Pagani dá o privilégio de nós humanos conferirmos o novo Huayra Roadster

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Uma das montadoras da “nova guarda” que mais se destacou na última década foi, sem dúvida alguma, a Pagani Automobili. Agora, a marca do argentino Horácio Pagani resolveu chocar os populares ao mostrar a sua joia que será exibida no Salão de Genebra 2017, que acontece daqui duas semanas: o Huayra Roadster... E o carro é simplesmente maravilhoso.

Não vá pensando que é “só um Pagani Huayra com o teto serrado”, não. As primeiras imagens mostram o novo Roadster com sua carroceria de fibra de carbono em um tom azul e suas curvas desenhadas com uma perfeição quase obscena, independente do ângulo que você olhe.

É sério. Olha só pra isso! O Huayra normal já é muito bonito, mas parece que a escola italiana de design conseguiu, mais uma vez, deixar um carro melhor ainda ao arrancar o teto dele:

Falando nisso, um dos grandes desafios dos engenheiros é fazer com que o carro conversível mantenha a rigidez da sua versão coupé. No caso de Horácio Pagani, foi um desafio duplo: além da rigidez, o CEO da montadora determinou que o roadster deveria ser também mais leve.

Horácio Pagani disse que o projeto foi o mais complexo feito até hoje pela empresa, o que fica evidente no design do veículo, e levou três anos para sair do papel

O executivo, diga-se de passagem, disse que o Pagani Huayra Roadster foi o seu projeto mais complexo já feito até hoje pela empresa – e, de alguma forma, isso fica bem evidente no design do veículo, tipicamente dramático e extremamente arrojado, com suas icônicas quatro saídas de escape centralizadas na traseira. Não é à toa que demorou três anos pra sair do papel.

Para conseguir a rigidez e a 1.200 kg necessários, o chassi foi desenvolvido utilizando um material híbrido entre fibra de carbono e titânio, chamado de Carbo-Triax HP52.

O teto removível vem em dois tipos: um de fibra de carbono com uma peça central de vidro, que lembra muito a versão coupé, ou então um de fibra de carbono e tecido que lembra bem mais os roadsters convencionais.

Nada convencional é o V12 bi-turbo da Mercedes-AMG que fica na parte de trás do Huayra e é o mesmo do coupé: ele gera 764 cavalos de potência e 101 kgfm de torque

Nada convencional, no entanto, é o V12 bi-turbo da Mercedes-AMG que fica na parte de trás do Huayra e é o mesmo do coupé: ele gera 764 cavalos de potência, 101 kgfm de torque e é combinado a um câmbio sequencial de sete marchas.

Nenhum dado oficial de performance foi divulgado ainda, mas a Pagani já antecipa que o Huayra Roadster será capaz de gerar até 1,8G de força nas curvas – valor que, segundo a montadora, é o maior registrado em veículos com pneus de rua.

Se você quiser um Huayra conversível, é até desnecessário falar que você precisa fazer uma reserva, no mínimo, considerável de grana: o valor do modelo começa em US$ 2,4 milhões, o que dá aproximadamente R$ 7,4 milhões sem considerar impostos e outras coisinhas.

Para o resto da humanidade, resta-nos apreciar essa obra de arte sobre rodas.

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