Um exército avassalador formado por apenas dois mercenários.
Salem e Rios são dois mercenários que lutam contra o terrorismo com armas muito potentes em prol de bons trocados. Na medida em que os dois vorazes combatentes avançam em suas missões, começam a perceber que alguém de sua própria organização está vendendo-os e armando algum tipo de cilada para a dupla. Assim, o comportamento dos dois soldados não se torna desonroso, mas todos aqueles que aparentam ser civis são considerados inimigos se não demonstrarem que estão do lado da dupla
Army of Two é um game que possui seus diferenciais. Considerado por muitos como um jogo decente de tiro em perspectiva de terceira pessoa, o título força um pouco a barra em determinados pontos. Inicialmente, pode causar um pouco de confusão no jogador devido à variedade de ações, bem como iludir um pouco em sua “grandeza”, mas depois de um tempo jogando o gamer facilmente percebe que o jogo não é tudo isso.
Encarne o espírito mercenário de ser
Comprar armas e equipamentos diversos é para onde o dinheiro das missões vai. Com uma jogabilidade boa e sistemas interessantes no modo cooperativo, Army of Two é considerado por muitos como um game bom e envolvente, mas a trama fantasiosa deixa muito a desejar com o desenrolar do jogo.
O estilo do jogo é arrepiante. Diversas pessoas irão pensar que a história envolve alienígenas ou até mesmo os famosos cyborgs, devido às máscaras e roupas bizarras que os protagonistas utilizam. A dupla derruba terroristas na Somália e até mesmo em Miami, e isso ocorre de diversas maneiras.
O jogador consegue executar seus inimigos dando tiros de várias maneiras, seja atrás de proteções estratégicas, seja enfrentando tudo “cara-a-cara”, com ataques corpo-a-corpo ou com explosões geradas por granadas e armas do tipo. Cumprindo seus objetivos eficientemente, dinheiro é recebido e pode ser utilizado na compra de armas, equipamentos para as armas e outros itens.
Jogabilidade intensa e desenvolvida, mas...
Atirar em tudo o que se mexe é muito divertido. Para os que gostam de calcular seus atos, parar, mirar e atirar precisamente na cabeça dos oponentes para matá-los rapidamente também é uma opção válida. Tentar “brincar” de Rambo e enfrentar abertamente os inimigos correndo e se movimentando rapidamente não é tão eficiente quanto o método anterior, mas é emoção pura.
Infelizmente, há algumas falhas que poderiam ser facilmente melhoradas em Army of Two. Com uma inteligência artificial deixando a desejar, o game obriga o jogador a utilizar o modo cooperativo, sendo que ser inteligente sozinho é impossível, pois seu parceiro, mesmo contra a vontade do player, participa ativamente durante todo o jogo.
Correr e atirar, infelizmente, é a pior maneira de matar os inimigos. A maioria dos oponentes possui uma quantidade de vida considerável, o que denigre o nível de realismo do jogo. A mira dos adversários é altamente poderosa, com precisão absurda em certos momentos, independente da distância em relação aos seus alvos. Com isso, a troca de tiros fica desbalanceada na maior parte do tempo.
Um dos pontos interessantes que envolvem a ação da dupla de mercenários é o sistema denominado Aggro. Fortemente presente nos games do gênero RPG, esse sistema é simples e bastante útil em games que possuem foco no modo cooperativo. O funcionamento é o seguinte: atrair a atenção dos oponentes na hora certa com o máximo de estrago possível.
Um dos integrantes da dupla atrai a atenção dos inimigos enquanto o outro está sob pressão intensa ou avança estrategicamente no cenário. Coordenar os ataques com um amigo ou com o companheiro de equipe no modo singleplayer é recompensador e divertido, na maioria das vezes.
Inicialmente, esse pode ser visto com um dos vários aspectos confusos do game. Jogando no modo campanha de um jogador só, o gamer somente encarna um personagem, não há alternância entre os dois protagonistas.
Mesmo assim, a cooperação continua intensa: mesmo mortalmente ferido, um dos combatentes pode ser arrastado para um lugar seguro e ser curado pelo outro soldado, enquanto fornece cobertura de fogo. Infelizmente, isso também possui certos bugs em seu funcionamento. Às vezes seu parceiro arrasta seu personagem por lugares bizarros e completamente destituídos de segurança, o que faz com que, muitas vezes, seu parceiro o arraste durante um bom tempo por todo o ambiente antes de curá-lo.
Diversos aspectos insossos
Army of Two tinha tudo para ser um game bombástico. Mas certos fundamentos básicos dentro do jogo simplesmente... falham. A diversão consiste apenas em jogar cooperativamente, pois a história do game não possui praticamente nenhum diferencial e quase nenhuma complexidade. Além disso, o modo campanha é um tanto curto demais para a quantidade de adrenalina que o jogo poderia oferecer.
Alguns modos tentam compensar essa falha. O gamer consegue se divertir ao lado de um amigo mesmo no modo campanha, que pode ser aberta a outros jogadores. Após terminar, o player tem a possibilidade de ir para o modo online para desafiar outras duplas no Versus Mode. Nesse caso, o objetivo principal é fazer mais dinheiro que os oponentes, adquirido através da matança e do término de objetivos.
Outros modos de jogo envolvem vários aspectos diferentes da jogabilidade de Army of Two. Há vezes em que basta matar os NPCs (non-playing characters – personagens que não são controlados pelo jogador), enquanto há momentos que o gamer tem que resgatar reféns ou até plantar bombas. Em qualquer um desses modos, a diversão é intensa, mas não dura muito.
Tecnicamente interessante
As versões do PlayStation 3 e do Xbox 360 são praticamente iguais. Uma das principais diferenças é a ausência da sensibilidade de movimento no console da Microsoft, quesito utilizado algumas vezes com o controle Sixaxis da Sony (por exemplo: guiando um pára-quedas).
Mas em ambas as versões o visual e o som são de alto nível. É claro, para que isso ocorra são necessários diversos momentos de “load”, para que o game carregue todas as texturas e barulhos. O realismo é outro ponto que poderia fazer com que o game fosse visto como algo impressionante e cativante. Mais uma vez, certos aspectos como a barra de vida nos inimigos quebram esse realismo de maneira desanimadora.
Outros aspectos um tanto ridículos são os homens-bomba que aparecem somente para ir de encontro aos personagens e explodir. Tempo perdido e um pouco de vida também. Isso é tudo que esses personagens estranhamente surgem para fazer.
São poucos os bugs nos gráficos e nos sons. Atirar em uma parede, como de praxe, não deixará marcas que durarão para sempre, mas há interações com diversos outros objetos que colaboram para envolver o jogador com o ambiente em que está. Os sons das armas são convincentes, bem como o desempenho dos encarregados de realizar as vozes dos protagonistas.
Resumidamente, Army of Two é um jogo acima da média em diversos pontos, principalmente nos que abrangem jogabilidade cooperativa e online. Aqueles que apenas gostam de debochar de tudo e dar uns bons tiros irão apreciar bastante o título, mas os que preferem prestar atenção na história e em tudo que envolve os principais personagens, bem, decepção será o sentimento encontrado.
Army of Two é um game que possui seus diferenciais. Considerado por muitos como um jogo decente de tiro em perspectiva de terceira pessoa, o título força um pouco a barra em determinados pontos. Inicialmente, pode causar um pouco de confusão no jogador devido à variedade de ações, bem como iludir um pouco em sua “grandeza”, mas depois de um tempo jogando o gamer facilmente percebe que o jogo não é tudo isso.
Encarne o espírito mercenário de ser
Comprar armas e equipamentos diversos é para onde o dinheiro das missões vai. Com uma jogabilidade boa e sistemas interessantes no modo cooperativo, Army of Two é considerado por muitos como um game bom e envolvente, mas a trama fantasiosa deixa muito a desejar com o desenrolar do jogo.
O estilo do jogo é arrepiante. Diversas pessoas irão pensar que a história envolve alienígenas ou até mesmo os famosos cyborgs, devido às máscaras e roupas bizarras que os protagonistas utilizam. A dupla derruba terroristas na Somália e até mesmo em Miami, e isso ocorre de diversas maneiras.
O jogador consegue executar seus inimigos dando tiros de várias maneiras, seja atrás de proteções estratégicas, seja enfrentando tudo “cara-a-cara”, com ataques corpo-a-corpo ou com explosões geradas por granadas e armas do tipo. Cumprindo seus objetivos eficientemente, dinheiro é recebido e pode ser utilizado na compra de armas, equipamentos para as armas e outros itens.
Jogabilidade intensa e desenvolvida, mas...
Atirar em tudo o que se mexe é muito divertido. Para os que gostam de calcular seus atos, parar, mirar e atirar precisamente na cabeça dos oponentes para matá-los rapidamente também é uma opção válida. Tentar “brincar” de Rambo e enfrentar abertamente os inimigos correndo e se movimentando rapidamente não é tão eficiente quanto o método anterior, mas é emoção pura.

Correr e atirar, infelizmente, é a pior maneira de matar os inimigos. A maioria dos oponentes possui uma quantidade de vida considerável, o que denigre o nível de realismo do jogo. A mira dos adversários é altamente poderosa, com precisão absurda em certos momentos, independente da distância em relação aos seus alvos. Com isso, a troca de tiros fica desbalanceada na maior parte do tempo.
Um dos pontos interessantes que envolvem a ação da dupla de mercenários é o sistema denominado Aggro. Fortemente presente nos games do gênero RPG, esse sistema é simples e bastante útil em games que possuem foco no modo cooperativo. O funcionamento é o seguinte: atrair a atenção dos oponentes na hora certa com o máximo de estrago possível.
Um dos integrantes da dupla atrai a atenção dos inimigos enquanto o outro está sob pressão intensa ou avança estrategicamente no cenário. Coordenar os ataques com um amigo ou com o companheiro de equipe no modo singleplayer é recompensador e divertido, na maioria das vezes.
Inicialmente, esse pode ser visto com um dos vários aspectos confusos do game. Jogando no modo campanha de um jogador só, o gamer somente encarna um personagem, não há alternância entre os dois protagonistas.

Diversos aspectos insossos
Army of Two tinha tudo para ser um game bombástico. Mas certos fundamentos básicos dentro do jogo simplesmente... falham. A diversão consiste apenas em jogar cooperativamente, pois a história do game não possui praticamente nenhum diferencial e quase nenhuma complexidade. Além disso, o modo campanha é um tanto curto demais para a quantidade de adrenalina que o jogo poderia oferecer.
Alguns modos tentam compensar essa falha. O gamer consegue se divertir ao lado de um amigo mesmo no modo campanha, que pode ser aberta a outros jogadores. Após terminar, o player tem a possibilidade de ir para o modo online para desafiar outras duplas no Versus Mode. Nesse caso, o objetivo principal é fazer mais dinheiro que os oponentes, adquirido através da matança e do término de objetivos.
Outros modos de jogo envolvem vários aspectos diferentes da jogabilidade de Army of Two. Há vezes em que basta matar os NPCs (non-playing characters – personagens que não são controlados pelo jogador), enquanto há momentos que o gamer tem que resgatar reféns ou até plantar bombas. Em qualquer um desses modos, a diversão é intensa, mas não dura muito.
Tecnicamente interessante
As versões do PlayStation 3 e do Xbox 360 são praticamente iguais. Uma das principais diferenças é a ausência da sensibilidade de movimento no console da Microsoft, quesito utilizado algumas vezes com o controle Sixaxis da Sony (por exemplo: guiando um pára-quedas).
Mas em ambas as versões o visual e o som são de alto nível. É claro, para que isso ocorra são necessários diversos momentos de “load”, para que o game carregue todas as texturas e barulhos. O realismo é outro ponto que poderia fazer com que o game fosse visto como algo impressionante e cativante. Mais uma vez, certos aspectos como a barra de vida nos inimigos quebram esse realismo de maneira desanimadora.
Outros aspectos um tanto ridículos são os homens-bomba que aparecem somente para ir de encontro aos personagens e explodir. Tempo perdido e um pouco de vida também. Isso é tudo que esses personagens estranhamente surgem para fazer.
São poucos os bugs nos gráficos e nos sons. Atirar em uma parede, como de praxe, não deixará marcas que durarão para sempre, mas há interações com diversos outros objetos que colaboram para envolver o jogador com o ambiente em que está. Os sons das armas são convincentes, bem como o desempenho dos encarregados de realizar as vozes dos protagonistas.
Resumidamente, Army of Two é um jogo acima da média em diversos pontos, principalmente nos que abrangem jogabilidade cooperativa e online. Aqueles que apenas gostam de debochar de tudo e dar uns bons tiros irão apreciar bastante o título, mas os que preferem prestar atenção na história e em tudo que envolve os principais personagens, bem, decepção será o sentimento encontrado.
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