Uma grande homenagem disfarçada de game
Desenvolvido pela VBlank, desenvolvedora de um homem só criada por Brian Provinciano, Retro City Rampage parece ser a primeira vista uma versão escrachada em 8 bit dos primeiros jogos da série Grand Theft Auto. No entanto, a franquia da Rockstar é apenas uma das várias referências presentes no jogo.
Desde filmes, séries de televisão e games clássicos, praticamente tudo do universo da cultura pop e entretenimento dos últimos anos aparece em algum momento em Retro City Rampage. Desse modo, não surpreende que a trama do game também seja uma colcha de retalhos da história de vários desses filmes e jogos.
No caso, o jogador encarna a pele de Player, um clássico ladrão e malandro, que chega à cidade de Theftropolis para tentar enriquecer de maneira fácil e ilícita. Contratado como capanga do vilão Jester (sacou a referência ao Coringa?), logo Player se vê em meio a uma história com viagens no tempo, vilões desejando a dominação mundial e muito roubo de carros.
Além de um jogo desenvolvido à maneira antiga, Retro City Rampage não deixa de ser também uma grande homenagem jogável à cultura dos anos 80 e 90. Dirigir sem rumo pelas calçadas da cidade ou participar dos estágios de corrida que parecem misturar Road Rash e Top Gear é não só jogar um novo game, mas também reviver as antigas memórias do passado.
Tudo isso faz com Retro City Rampage, mesmo com algumas falhas, seja não só um dos melhores jogos indie do ano, mas um game que merece destaque mesmo em relação a outros grandes lançamentos.
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Nota do Voxel