IBM: a maior indústria de patentes do mundo

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(Fonte da imagem: Reprodução/IBM)

Em janeiro deste ano, a Google comprou mais de 200 patentes de tecnologia da IBM. Em março, foi a vez do Facebook: 750 patentes. Por mais que os números impressionem, eles não são nada se comparados com a propriedade intelectual que a empresa possui. Em 2012, a IBM foi considerada, pela 19ª vez consecutiva, como a empresa que mais possui patentes registradas nos Estados Unidos, somando mais de 6,1 mil delas.

Para comparar, a segunda colocada da lista, a Samsung, possui 4,9 mil patentes registradas, enquanto que a Microsoft tem “apenas” 2,3 mil. A IBM conta até mesmo com uma parte do seu site dedicado ao comércio de propriedade intelectual, cobrindo áreas que vão desde a agricultura até medicina e transporte, sem deixar de lado, é claro, o uso da tecnologia.

E de acordo com o jornal Brasil Econômico, esse é um mercado altamente rentável para a companhia, rendendo cerca de US$ 6 bilhões (R$ 12,1 bilhões) anuais à IBM. Toda essa base de ideias inovadoras foi criada por mais de 7 mil inventores que residem em 30 países diferentes, sendo que 22% deles são dos Estados Unidos.

Exemplos de patentes

Entre as patentes registradas nos últimos anos estão o desenvolvimento de um sistema de simulação computadorizada do cérebro capaz de imitar os sistemas cognitivos e a função do córtex cerebral e pesquisas sobre membranas usadas para a purificação de água.

Além disso, há também o projeto de um sistema que possa identificar se uma criança não está sendo esquecida no banco traseiro do carro. Usando etiquetas RFID, o automóvel seria cpaz de soar um alarme ou acionar o serviço de emergências da cidade caso detectasse a presença de um bebê por muito tempo dentro de um veículo fechado.

Outra patente diz respeito aos call centers espalhados pelo mundo. Com a globalização e terceirização de serviços, é comum ter pessoas de diferentes lugares atendendo às ligações realizadas por clientes. Assim, para evitar problemas de comunicação, um software da IBM seria capaz de identificar o sotaque da pessoa que está ligando e, com base nisso, redirecioná-la para um atendente que faça parte do mesmo grupo linguístico dela.

E você? Tem alguma ideia para vender à IBM?

Fontes: IBM, Brasil Econômico

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