Pesquisador mexicano quer construir uma bateria de carga "infinita"

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Produto seria o fim dos carregadores de bateria (Fonte da imagem: Divulgação/LG)

Hora ou outra falamos no Tecmundo sobre as baterias dos nossos gadgets que, quando com muita sorte, duram dois dias. Ontem foi a vez de ganhar destaque a bateria japonesa que teria materiais mais resistentes, carregaria mais rápido de teria voltagem maior.

Hoje, descobrimos que um pesquisador mexicano chamado Arturo Herrera Solis pretende criar uma bateria que nunca vai precisar ser recarregada, apenas “iniciada”. Solis inclusive patenteou a tecnologia (registrada estranhamente na Rússia) e procura desenvolver métodos para tornar seu produto industrializável.

A bateria de Solis funcionaria basicamente a partir da reação da melanina com água. A melanina é um elemento presente na pele, nos pelos e na retina dos olhos de humanos, podendo ser produzida sinteticamente, que consegue quebrar moléculas de água liberando ainda cargas de energia. Não ficou claro como Solis pretende capturar essas cargas em sua bateria, mas elas seriam a fonte da energia do dispositivo.

Autossuficiente

Para recarregar sozinha, a bateria do mexicano contaria novamente com a melanina. Esse componente, além de quebrar as moléculas de água, consegue também juntar átomos de hidrogênio e oxigênio naturalmente, o que acaba por ser água novamente. Essa água, por fim, voltaria a ser desmantelada pela melanina e liberaria energia no processo mais uma vez.

Com isso, teríamos um ciclo autossuficiente com um número de ciclos incalculável. O que resta agora para produzir a tal bateria é uma forma de controlar as reações da melanina com a água dentro de dispositivos compactos e, o mais importante, aproveitar a energia liberada.

Fora isso, como se trata apenas de uma patente registrada, a velha ladainha se repete por aqui. Não há como determinar se algo chega ou não ao mercado em breve a partir desse ponto prévio do registro para proteção de propriedade intelectual. Por isso, podemos esperar alguns anos até que uma coisa desse tipo apareça em nossos smartphones, por exemplo.

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