Dados publicados tornam situação da Sony Pictures ainda mais catastrófica

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Temos falado nesta semana sobre o ataque de crackers à Sony Pictures, em que mais de 100 TB de conteúdo foram roubados, incluindo filmes ainda inéditos, um piloto do criador de Breaking Bad e dados confidenciais. Porém, tudo indica que o buraco é mais embaixo e que a Sony teve várias senhas roubadas.

Aparentemente, documentos do Word, PDFs e planilhas continham milhares de passwords para logins, contas financeiras e serviços da web, incluindo perfis oficiais da companhia nas redes sociais.

Uma infinidade de contas e serviços afetados

Os próprios criminosos publicaram na internet a lista com os vários documentos com as extensões mencionadas. Guardados em um diretório chamado “Password”, vários dos 139 arquivos foram nomeados com o mesmo título.

Apesar de várias dessas senhas serem relacionadas a dados de funcionários, outras envolvem mídias sociais de filmes como “Os Caça-Fantasmas”, “A Mentira” e “A Rede Social”. Como se não fosse possível piorar, há no meio também usuário e senha de serviços financeiros como Lexis/Nexis e Bloomberg — contas que representam movimentação mensal de dezenas de milhares de dólares — e de contas vinculadas ao Amazon, Variety e FedEx.

O pior de tudo é que esses dados não apenas estão em poder dos crackers, mas também foram disponibilizados via torrent para qualquer curioso que quisesse ver, e isso, infelizmente, inclui criminosos digitais de todos os tipos ao redor do mundo.

Rumores sobre os responsáveis

Duas pessoas foram presas em Londres, acusadas de ter parte na situação e ainda há relatos que mencionam a possível participação de alguns funcionários da própria empresa no crime. Algumas suspeitas indicam que os envolvidos estão ligados ao governo da Coréia do Norte — devido aos códigos em coreano—, mas ainda não há confirmações disso.

Porém, uma teoria que reforça a especulação foram as ameaças recebidas do país através de um porta-voz por causa do filme “A Entrevista”, com James Franco e Seth Rogen, que conta a história de um jornalista que tenta matar o ditador Kim Jong Un.

Oficialmente, a Coréia do Norte nega qualquer envolvimento com o ataque, dizendo que essas especulações são “outra invenção atingindo o país”. Um dos diplomatas declarou: “A publicidade de meu país diz que vai seguir as normas internacionais banindo hacking e pirataria”.

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