Imagem de Need for Speed Nitro
Imagem de Need for Speed Nitro

Need for Speed Nitro

Nota do Voxel
68

Versão para portátil traz tudo o que faz um bom NFS. Mas faltou polimento

A ideia da EA para Need for Speed Nitro foi realmente bastante simples e específica: dar um apelo mais casual a uma franquia inegavelmente “hardcore” — um estilo já um tanto casual, convenhamos. Lançado juntamente com outras duas novas empreitadas da franquia — Shift e Online —, Nitro traz para os consoles da Nintendo uma jogabilidade um tanto mais permissiva, juntamente com gráficos que bem poderiam ter buscado inspiração no filme Carros, da Pixar.

Particularmente, a versão para DS, além de continuar a tradição NFS de personalização e velocidades obcenas, ainda faz alguns malabarismos para driblar as limitações técnicas do console. Em outras palavras, esqueça os gráficos em 3D com pretensões ao realismo.

Nitro: quando o hardcore encontra o casual

Mas tudo bem, afinal, não faltaram oportunidades para que a desenvolvedora Firebrand Games aprendesse a lidar com as idiossincrasias do portátil. Para quem não conhece, a softhouse já esteve por trás de diversos projetos para o DS. Apenas para nomear alguns, basta lembrar de TrackMania DS e DiRT 2 — que, basicamente, mais se parece com um Create & Race com apelo arcade.

Com novo visual e, de maneira geral, uma nova atitude, Nitro vem munido da esperança de fazer renascer a franquia no portátil. Tudo bem. Talvez o resultado final não fique à altura da apologia inflamada dos releases de imprensa. Mas, fato é, Nitro realmente não faz feio. Apresenta uma boa sensação de velocidade, um visual bastante adequado — embora algumas derrapadas apareçam aqui e ali —, e as tradicionais opções de personalização.

A versão para DS de Need for Speed Nitro realmente não é ruim. Em termos de controle e sensação de velocidade é até uma surpresa. Também estão aqui todos os elementos comumente associados à franquia, como o estilo “hardcore” — cuja epítome é, sem dúvida, o sistema “Heroic Driving” — e as possibilidades de personalização.

Entretanto, um pouco mais de polimento realmente não faria mal. Sobretudo em relação aos gráficos e ao acabamento, de forma geral. Mas, de qualquer forma, não deixa de ser uma boa diversão... pelo menos durante algumas horas.

Em outras palavras, se você é um fã de carteirinha da franquia, talvez valha a pena dar uma olhada. Se não, sempre existem alternativas, como a consistente versão de GRiD lançada para o portátil.

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