Yahoo está sendo investigada por abafar invasões hackers por anos

1 min de leitura
Imagem de: Yahoo está sendo investigada por abafar invasões hackers por anos
Imagem: CNN

Adquirida pela operadora Verizon e prestes a mudar o próprio nome para Altaba, a Yahoo ainda tem alguns esqueletos para tirar do armário antes de poder seguir em frente sem problemas. De acordo com informações recentes do Wall Street Journal, a antiga empresa de internet está sendo investigada pela Securities and Exchange Commission (SEC) sob acusação de abafar vazamentos de dados por anos antes de anunciá-los ao público.

Tudo começou em agosto do ano passado, quando surgiram relatos de que um hacker estava vendendo mais de 200 milhões de credenciais de acesso da Yahoo, o que motivou a empresa a revelar, no mês seguinte, que havia sofrido um grande ataque em 2014 – afetando 500 milhões de usuários. Depois disso, em dezembro, a companhia anunciou que mais 1 bilhão de contas haviam sido comprometidas por uma brecha nos idos de 2013.

A empresa vinha abafando o roubo de informações pelo mesmo desde 2014

Com todas essas informações sendo reveladas subitamente no ano passado, a SEC quer que a Yahoo explique porque abafou as vulnerabilidades por tanto tempo antes de as trazer a público. De acordo com relatos, alguns funcionários da Yahoo tomaram conhecimento dos vazamentos de informações já em 2014, mas optaram por permanecer em silêncio.

Segredos custam caro

Entre os dados roubados pelos hackers estão nomes, endereços de email, números de telefone, datas de nascimento, senhas codificadas e conjuntos de pergunta e resposta de segurança. Segundo reportagens, o pacote com um bilhão de credenciais foi vendido na Dark Web por cerca de US$ 300 mil.

Em decorrência desses fatos, a SEC solicitou documentos da Yahoo que determinem ser a empresa tinha motivos legítimos para ocultar as invasões e vazamentos de dados de seus investidores. Por enquanto, não se sabe se a investigação vai ter algum efeito sobre as negociações de compra da companhia pela Verizon, que supostamente deseja uma redução de US$ 1 bilhão do total de US$ 4,8 bilhões do acordo original de aquisição.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.