Smartphone: comprar com tela grande ou não? Eis a questão [opinião]

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Em se tratando de celulares, os “tijolos” estão de volta. Calma, não estamos falando daqueles modelos que eram vendidos no início da década de 90, quando a telefonia celular começou a chegar ao Brasil. Contudo, a cada nova geração de aparelhos, podemos perceber um leve aumento em seu tamanho, em especial nas especificações de tela.

Embora a espessura e o peso sejam cada vez menores, as telas dos smartphones, que em determinado momento no passado tinham tendência a serem cada vez mais minúsculas, passaram a crescer e hoje, se ignorarmos o Galaxy Note, podemos contar com modelos com telas de quase 5 polegadas.

Telas pequenas estão ficando no passado. (Fonte da imagem: Divulgação/Motorola)

Mas, afinal, até que ponto essa evolução está próxima de chegar a um limite aceitável? Será que ainda há espaço para tamanhos maiores sem que se perca a praticidade de manuseio ou o melhor mesmo é que os tamanhos atuais, entre 4 e 4,7 polegadas, sejam mantidos para sempre como padrão dos aparelhos?

Quando menos é mais

Praticidade e mobilidade. Por um lado, há uma corrente com um grande número de usuários que defende aparelhos compactos e fáceis de serem colocados em qualquer lugar. Esses consumidores são adeptos dos modelos com telas que vão de 3 a 4 polegadas, muito comuns ainda nos aparelhos que possuem teclado físico e na maioria dos smartphones, excluindo-se os de última geração.

(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)

Os defensores dessa linha de design apontam o fácil manuseio como um dos diferenciais. Anatomicamente, segurar um aparelho com tela pequena é muito mais confortável do que manter em mãos aqueles com tela maior. O movimento dos dedos, indo da base da tela até o topo, também cobre toda a superfície, de forma que é possível ser mais ágil em algumas situações.

Contudo, com telas de resolução cada vez maior, é bem provável que você não se sinta à vontade diante do celular quando estiver lendo um livro ou mesmo jogando algum game. Por outro lado, o bolso de sua calça ou da sua camisa vai ficar confortável enquanto você carregar o celular por aí.

Quanto maior a tela, melhor

Não importa o tamanho, o que importa é a qualidade da imagem na hora de executar um aplicativo. Para os defensores dos aparelhos com tela maiores do que 4 polegadas, a maneira como você segura o produto ou ainda se ele ficará espremido no seu bolso não faz diferença alguma.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Vale tudo para poder jogar os últimos lançamentos em games para celular com a maior e melhor resolução possível. Em alguns casos, como constatamos em nossa análise do Samsung Galaxy S3, a pegada do aparelho pode até se tornar desconfortável e pouco anatômica, mas ainda assim é quase um consenso que, na hora de utilizar o produto, o ganho de qualidade é expressivo.

Contudo, problemas como esses parecem mínimos diante de uma demanda cada vez maior de aparelhos com algumas polegadas a mais. Na onda do aumento das telas, até mesmo a Apple, que costuma ser referência em design no mercado, muito provavelmente terá que se adaptar às novas necessidades, aumentando um pouco o tamanho da tela na próxima versão do iPhone.

Afinal, o que é melhor?

No momento, a discussão em torno do tamanho da tela é muito mais uma questão de gosto pessoal do que qualquer outra coisa. Afinal, ainda é possível comprar um smartphone de qualidade com tela maior ou menor do que 4 polegadas sem muitas preocupações.

Contudo, se a tendência no aumento de telas permanecer, muito em breve poderemos estar diante de uma geração “defasada” de telas pequenas, limitando o consumidor que queira um aparelho novo apenas aos smartphones com tela acima de 4 polegadas.

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Há um limite para o tamanho das telas nos smartphones? Qual é o tamanho de tela que você considera ideal para o seu aparelho? Queremos saber a sua opinião sobre o assunto.

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