O composto anticongelante não é tão conhecido aqui no Brasil — obviamente, por causa do nosso clima. Ele costuma ser adicionado a diversos tipos de líquidos para reduzir o ponto de solidificação. Por exemplo, é comum colocá-lo em gasolina, álcool e diesel para evitar que eles se congelem durante invernos rigorosos.
Infelizmente, os compostos anticongelantes vêm, em sua maioria, dentro de embalagens que lembram bebidas isotônicas — além do cheiro e sabor doce. Por isso, quase 6 mil humanos e 90 mil animais são intoxicados todo ano ao ingeri-los.
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Contudo, essa história pode mudar. De acordo com pesquisadores do American Chemical Society, um novo anticongelante está sendo desenvolvido. Mais seguro, ele utiliza propilenoglicol em vez do etileno glicol, que é extremamente tóxico.
O composto orgânico mais seguro já é aproveitado em algumas funções industriais, porém não se sabia como usá-lo de forma 100% funcional em veículos. Agora, os pesquisadores descobriram que ao adicionar nanopartículas de metal ao propilenoglicol, eles podem criar algo que funciona nos automóveis atuais. E a descoberta ainda vai além: ela pode ajudar a construir carros mais eficientes no futuro.
Os pesquisadores da American Chemical Society ainda disseram que se a população começar a utilizar o novo composto anticongelante, os radiadores vão poder rodar com eficiência até 60% maior — além de diminuir o tamanho da peça automotiva e amenizar as emissões tóxicas.
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