Imagem de Shank
Imagem de Shank

Shank

Nota do Voxel
70

Uma proposta empolgante... E um resultado simplório

Espadas, motosserras, escopetas, lança-chamas... São vários os objetos desejados pelos jogadores durante uma experiência com um jogo de ação e violência. Para os desenvolvedores, é fácil criar alguns armamentos e apresentar cenas brutais de sanguinolência na tela, mas é difícil caprichar na forma com que é feita essa apresentação.

As imagens e vídeos de Shank reveladas antes do lançamento do game ilustram belas cenas de combos incríveis envolvendo disparos de tiros, explosões e furiosos golpes corpo a corpo. Bem, a versão final do título da Klei Entertainment retrata exatamente o que foi prometido. É uma pena que a experiência não vai além disso.

Este título pode ser facilmente confundido com um “joguinho em Flash” criado para as redes online dos consoles PlayStation 3 e Xbox 360 (ainda não há previsão de chegada do game para PC no momento em que foi escrita esta análise). É claro que há uma série de diferenciais e momentos polidos que só são possíveis em plataformas potentes, mas é inevitável notar a simplicidade explícita da ação.

Como de praxe, Shank é o nome do personagem central da trama. O enredo, aliás, é tão sucinto quanto a jogabilidade. Com isso, a contextualização se torna simples — e atraente — para quem gosta de devastar tudo e todos. E tudo é retratado com um visual muito chamativo, por mais diretas que sejam as animações e os efeitos gráficos.

Sendo assim, você deve passar por cenários em duas dimensões na pele de um protagonista extremamente violento que busca vingança. Trata-se de uma mistura entre Ninja Gaiden, Strider, Contra e outros games cujas propostas são... Destruidoras.

Existe a possibilidade de avançar na campanha single player ou convidar um amigo para jogar cooperativamente — incorporando o personagem Falcone — em alguns cenários. E é interessante constatar que o gamer pode repetir as batalhas contra chefes através do menu principal.

O arsenal de Shank, embora restrito, é perfeito para a aniquilação dos inimigos, até porque o combatente consegue executar investidas incríveis contra oponentes de tipos diferentes. A munição é infinita, mas a quantidade de granadas é limitada.

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O jogo praticamente se resume a percorrer lateralmente os ambientes, exterminar os adversários e enfrentar grandes chefes em combates intensos. Nem sempre há garrafas de bebida — que repõem energia vital — à vista, portanto é importante acertar os combos e evitar que Shank tome grandes quantidades de dano.

No que diz respeitos a extras e bônus, os desenvolvedores não se esforçaram muito para prender o jogador à experiência (conforme você verá abaixo). Existe a chance de desbloquear imagens (arte conceitual), roupas e armas durante a ação. Vale lembrar que os novos armamentos surgem naturalmente de acordo com o progresso do jogador na trama.

Por cerca de US$ 15 (ou R$ 26,20, valor estimado do jogo no momento em que foi escrita esta análise), é bem complicado dizer se Shank vale a pena ou não. A experiência é curta, repetitiva e possui problemas em diversos aspectos.

Em contrapartida, o estilo único da pancadaria é excelente. É raro observar a presença de combos bem elaborados em um jogo de ação em 2D. As animações violentas são o suficiente para atrair a curiosidade de fãs de pancadaria. Infelizmente, porém, o desenvolvimento do game não foi tão sólido quanto o esperado.

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