A realidade virtual está chegando às salas de aula do Brasil

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Imagem: TecMundo

A realidade virtual é uma das principais tendências no mercado de tecnologia — quase todas as grandes empresas que trabalham no desenvolvimento de dispositivos móveis, como a LG, a Samsung e a Google, estão reservando suas fatias nesse segmento. E, pelo andar da carruagem, podemos concluir também que os óculos VR também serão extremamente úteis para uso educacional.

O TecMundo esteve presente hoje (20) na edição 2016 da Bett Brasil Educar, feira organizada em São Paulo capital e que visa discutir inovações na área da educação. Tivemos a oportunidade de constatar que várias empresas nacionais estão apostando alto nessa tecnologia, oferecendo soluções que prometem tornar a experiência do aluno na sala de aula muito mais interativa, divertida e imersiva.

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Esse é o caso, por exemplo, da Beenoculus, startup que nasceu com o pretexto de comercializar um óculos de realidade virtual acessível e resistente — já falamos sobre ela anteriormente nesta matéria dedicada. De acordo com representantes da marca, porém, seus esforços sempre estiveram direcionados à área educacional, e é nela que a corporação planeja investir agora que seu hardware já está consolidado no mercado.

O Beenoculus, óculos de realidade virtual da startup de mesmo nome

Investimento que vale a pena

A ideia é que os estudantes possam realmente mergulhar nos assuntos estudados

Por R$ 105 mil, qualquer instituição de ensino pode adquirir um kit contendo 40 unidades do Beenoculus, a mesma quantidade de celulares e um banco de dados com conteúdos imersivos criados pela própria empresa para serem usados na sala de aula — isso inclui um documentário em 360 graus sobre a tragédia em Mariana, visitas virtuais a museus e assim por diante. Há também um kit mais acessível, com apenas 20 óculos VR.

A ideia é que os estudantes possam realmente mergulhar nos assuntos estudados com orientação dos educadores. Se um professor pede que que seus alunos criem uma redação a respeito do acidente em Minas Gerais supracitado, por exemplo, eles terão um repertório de informações muito maior caso realmente “visitem” o local do ocorrido através de VR em comparação com uma simples leitura de um livro ou de uma revista.

A solução da Positivo

Outra empresa que anda investindo nesse segmento é a Positivo, através de seu núcleo de Tecnologia Educacional. A companhia desenvolveu o Na Real, plataforma composta por cinco óculos de realidade virtual (fabricados por uma empresa curitibana parceira) e dez dinâmicas imersivas que abordam temas importantes para a sociedade contemporânea, incluindo mobilidade urbana, poluição, drogas e doenças causadas pelo Aedes aegypti.

Óculos da solução Na Real, da Positivo

São vídeos curtos através dos quais os alunos podem consumir mais informações sobre os assuntos discutidos na sala de aula. Da mesma forma, os professores têm acesso a um ambiente online que reúne materiais de orientação sobre como usar a realidade virtual de forma mais efetiva em suas classes. Diferente da solução da Beenoculus, o Na Real não acompanha smartphones e custa cerca de R$ 6,9 mil para as escolas.

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