The Signal é o primeiro naco de história adicional lançado para Alan Wake, título que trata das desventuras do infausto escritor homônimo — outra expansão com propósito semelhante é The Writer. Aqui, você assume o controle de Alan pouco depois da apoteose que fechou a história no jogo original, em uma aventura que se desenrola, principalmente, dentro da mente abarrotada e confusa do escritor.
Um dos pontos altos de The Signal é a nova estética de Bright Falls, cuja arquitetura reflete diretamente os altos e baixos da mente instável de Alan Wake. Isso vai ficar evidente assim que você deixar a lanchonete — que é onde tudo começa: em vez de continuar pelo ambiente urbano que o cenário anterior sugere, Alan mergulha diretamente nas entranhas da tenebrosa floresta da cidade, palco da maior parte dos horrores do jogo inicial.
A jogabilidade em The Signal também acrescenta uma ideias novas, como a necessidade de se iluminar palavras soltas espalhadas pelo cenário, a fim convertê-las em elementos concretos. O potencial da nova mecânica fica bastante claro quando se deve atravessar um trecho de floresta atulhado da palavra “enemy” (inimigo). O raciocínio é óbvio: caso não controle o facho da sua lanterna, Alan terá sérios problemas. A mesma mecânica também vale para estruturas do cenário e itens.
Em certos momentos durante o jogo, a palavra a ser iluminada pela lanterna de Alan é “memory” (memória). Não, isso não traz flashbacks semelhantes aos do primeiro jogo. Iluminar uma memória fará com que pessoas importantes na vida do escritor apareçam no próprio local — embora na mesma condição translúcida dos frequentadores da lanchonete. Embora algumas memórias apenas relembrem eventos anteriores, existem cenas que acrescentam novas informações sobre a vida do escritor.