Disney priorizará serviços de streaming para amenizar prejuízos

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Imagem: https://disney.com.br/

Na segunda-feira (12), a Disney anunciou uma reorganização de negócios que envolve a priorização de investimentos em serviços de streaming. A companhia foi duramente afetada durante o período de isolamento social, devido à pandemia de covid-19, uma vez que precisou manter seus parques temáticos fechados, além de interromper a produção de conteúdo, a transmissão de esportes ao vivo e a realização de cruzeiros.

A nova estratégia da Disney abrange a criação de uma nova divisão, chamada Distribuição de Mídia e Entretenimento, que será responsável pela distribuição de todo o conteúdo produzido pela empresa e sua monetização.

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O novo departamento vai gerenciar três grandes grupos de criação de conteúdo:

  • Estúdios – Especializado na criação de conteúdo de filmes e algumas séries especiais da marca, com base nas franquias que são exibidas nos cinemas, incluindo Disney+ e outros serviços de streaming da empresa;
  • Entretenimento Geral – Esse grupo vai se concentrar na criação de conteúdos originais para séries de entretenimento geral, mas com foco para a TV, com a exibição a partir dos canais abertos e fechados da companhia;
  • Esportes – Responsável pela geração de conteúdo relacionado a esportes, como programas de notícias e transmissões ao vivo, que serão exibidos em canais via cabo.

Disney vai focar em serviços de streaming em 2021.Disney vai focar em serviços de streaming em 2021.Fonte:  Disney/Divulgação 

Streaming é a luz no fim do túnel

Recentemente, alguns investidores pediram à Disney que encerrasse seus dividendos anuais e reinvestisse esses US$ 3 bilhões em streaming. No comunicado emitido ontem (12), a companhia não cita uma alteração diretamente ligada a esse contexto.

Ainda assim, é nítido que a companhia vai transformar suas plataformas de streaming no foco de seus negócios, o que deve ocorrer já a partir do primeiro trimestre fiscal de 2021.

No último balanço divulgado pela Disney, referente ao terceiro trimestre do atual ano fiscal, a companhia anunciou um prejuízo de US$ 3,5 bilhões, devido à interrupção de diversos serviços na maior parte do primeiro semestre de 2020.

Já a reestruturação anunciada na segunda-feira fez as ações da empresa terminarem o pregão do dia com alta de 5%.

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