Teardown dos Android Wear indica que Snapdragon 400 usa só um núcleo

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Imagem: AnandTech

A primeira leva de smartwatches com Android Wear já está aí. Logo, significa que é hora de sites como o AnandTech desmontarem os aparelhos para conferir o que seu hardware esconde.

Primeiro, temos o LG G Watch. O relógio, segundo a empresa, é extremamente fácil de desmontar: basta retirar os quatro parafusos Torx T5 para chegar ao interior do aparelho. Como é possível perceber na terceira e na quarta foto da galeria abaixo, o G Watch possui uma vedação de borracha que o ajuda a ser resistente à água e poeira.

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Mais dois parafusos e a placa está completamente solta da carcaça, dando acesso aos componentes restantes, com destaque para o chip SoC. Assim como já havia sido revelado, o G Watch vem com um chip Qualcomm APQ8026 (também conhecido como Snapdragon 400), que possui um Cortex A7 quad-core e uma GPU Adreno 305.

Já no Gear Live temos uma configuração um pouco mais compacta, que compensa sendo proporcionalmente mais complexa. Aqui encontramos uma segunda camada sobre a placa lógica principal (confira a galeria abaixo para ver a diferença); de resto, o hardware é praticamente idêntico, com o mesmo Snapdragon 400 presente.

Poder reduzido

Como notamos acima, os aparelhos Android Wear vêm com um hardware bem poderoso, que se deve, em grande parte, ao processador Snapdragon 400. Mas para que a empresa está utilizando tanta potência em aparelhos que não precisam de tanto desempenho?

A resposta veio com alguns reviews recentes de outros sites que já colocaram as mãos no aparelho. Segundo o Phone Arena, os testes de desempenho dos Android Wears indicam que o processador teria sido escolhido apenas por ser o mais fácil de integrar (possivelmente por ter sido usado pela Google como o modelo de referência).

Para diminuir o gasto desnecessário de potência, porém, o poder dos processadores teria sido diminuído, de maneira que estes estariam trabalhando com apenas um núcleo.

Testes de benchmark viriam para reforçar a teoria. Isso porque os resultados de análises com essas ferramentas teriam sido idênticos tanto ao usar um núcleo ou múltiplos deles – o que só seria possível se o Snapdragon 400 dos aparelhos estivesse limitado a funcionar com apenas um núcleo.

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