AVG lança nova ferramenta de segurança e apresenta relatório sobre o cibercrime

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Na última quarta-feira (21 de setembro), em São Paulo, a AVG Technologies promoveu uma coletiva de imprensa para a divulgação do antivírus AVG Business Edition 2012, voltado para micro, pequenas e médias empresas.

Para o lançamento dessa ferramenta no Brasil, a empresa de segurança fundada na República Tcheca trouxe Tony Anscombe, embaixador mundial da AVG. Além de contar as novidades do produto de proteção, o executivo apresentou relatórios com o cenário do cibercrime, que está em ampla ascensão.

O Tecmundo esteve presente no evento e traz para seus leitores o que de melhor aconteceu nesse lançamento.

O cenário do cibercrime

De acordo com o relatório da AVG Technologies, os crimes cibernéticos tiveram uma explosão nos últimos anos, tanto em seu tamanho como complexidade. Conforme comentado por Tony Anscombe, esse aumento de ataques virtuais, aliado à desatenção de usuários mais jovens, está provocando prejuízos inestimáveis, chegando a colocar vidas em risco.

Segundo pesquisa realizada no mês de agosto com 7 mil usuários da França, Alemanha, Itália, Polônia, Rússia, Reino Unido e República Tcheca, os cibercriminosos e os malwares estão cada vez mais sofisticados, dificultando a detecção das invasões. Além disso, as pessoas estão se preocupando menos com a proteção dos seus dispositivos, os quais cada vez mais permanecem conectados à internet.

Tal combinação de fatores propiciou um amplo crescimento dos crimes virtuais – um cenário desastroso para a segurança dos internautas. O estudo apontou que a principal brecha em uma cadeia de segurança não é responsabilidade da tecnologia, mas sim do usuário displicente.

Falha humana

Alguns dados da pesquisa revelada são alarmantes. Por exemplo, entre os europeus entrevistados, um terço não atualiza o software que utiliza como proteção do computador. Com essa deixa, os cibercriminosos acharam um caminho mais eficiente de agir: explorar a falha humana em vez dos erros das máquinas.

“Está cada vez mais simples se tornar um cibercriminoso. É possível comprar malwares facilmente pela internet e, caso seja criada uma vacina para o ataque, o responsável pela venda pode até modificá-lo para que seja novamente eficiente”, explicou Anscombe.

O relatório apontou que a chamada geração Y, a qual teve a oportunidade de crescer com o desenvolvimento de uma consciência sobre as ameaças virtuais, é a que apresenta o maior índice de imprudência. Segundo o levantamento, quase metade dos ingleses que possuem de 18 a 35 anos mantém os antivírus do PC desatualizado.

“Se essas pessoas continuarem a se comportar dessa forma, poderemos testemunhar um desastre em forma de cibercrime, que afetará não apenas os usuários pessoais, mas também empresas e governos”, comentou Mariano Sumrell, diretor de marketing da AVG Brasil que também participou da coletiva.

A visão das pequenas e médias empresas

Em outro levantamento, realizado pela GfK Group (renomada companhia de pesquisas de mercado) com mil micro, pequenas e médias empresas dos EUA e Reino Unido, foi comprovado que as PMEs perderam US$ 15 milhões de receita devido a violações de segurança.

Além disso, as organizações gastaram cerca de US$ 7,2 milhões com a manutenção ou substituição de hardware. Entre as atividades necessárias para reparar os danos das falhas de segurança, as empresas despenderam 30 milhões de horas de trabalho.

O cenário econômico global incerto também está influenciando na propagação de programas maliciosos. Segundo esse relatório, nos EUA as organizações estão investindo 15% a menos em tecnologias da informação, enquanto no Reino Unido essa taxa alcança os 17%. Em contrapartida, o consumo de dispositivos móveis está aumentando consideravelmente. No universo de instituições estudadas, uma em cada dez empresas já utiliza tablets – uma quantia três vezes maior do que o apurado em 2010.

Outro dado interessante é que a cada cinco organizações, pelo menos uma tem algum aparelho com Android. Apesar dessa maior interação com dispositivos portáteis, quase três quartos das PMEs não acreditam que o uso desses equipamentos móveis representa uma ameaça à segurança de suas informações.

Ainda de acordo com a pesquisa da GfK Group, as pequenas e médias empresas reconhecem o poder das mídias sociais no mundo dos negócios. Pelo levantamento, mais de um terço possui perfil nas principais redes sociais, como Facebook, Twitter e LinkedIn.

Para finalizar os dados apresentados, uma informação preocupante: apenas metade das empresas entrevistadas considera a segurança da informação como algo importante para suas atividades rotineiras. Entre as organizações que afirmaram o interesse em se proteger, 58% disseram que estão preocupadas com a perda de informações dos clientes, Engenharia Social ou roubo de identidade dos funcionários.

No Brasil

Em território tupiniquim, o cenário não foge ao contexto mundial. No Brasil, os ataques virtuais também estão apresentando um crescimento acelerado. Atualmente, a grande ameaça para os internautas brasileiros é a chamada Engenharia Social, que envolve técnicas para ludibriar o usuário – como a reprodução maliciosa de serviços online fidedignos para apanhar dados dos navegantes desatentos. Mais uma vez, fica clara a intenção dos cibercriminosos em explorar a falha humana.

Um dos principais ataques executados em nosso país acontece contra home bankings. Devido a isso, os bancos que atuam aqui chegam a gastar R$ 450 milhões por ano com o mais variado tipo de fraudes. Por isso, as instituições financeiras andam investindo pesado (não foram apresentados valores concretos) no combate aos ataques virtuais.

Outro problema muito comum é a disseminação de antivírus falsos. Esses aplicativos fingem realizar uma varredura no PC e apontam a presença de diversos malwares. Ao contrário de programas reais, esses softwares falsários cobram pela limpeza da máquina – sem contar a grande possibilidade deles infiltrarem arquivos infectados no computador. De acordo com a explanação de Tony Anscombe, os novos softwares da AVG são capazes de identificar e bloquear esse tipo de ataque.

Visando outras plataformas

Durante a palestra, Tony Anscombe deixou claro que os cibercrimes não são mais uma exclusividade do Windows. Para o embaixador da AVG, os usuários de outras plataformas estão desprotegidos e não estão se dando conta. Conforme apontado, os usuários do Mac podem ser os mais prejudicados no novo contexto dos ataques virtuais, pois estão desacostumados com o perigo constante da vida online.

“As plataformas Apple são muito fáceis de serem invadidas. Como o número de usuários está crescendo exponencialmente, a chance de ganhos com sua invasão está atraindo muitas pessoas mal-intencionadas. Os usuários não conhecem esses perigos e chegam até a achar curioso, muitos se acham invencíveis. É preciso educar o mercado no sentido de que a proteção é necessária”, aconselhou o executivo.

Os aparelhos móveis são um novo caminho para o deleite dos criminosos virtuais. Com a evolução de hardware, funcionalidades e conectividade, os smartphones deixaram de ser meros telefones e se tornaram “computadores” de pequeno porte.

Entretanto, os usuários não perceberam que esses aparelhos os colocam em situações tão vulneráveis como qualquer PC. Com o uso mais frequente dos celulares para transações bancárias, dados sigilosos e até mesmo dinheiro poderão ser roubados via simples mensagens de texto.

O perigo está rondando o Android

Entre as plataformas móveis, o Android é a que tem ganhado maior notoriedade nos últimos meses. Com a popularização do sistema operacional da Google, que já demonstrou grande potencial de vendas, e levando em consideração que tais aparelhos oferecem os mesmos riscos de infecção que os computadores, as ameaças devem se tornar mais fortes e constantes.

Coletando dados de mais de 120 milhões de participantes da comunidade AVG, a empresa de segurança identificou as ameaças mais recentes e pôde obter uma avaliação geral sobre a segurança online. Clique aqui para acessar o relatório na íntegra (em inglês).

“Tivemos duas notícias, uma boa e uma ruim. A boa é que os cibercriminosos, pelo menos até agora, não foram muito criativos e não inovaram na maneira de atacar nossas comunidades, sites e redes. A má é que eles não precisam necessariamente de criatividade, já que a maioria dos ataques não foi inovado, mas sim, aprimorado. Ou seja, sai a criatividade e entra a eficiência”, comentou Mariano Sumrell.

(Fonte da imagem: Divulgação/Google)

Devido a esse contexto, há a expectativa de que 2011 seja o ano dos malwares voltados para o Android. Do outro lado, a gigante de Mountain View busca corrigir as brechas da sua plataforma que podem ser exploradas pelos hackers e crackers. Entretanto, de nada adianta o esforço da desenvolvedora se o usuário não atualiza o software.

Nesse sentido, a empresa de segurança da República Tcheca oferece o AVG Mobilation, uma proteção para quem possui dispositivos com Android. Esse programa permite a varredura do aparelho atrás de vírus já infiltrados e o monitoramento de dados em tempo real.

A proteção da AVG

Nesse cenário um tanto quanto conturbado e muito perigoso, a AVG procura desenvolver ferramentas para que os usuários possam se proteger dos ataques maliciosos. Na coletiva da última quarta-feira, a empresa de segurança anunciou a versão 2012 do seu antivírus AVG Business Edition, o qual tem grande utilidade para empresas de pequeno e médio porte.

O aplicativo promete uma proteção mais robusta que o seu antecessor, com recursos amigáveis e uma atuação mais veloz e leve. "A AVG acredita que as pequenas empresas necessitam mais do que uma versão reduzida de um software de segurança: precisam de um software desenhado especialmente para elas", explicitou Tony Anscombe.

Conforme comentado durante a palestra, os diferenciais do AVG Business Edition 2012 são sua velocidade de operação, nível de proteção e economia de custos e tempo – características que permitem aos colaboradores se concentrar nas tarefas rotineiras com menos preocupação. Assim como outros produtos da marca, o antivírus apresentado consome menos memória e recursos do PC graças a um método de escaneamento inteligente.

(Fonte da imagem: Reprodução/AVG Brasil)

"Mais do que nunca, as empresas precisam estar cientes que o potencial de impacto do crime cibernético não deve ser subestimado. Com a nossa dependência crescente da tecnologia da informação, não proteger uma empresa pode significar o fim do negócio", acrescentou JR Smith, CEO da AVG Technologies.

Arma para os internautas

Segundo pesquisa da AVG Technologies, os usuários de computador têm três pontos de frustração durante sua experiência com seus equipamentos: falhas de segurança, lentidão na operação do PC e navegação arrastada. Em muitos casos, o problema não está somente no hardware, mas também na manutenção errônea da máquina.

Para os internautas mais exigentes, a organização disponibiliza o AVG Internet Security 2012. Hoje, a marca protege mais de 98 milhões de usuários no mundo todo. Com isso, são bloqueadas 240 novas ameaças por minuto. O volume de dados enviados anonimamente pelos internautas chega a alcançar 1,5 bilhões de arquivos verificados nas nuvens todos os dias.

Entretanto, não nos interessa que os servidores das empresas de segurança tenham uma demanda gigantesca de análises de softwares potencialmente maliciosos. O que os usuários querem é velocidade!

Nesse sentido, a AVG tenta tornar suas ferramentas cada vez mais velozes. Conforme informado durante a coletiva, a versão 2012 do antivírus ocupa 45% menos espaço no disco de armazenamento, pode ser até 50% mais leve e chega a consumir 20% menos recursos da máquina (como memória RAM e processamento) do que a sua antecessora.

Você gosta de assistir a vídeos na internet? Saiba que diariamente 100 milhões de pessoas assistem a 1,3 bilhões de gravações nos quatro cantos do planeta. Em um ambiente extremamente dinâmico como é a web, se o conteúdo demorar para carregar, o internauta não pensa duas vezes e fecha a página.

Pensando nisso, a empresa desenvolveu um recurso de aceleração para o carregamento de vídeos. A ferramenta pode tornar esse processo até 50% mais rápido, afirmou Anscombe. A interface com menos botões e mais intuitiva deve tornar a utilização do software mais agradável do que nas versões antigas.

Hoje, uma boa parcela dos usuários permanece conectada o tempo todo, mantendo dezenas de páginas abertas no PC. Com isso, o navegador dispensa mais recursos e fica lento. Para essas situações, o antivírus da AVG conta com um sistema que avisa quando o browser está sobrecarregado, permitindo a sua reinicialização.

Questionado sobre a diferença e a eficácia entre as versões paga e gratuita, o executivo garantiu que o nível de detecção de malwares é o mesmo. O que muda é a chave de proteção, ou seja, os recursos a mais que o produto licenciado oferece. Para usuários convencionais, aqueles que apenas navegam pela web, o AVG Anti-Virus Free é mais do que suficiente.

Assim, preocupando-se com a integridade da vida online de seus usuários, a AVG prega a “Peace of Mind to our Connected World”, ou “Paz de Espírito para nosso Mundo Conectado”. Obviamente, para que isso seja realmente alcançado, é preciso que haja uma harmonia entre tecnologias de proteção e conscientização dos usuários.

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