Com medo de terroristas, Sony cancela estreia do filme "A Entrevista"

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O grupo hacker ainda não identificado que provocou o caos na Sony Pictures ao roubar emails, roteiros e vazar filmes inteiros conquistou mais uma vitória na guerra contra a produtora. O estúdio anunciou o cancelamento do lançamento do filme "A Entrevista" ("The Interview"), grande alvo de crítica por parte dos criminosos envolvidos.

Os hackers alegaram que, se o filme fosse exibido nos cinemas na data programada, o mundo ficaria "repleto de medo". A mensagem sugere até uma comparação com os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Recentemente, a Coreia do Norte foi apontada como a principal envolvida na encomenda do ataque inicial aos servidores.

As ameaças deram certo: a distribuidora cancelou a estreia de "A Entrevista" nos cinemas dos Estados Unidos (ela aconteceria em 25 de dezembro) e no resto do mundo. A empresa não fala nem mesmo nos planos de lançar o longa-metragem em mídia física ou digital. Segundo a Variety, a Sony Pictures emitiu um comunicado afirmando que o estúdio está "profundamente entristecido" com o ocorrido.

A empresa afirma que, apesar da medida, ainda luta "por nossos diretores e a liberdades de expressão de cada um". Anteriormente, as cinco principais cadeias de cinema dos Estados Unidos já haviam cancelado a estreia por conta própria. No Brasil, o filme estava previsto para chegar aos cinemas em 29 de janeiro e, segundo a Sony Pictures, a estreia também está cancelada por tempo indeterminado.

Estrelado por James Franco e Seth Rogen, o filme é uma grande piada com a Coreia do Norte. Na trama, um jornalista e um produtor de televisão acabam contratados para assassinar o ditador do país asiático, Kim Jong-un, que é retratado da forma mais caricata possível na produção.

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