Vença os seus próprios medos. Esse é o principal lema de Project Origin, que tenta continuar o estrondoso sucesso do primeiro F.E.A.R. com ainda mais sangue e terror. De modo semelhante ao que ocorre com a franquia Doom, o segundo game da série de FPS (jogos de tiro em perspectiva de primeira pessoa) da Monolith oferece sequências interessantes de sustos, banhos de sangue e muitos calafrios.
Ainda assim, há quem diga que as diferenças entre os dois F.E.A.R. são irrisórias e não justificam o desenvolvimento de um segundo título. Conforme o Baixaki Jogos está prestes a mostrar aos usuários, há alguns itens realmente marcantes, mas mesmo aspectos gráficos deixam bastante a desejar, levando em consideração que as expectativas eram fortes em torno de Project Origin.
Fórmula mágica da série: tiroteios e terror
Para quem nunca teve a oportunidade de jogar o primeiro game distribuído pela Warner Bros. Entertainment, Project Origin é uma excelente escolha de FPS que aborda uma temática impactante de terror, suspense e medo.
Mas, para quem já é bastante familiarizado com F.E.A.R., o segundo jogo não faz uma abordagem plena do potencial da série. É claro que os típicos sustos e calafrios ocorrem frequentemente, mas a história, estranhamente insossa aos olhos de muitos fãs, deixa a desejar em certos aspectos e diminui um pouco a grandeza da franquia. Em algumas ocasiões, é possível prever o que acontecerá adiante.
Enfim, para não estragar a surpresa que pequenos momentos oferecem de forma muito interessante, basta afirmar que o jogador encarna a pele de Michael Becket, um sargento de uma equipe de forças especiais. A missão inicial é capturar Genevieve Aristide, presidente da terrível corporação denominada Armacham Technology.
É claro que o enredo não está de todo ruim, pois a Monolith teve o cuidado (e o bom senso, diga-se de passagem) de evitar um "erro" que muitos gamers encontraram no primeiro título: ciclos de repetição na jogabilidade. Desta vez, o jogador é colocado gradativamente dentro do suspense que paira sobre a história de Project Origin, e, assim que Becket avança na trama, novas surpresas são apresentadas com estrondo, mas de forma variada.
Jogabilidade combinando perfeitamente com a atmosfera
Imersiva é uma boa palavra para descrever a experiência com F.E.A.R. 2. A ambientação (mesmo entrando em contraste com o cenário estranhamente linear e, algumas vezes, previsível) é espetacular e pode facilmente fazer o jogador pular da cadeira várias vezes em poucos minutos.
Para isso, deve-se observar que a inteligência artificial do jogo entra em harmonia com a jogabilidade do modo single player. Não é a melhor IA do mundo dos videogames, porém, mesmo no nível Normal de dificuldade, alguns desafios interessantes são oferecidos aos jogadores.
Os inimigos, cada vez mais astutos e esquivos, são capazes de utilizar vários objetos no cenário como opções de cobertura de fogo. Aliás, o próprio jogador tem a possibilidade de mexer em alguns móveis — como mesas — e se proteger dos tiros inimigos. Mas esse sistema não é tão eficaz e nem um pouco atraente, fazendo com que, na maioria das vezes, os jogadores prefiram enfrentar "abertamente" os oponentes utilizando apenas as paredes e outros tipos de cobertura fixa dos ambientes.
A jogabilidade de F.E.A.R. 2 também oferece o famoso elemento encontrado no primeiro jogo: "slow motion" (ou "bullet time"). O efeito que deixa tudo em câmera lenta é útil em situações específicas ou quando há uma quantidade demasiadamente grande de inimigos mais fortes que o comum. Ainda assim, esse tipo de auxílio também não é estritamente necessário para que o gamer avance na trama sem grandes empecilhos.
Como um todo, a jogabilidade é satisfatória, apesar de, por padrão, oferecer uma combinação estranha de comandos no teclado e no mouse. Por exemplo: o jogador que está acostumado com Counter-Strike, Call of Duty ou outros games famosos de tiro deve ter um pouco de paciência e configurar novamente as opções de controles para se movimentar e atirar com maior facilidade.
Cabelos em pé? Sem dúvida
Sons de arrepiar os cabelos constituem um importante pilar quando o assunto é recursos técnicos de Project Origin. Acordes sortidos de instrumentos variados, sons diferenciados e barulhos assustadores formam um conjunto espetacular, assustando os desprevenidos de maneira parecida com o que acontece na maioria dos longas-metragens famosos de terror, como O Chamado.
Toda vez que alguma criatura maligna (como os "specimens", humanóides banhados de sangue que correm com braços e pernas rapidamente à procura de vítimas) irrompe na tela, é difícil se manter parado na cadeira. As alucinações de Becket — em parceria com as falhas constantes do equipamento e com as explosões de vários lugares próximos — fazem de Project Origin um jogo aterrorizante.
Portanto, se o jogador não quiser escutar os sons do game, perde-se todo o sentido da atmosfera. Jogar F.E.A.R. 2 sem som é como jogar Gears of War sem atirar: não há graça nenhuma. Acompanhar a respiração ofegante de Becket perante o perigo não tem preço.
O nível visual do jogo, entretanto, não acompanha a grande qualidade sonora apresentada. A principal impressão que Project Origin causou é que poderia haver uma espécie de "polimento gráfico", bastante necessário em vista de algumas animações pobres e texturas fracas.
Como um todo, não há do que reclamar dos gráficos do game, pois ficou claro que a Monolith não queria causar um "fenômeno dos visuais gráficos". Mas, observando atentamente certos efeitos de iluminação e animações malfeitas de vários objetos em colisão, é possível afirmar que os desenvolvedores poderiam ter trabalhado os visuais de Project Origin com um pouco mais de atenção.
O famoso "grain filter" (filtro de granulação da imagem, "borrando" um pouco os objetos) é aplicado em grande quantidade em F.E.A.R. 2. Aliás, até demais. Uma das poucas experiências únicas no segundo game é montar em grandes robôs mecanizados e disparar projéteis explosivos, aniquilando tudo e todos. Ainda assim, os visuais de explosões e destruição são recheados com filtros pesados de granulação.
No mais, sem grandes destaques
Retirando o modo principal do jogo (single player), não há muito o que afirmar a respeito das novidades da sequência. Há uma seção interessante no menu principal do game denominada Awards. Nesse caso, é possível visualizar as conquistas atingidas pelo jogador com os diversos tiroteios presenciados durante os combates.
Outro componente indicado na tela inicial de F.E.A.R. 2 é o modo multiplayer. Também não apresentando nenhuma grande inovação, o modo multiplayer deixa a desejar em vários aspectos. Além de não haver muitos jogadores brincando com Project Origin no modo online, os tipos de jogo não oferecem formas de diversão expressivas aos fãs.
A principal falha do modo multiplayer é a falta dos modos "slow-motion" que, no primeiro game, fazem os gamers se divertirem em arenas online de forma muito interessante. Há apenas os típicos Deathmatch, Team Deathmatch, Conquest (e derivados), Capture the Flag e dois modos chamados Failsafe e Armored Front.
Enquanto Failsafe perde bastante para a jogabilidade multiplayer de outros bons FPSs online, Armored Front traz à tona um dos maiores diferenciais do jogo: combate mecanizado. Dessa forma, os jogadores são encaminhados para combates violentos com o auxílio de robôs potentes. O resultado? Muita, mas muita destruição.
Para muitos, a experiência com F.E.A.R. 2: Project Origin foi ligeiramente decepcionante. Para o Baixaki Jogos, a experiência foi, no mínimo, interessante. Ainda assim, deve-se levar em consideração que a continuação traz muito pouco do esplendor mostrado no jogo original. Para os verdadeiros fãs de F.E.A.R., o segundo game é uma parada obrigatória, mas é uma tolice constatar que Project Origin causa o mesmo impacto que o primeiro título devido à escassa quantidade de inovações de peso.
Ainda assim, há quem diga que as diferenças entre os dois F.E.A.R. são irrisórias e não justificam o desenvolvimento de um segundo título. Conforme o Baixaki Jogos está prestes a mostrar aos usuários, há alguns itens realmente marcantes, mas mesmo aspectos gráficos deixam bastante a desejar, levando em consideração que as expectativas eram fortes em torno de Project Origin.
Fórmula mágica da série: tiroteios e terror
Para quem nunca teve a oportunidade de jogar o primeiro game distribuído pela Warner Bros. Entertainment, Project Origin é uma excelente escolha de FPS que aborda uma temática impactante de terror, suspense e medo.
Mas, para quem já é bastante familiarizado com F.E.A.R., o segundo jogo não faz uma abordagem plena do potencial da série. É claro que os típicos sustos e calafrios ocorrem frequentemente, mas a história, estranhamente insossa aos olhos de muitos fãs, deixa a desejar em certos aspectos e diminui um pouco a grandeza da franquia. Em algumas ocasiões, é possível prever o que acontecerá adiante.
Enfim, para não estragar a surpresa que pequenos momentos oferecem de forma muito interessante, basta afirmar que o jogador encarna a pele de Michael Becket, um sargento de uma equipe de forças especiais. A missão inicial é capturar Genevieve Aristide, presidente da terrível corporação denominada Armacham Technology.
É claro que o enredo não está de todo ruim, pois a Monolith teve o cuidado (e o bom senso, diga-se de passagem) de evitar um "erro" que muitos gamers encontraram no primeiro título: ciclos de repetição na jogabilidade. Desta vez, o jogador é colocado gradativamente dentro do suspense que paira sobre a história de Project Origin, e, assim que Becket avança na trama, novas surpresas são apresentadas com estrondo, mas de forma variada.
Jogabilidade combinando perfeitamente com a atmosfera
Imersiva é uma boa palavra para descrever a experiência com F.E.A.R. 2. A ambientação (mesmo entrando em contraste com o cenário estranhamente linear e, algumas vezes, previsível) é espetacular e pode facilmente fazer o jogador pular da cadeira várias vezes em poucos minutos.
Para isso, deve-se observar que a inteligência artificial do jogo entra em harmonia com a jogabilidade do modo single player. Não é a melhor IA do mundo dos videogames, porém, mesmo no nível Normal de dificuldade, alguns desafios interessantes são oferecidos aos jogadores.
Os inimigos, cada vez mais astutos e esquivos, são capazes de utilizar vários objetos no cenário como opções de cobertura de fogo. Aliás, o próprio jogador tem a possibilidade de mexer em alguns móveis — como mesas — e se proteger dos tiros inimigos. Mas esse sistema não é tão eficaz e nem um pouco atraente, fazendo com que, na maioria das vezes, os jogadores prefiram enfrentar "abertamente" os oponentes utilizando apenas as paredes e outros tipos de cobertura fixa dos ambientes.
A jogabilidade de F.E.A.R. 2 também oferece o famoso elemento encontrado no primeiro jogo: "slow motion" (ou "bullet time"). O efeito que deixa tudo em câmera lenta é útil em situações específicas ou quando há uma quantidade demasiadamente grande de inimigos mais fortes que o comum. Ainda assim, esse tipo de auxílio também não é estritamente necessário para que o gamer avance na trama sem grandes empecilhos.
Como um todo, a jogabilidade é satisfatória, apesar de, por padrão, oferecer uma combinação estranha de comandos no teclado e no mouse. Por exemplo: o jogador que está acostumado com Counter-Strike, Call of Duty ou outros games famosos de tiro deve ter um pouco de paciência e configurar novamente as opções de controles para se movimentar e atirar com maior facilidade.
Cabelos em pé? Sem dúvida
Sons de arrepiar os cabelos constituem um importante pilar quando o assunto é recursos técnicos de Project Origin. Acordes sortidos de instrumentos variados, sons diferenciados e barulhos assustadores formam um conjunto espetacular, assustando os desprevenidos de maneira parecida com o que acontece na maioria dos longas-metragens famosos de terror, como O Chamado.Toda vez que alguma criatura maligna (como os "specimens", humanóides banhados de sangue que correm com braços e pernas rapidamente à procura de vítimas) irrompe na tela, é difícil se manter parado na cadeira. As alucinações de Becket — em parceria com as falhas constantes do equipamento e com as explosões de vários lugares próximos — fazem de Project Origin um jogo aterrorizante.
Portanto, se o jogador não quiser escutar os sons do game, perde-se todo o sentido da atmosfera. Jogar F.E.A.R. 2 sem som é como jogar Gears of War sem atirar: não há graça nenhuma. Acompanhar a respiração ofegante de Becket perante o perigo não tem preço.
O nível visual do jogo, entretanto, não acompanha a grande qualidade sonora apresentada. A principal impressão que Project Origin causou é que poderia haver uma espécie de "polimento gráfico", bastante necessário em vista de algumas animações pobres e texturas fracas.
Como um todo, não há do que reclamar dos gráficos do game, pois ficou claro que a Monolith não queria causar um "fenômeno dos visuais gráficos". Mas, observando atentamente certos efeitos de iluminação e animações malfeitas de vários objetos em colisão, é possível afirmar que os desenvolvedores poderiam ter trabalhado os visuais de Project Origin com um pouco mais de atenção.
O famoso "grain filter" (filtro de granulação da imagem, "borrando" um pouco os objetos) é aplicado em grande quantidade em F.E.A.R. 2. Aliás, até demais. Uma das poucas experiências únicas no segundo game é montar em grandes robôs mecanizados e disparar projéteis explosivos, aniquilando tudo e todos. Ainda assim, os visuais de explosões e destruição são recheados com filtros pesados de granulação.
No mais, sem grandes destaques
Retirando o modo principal do jogo (single player), não há muito o que afirmar a respeito das novidades da sequência. Há uma seção interessante no menu principal do game denominada Awards. Nesse caso, é possível visualizar as conquistas atingidas pelo jogador com os diversos tiroteios presenciados durante os combates.
Outro componente indicado na tela inicial de F.E.A.R. 2 é o modo multiplayer. Também não apresentando nenhuma grande inovação, o modo multiplayer deixa a desejar em vários aspectos. Além de não haver muitos jogadores brincando com Project Origin no modo online, os tipos de jogo não oferecem formas de diversão expressivas aos fãs.A principal falha do modo multiplayer é a falta dos modos "slow-motion" que, no primeiro game, fazem os gamers se divertirem em arenas online de forma muito interessante. Há apenas os típicos Deathmatch, Team Deathmatch, Conquest (e derivados), Capture the Flag e dois modos chamados Failsafe e Armored Front.
Enquanto Failsafe perde bastante para a jogabilidade multiplayer de outros bons FPSs online, Armored Front traz à tona um dos maiores diferenciais do jogo: combate mecanizado. Dessa forma, os jogadores são encaminhados para combates violentos com o auxílio de robôs potentes. O resultado? Muita, mas muita destruição.
Para muitos, a experiência com F.E.A.R. 2: Project Origin foi ligeiramente decepcionante. Para o Baixaki Jogos, a experiência foi, no mínimo, interessante. Ainda assim, deve-se levar em consideração que a continuação traz muito pouco do esplendor mostrado no jogo original. Para os verdadeiros fãs de F.E.A.R., o segundo game é uma parada obrigatória, mas é uma tolice constatar que Project Origin causa o mesmo impacto que o primeiro título devido à escassa quantidade de inovações de peso.
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