Kyocera Proteus: o smartphone-conceito superdobrável que vira smartwatch

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Imagem: Display Central

Em geral, quando pensamos em flexibilidade, as primeiras marcas que vêm à mente são a LG e a Samsung, pois ambas utilizam muito dessa tecnologia em diversos produtos, como é o caso das TVs e dos smartphones. Entretanto, isso não significa que outras empresas também não estejam trabalhando com esse conceito.

Durante a CEATEC expo, a Kyocera prometeu levar o ideal de telefone flexível para outro patamar. O Proteus é um aparelho-conceito que faz mais do que simplesmente virar para os lados ou dobrar-se em dois. Na verdade, ele pode ser contorcido até dar a volta no pulso, permitindo assim que ele seja usado como um smartwatch – ou “smartbracelet”, se preferir.

Além disso, você também poderá curvar o dispositivo e prendê-lo ao redor de outros objetos, tais como o guidão da bicicleta, uma garrafa ou um copo. O Proteus terá sensores na parte de trás – algo semelhante ao que há no Apple Watch e no LG G Watch R – com monitor de batimentos cardíacos que só é acionado quando você prende o celular ao pulso.

O smartphone dos deuses

A ideia para o nome do aparelho foi tirada do deus grego Proteus, que era capaz de mudar de forma e comandava os sete mares. Um smartphone deformável é algo interessante, pois diminui as chances de a tela quebrar ou trincar. Além disso, o dispositivo pode ser preso em diversos objetos e até ser usado como um acessório de moda.

Segundo a desenvolvedora do produto, o Kyocera Proteus é capaz de assumir três formas. A primeira é a mais comum, ou seja, de um aparelho que pode ser segurado na mão. Já a segunda é a de um bracelete, que transforma o smartphone em um smartwatch – um bem largo, diga-se de passagem. A terceira é uma extensão da anterior, que possibilita que o dispositivo seja dobrado e “preso” a barras circulares ou objetos cilíndricos.

Ainda em desenvolvimento

Até o momento, o Proteus não é um produto completo e a própria companhia admite que ainda há uma lista com centenas de empecilhos que precisam ser contornados até que isso ocorra. O primeiro deles é o visor, pois, obviamente, esse tipo de aparelho precisa de uma tela flexível – espera-se que o smartphone utilize o modelo OLED sem borda.

Fora isso, a bateria é algo mais complicado, uma vez que exige uma opção balanceada entre força e formato. Além dos modelos flexíveis, outras opções seriam às segmentadas ou que utilizem geradores piezoelétricos que usam a energia cinética para alimentar o celular.

Exemplo de bateria flexível

A Kyocera também parece estar interessada na técnica de feedback tátil, principalmente em teclados que possuem memória de forma e que fiquem flácidos quando não estão em uso. Alguns desses problemas já têm solução de alguma maneira ou outra, entretanto ainda não é possível combinar tudo em um único aparelho que pode ser disponibilizado ao público.

Portanto, provavelmente você vai ter que esperar um pouco até poder brincar de Relógio Bate Enrola com o seu smartphone.

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