Imagem de Yakuza: Dead Souls
Imagem de Yakuza: Dead Souls

Yakuza: Dead Souls

Nota do Voxel
59

Uma grande franquia de luta entre mafiosos transformada em um spin-off de gameplay sofrível

Transformar um jogo de ação e lutas entre a máfia japonesa em um shooter de zumbis: é exatamente essa a ideia que SEGA teve ao apresentar Yakuza: Dead Souls, o mais novo spin-off da famosa franquia com raízes no Japão. O contexto até não parece ser ruim, porém o resultado final está longe ser memorável.

O game foi lançado na terceira semana de março nos Estados Unidos, com a promessa de agradar tanto aos fãs de longa data dos criminosos japoneses quanto a novatos que nunca chegaram perto série. Mesmo assim, se você esperava encontrar todos os elementos que singularizavam a série, mas com a adição de mortos-vivos, prepare-se para uma decepção.

Vale a pena?

A não ser que você seja um daqueles fãs que precisam experimentar todos os títulos lançados para a franquia do coração, deixar de jogar Yakuza: Dead Souls é perfeitamente aceitável. Apesar de ser de última geração, a falta de polimento geral no gameplay e animações fazem o game parecer ter sido feito para rodar dentro das limitações do primeiro PlayStation, exceto pelos gráficos.

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As texturas dos personagens e dos cenários são boas e as atuações de voz nas cutscenes transmitem bem a personalidade de cada um dos quatro protagonistas que você controla ao longo da campanha, mas tudo isso acaba ficando ofuscado pela mecânica sofrível e frustrante.

Transformar um jogo que era muito mais sério orginalmente em um spin-off mais descontraído envolvendo zumbis já deu muito certo antes, como é caso de Red Dead Redemption: Undead Nightmare. Porém, a dificuldade em reformular o gameplay na engine que servia propósitos bem diferentes antes resultou em um desastre nas mãos da SEGA. Bom, ainda bem que você sempre pode contar com Yakuza 5.

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