As 5 piores mídias de armazenamento da História

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Hoje em dia, as pessoas têm a sua disposição diversas mídias de armazenamento capazes de guardar uma boa quantia de dados que é transportada para diferentes lugares — algo que facilita o trabalho de muita gente. Como bons exemplos, podemos citar os pendrives, cartões de memória e HDs externos.

Acontece que, para a tecnologia chegar ao estágio em que ela se encontra hoje, muitas mídias um tanto quanto problemáticas foram inventadas. Pensando nisso, o pessoal do site Extremetech montou uma lista com os piores produtos que já chegaram ao mercado, sendo que nós, do TecMundo, separamos os top 5.

Você vai conhecer mídias ruins de serem utilizadas, com grande chance de não gravarem o conteúdo desejado e com um resultado final que não agradava muito — apesar disso, a maioria delas foi essencial para o desenvolvimento do armazenamento de dados. Ficou curioso? Então, continue lendo este artigo.

Enorme e delicado...

Se você já assistiu a muitos filmes de época, é bem provável que tenha visto pelo menos uma vez um gravador de rolo. Esses equipamentos eram grandes, cheios de botões e utilizavam dois rolos (um deles magnético) para gerar apenas uma cópia de qualquer som que seja. O problema é que o processo de trabalho era realmente delicado — qualquer imprecisão estragava toda a gravação — e o resultado ainda contava com muitos ruídos.

Apesar de todos esses problemas, os gravadores de rolo foram o começo do desenvolvimento das fitas cassete.

Assopre a fita

Na década de 1990, a Sony e a Sega ofereceram ao público consoles que utilizam CDs para rodar os jogos, o que atraiu muita gente. O problema da Nintendo é o fato de que ela não acompanhou essa evolução e continuou trabalhando com cartuchos para o Nintendo 64. Esses componentes guardavam menos dados do que os pequenos discos e eram bem mais caros de serem produzidos (uma diferença de US$ 1 para US$ 15).

Esses problemas de produção e o pouco apelo que os cartuchos tinham perante os compradores fizeram com que a Nintendo perdesse a liderança do mercado de games. A empresa até mesmo perdeu a franquia Final Fantasy para a Sony. Atualmente, essa tecnologia se transformou e é utilizada em consoles de mão, mas em um tamanho menor e solucionando a questão de pouca memória.

Substituição que falhou

Os disquetes de 3,5 polegadas fizeram sucesso por muitos anos, mas na década de 1990 substitutos começaram a surgir. Um deles era o sistema Zip Drive, que tinha 100 MB de capacidade de armazenamento (70 vezes a de um disquete “normal”) e um tempo de busca de 28 milissegundos.

O problema é que esse produto tinha todos os defeitos dos antigos disquetes — como lerdeza do processo de trabalho e uma manipulação um tanto quanto truncada — e ainda custava US$ 20, o que era bem caro para a época. Além de tudo isso, essa tecnologia não podia competir com as facilidades e capacidade de armazenamento de um CD, de modo que o Zip Drive simplesmente fracassou.

As famosas fitas

Hoje em dia, é raro encontrar uma casa que ainda utilize o formato VHS para gravar seus programas preferidos ou para assistir a filmes. No entanto, principalmente na década de 1980, essa tecnologia era realmente popular. E, por mais estranho que isso pareça, ela não era realmente boa. Isso porque as “fitas” apresentavam uma qualidade baixa de imagem, os vídeos cassetes costumam danificar as fitas (e você perdia toda a gravação), além de ser necessário rebobinar tudo que era assistido.

Por conta disso, o VHS foi “morrendo” aos poucos com o surgimento de tecnologias que o substituíram de forma um tanto quanto rápida — principalmente porque muita gente já estava bem irritada com as fitas.

Uma guerra de alta definição

Há praticamente dez anos atrás, o HD-DVD e o Blu-Ray estavam competindo para ver qual tecnologia de armazenamento de alta definição iria dominar o mercado. Acontece que o HD-DVD se mostrou bem pior do que o seu competidor em diversos quesitos. Para começar, esse recurso tinha uma capacidade de guardar 15 GB, sendo que o Blu-Ray aceitava o dobro e ainda podia trabalhar em camadas, impedindo o uso de diversos discos.

Para piorar, grandes empresas escolheram trabalhar com o Blu-Ray por conta da capacidade de ele trabalhar com bloqueios de região e também pelo fato de que não era necessário trabalhar com todos os codecs de um HD-DVD, como Dolby Digital Plus e Dolby TruHD. Sendo assim, você já pode imaginar quem ganhou esta batalha, certo?

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