Artes de capa: as melhores, as piores e as mais interessantes.

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A onda da distribuição digital ganhou força nos últimos anos, contando com a venda não só de filmes e séries, mas também de jogos relativamente mais leves através de serviços como o Steam (no computador), a Xbox Live e a PlayStation Network.

Entre as vantagens temos os custos reduzidos, a ausência de taxas e o prazo de entrega: imediato, desde que você tenha uma boa conexão com a internet. Entretanto, há algo que você não pode mais ter com um jogo adquirido digitalmente, que é o conjunto de caixa, mídia, manual impresso e — talvez a mais importante para alguns — a arte de capa.

Já que por enquanto a maioria dos jogos ainda é vendida nas lojas (e em suas respectivas embalagens), nós aproveitamos para saudar algumas das melhores e mais ilustres capas da atualidade, bem como mostrar outras horríveis para você se divertir.

Tenha em mente que não optamos por plataformas específicas para cada jogo. Apenas as selecionamos aleatoriamente, logo você pode ver um header específico (barra que contém o nome do sistema para o qual foi projetado) mais vezes do que os outros.

Criatividade e simplicidade
Porque o segredo está nos detalhes



Estreando nossa galeria de capas de hoje, temos a dupla mais querida de todos os tempos: Mario e Luigi, em uma nova aventura. Com fundo branco, toda a atenção é voltada aos personagens (com expressão magnífica de terror no desenho). Repare também na sombra dos dois sobre o título. Trabalho maravilhoso!
Boweser assusta a galera

Outra capa que encantou foi a de Red Faction: Guerrilla. A ênfase é dada ao símbolo da facção vermelha, com o protagonista e seu ar de glória diretamente abaixo. Por cima de tudo, os tons de vermelho do planeta distante.
Logomarca forteBorderlands arrepiando

Já no lado mais criativo e explícito está Borderlands (à direita de Red Faction), o jogo que passou por uma transformação radical no estilo gráfico e agora possui uma das melhores capas vistas no ano de 2009. Confira o “tiro” fictício e a ação ao fundo na imagem abaixo.

Reflexos da alma
Quando a capa reflete o espírito do game


Começando com as capas que realmente transmitem o espírito do jogo, temos LittleBigPlanet. Cores e personagens por todos os lados, exatamente como nas primeiras experiências de quem acabou de comprar o título da MediaMolecule. E no centro de tudo isso está o SackBoy, charmoso, feliz e contente. Perfeito!
Grande pequeno SackBoy!

E mantendo o espírito criativo, que venha a capa de ScribbleNauts, o jogo que está despertando a curiosidade de muitos. A proposta da capa e do game é uma só: imagine, escreva, solucione e divirta-se!
Apenas use a imaginação!

Já partindo para os territórios da ação, Nathan Drake entra em uma fria até na arte de seu novo jogo, Uncharted 2: Among Thieves, na qual aparece dependurado de um trem, prestes a cair no precipício. Pelo visto, isso vai ser só o começo da aventura.
Nathan em mais perigos

Grotescamente assustadoras
A ponto de virar o seu estômago para fora!



Aqui chegamos a um ponto crítico em nosso especial: as capas dos jogos de terror. Assim como o conteúdo de seus discos, elas devem proporcionar aos seus donos uma prévia do pavor que está por vir. Mas será que é isso o que acontece na prática? Confira os exemplos abaixo:
Dementium apavorando mentes

A primeira é a capa de Dementia II, um game de terror feito para o Nintendo DS. Você sinceramente consegue imaginar muitas coisas piores do que uma mão peluda saindo de dentro da sua própria boca e agarrando seus olhos? Se sim, procure tratamento imediatamente, caro leitor...

Na continuação (e ainda com os portáteis), temos Obscure: The Aftermath. A capa não apela para cores, mas sim para a frieza da cena, com uma face agonizante esmagada contra o vidro e mãos ensanguentadas escorrendo no melhor clima de Hitchcock.
Apenas restos de um mero mortal

E para demonstrar os zumbis podres com partes do corpo faltantes, nada melhor que a mão de quatro dedos e algumas feridas da capa de Left4Dead. Ui, ui, ui!



Fórmulas de sucesso
Quem disse que elas não podem ser bem aproveitadas?
Motorstorm faz a festa no PSP

Motorstorm foi sucesso do PlayStation 3 graças às corridas frenéticas e explosões dos veículos. No PSP não é diferente, e para demonstrar isso nada melhor que uma cena tão explosiva quanto o game. Carros e movimento já foram explorados, mas ainda funcionam excepcionalmente bem quando combinados na medida certa.

Com WET, a protagonista mostra suas belas curvas em um desenho inspirado, contrastando com as cores fortes do cenário ao fundo. O estilo funciona, ao menos para os marmanjos de plantão. E logo ao lado dela, está Faith (de Mirror’s Edge), que deu novos ares aos de jogos em primeira pessoa.

Já ao lado o grande morcego mostra frieza e congela os oponentes de Gotham City com um olhar de paralisar qualquer um. Para melhorar tudo, uma chuva gelada e a lua cheia sinistra ao fundo. Capa clássica de um game de ação.
Batman e Wet, lado a lado


Genéééééérico!
Estes sim usam as fórmulas... Mas sem causar impacto


Se acima nós listamos algumas das capas que melhor conseguem utilizar sobreposições já testadas no mercado, aqui nos deparamos com as que tentaram, mas fracassaram feio. A primeira delas é a de Need for Speed SHIFT. Um carro, um céu apagado, cinza, azul, cinza, cinza...
Need for Speed SHIFT

E se falamos em genérico, outra linha a ser ressaltada é a de jogos de esportes, também da EA. Note que o a ideia sempre gira em torno de um atleta e uma pose de força... Ou dor, que é o que Rooney e companhia parecem estar sentindo na fotografia da capa de FIFA.
Repare na cara de dor!

Muitos de nós assistimos ao animê DragonBall Z de ponta a ponta, inclusive às fitas e DVDs especiais, e carregamos um carinho muito grande pela série. E é justamente por este motivo que é decepcionante ver a capa de DragonBall: Raging Blast.
DragonBall na veia?

Goku e seu rival foram jogados em uma montagem horrível, com bordas brancas esfumaçadas e raios de quinta categoria por todos os lados. Akira Toriyama deve no mínimo ficar triste ao se deparar com tamanho descaso frente aos seus personagens...



"Meus bichinhos!"
A linha Petz faz a festa nas prateleiras...


Se há uma linha de produtos que merece destaque pela mediocridade de suas capas, ela é a Imagine, da produtora Ubisoft. Nela, temos montagens baratas de todas as categorias, de bebês até animais de estimação todos enfeitados. Confira abaixo algumas delas agrupadas:
Petz fazem a festa

Além de se depararem com o Photoshop de quinta categoria — no qual os pobres bichos são estufados de alegorias — os compradores ainda tem que aturar a síndrome do Z no lugar do S. Kartz, Babyz, Petz... A lista vai longe, contando até com sistemas de maquiagem para meninas!
Madagascar com... ?

E seguindo os passos da Ubisoft, temos a nossa querida Electronic Arts com o título SimAnimals Africa. Olhe atentamente para a arte e para os personagens. Embora um pouco mais evoluídos que os da Ubisoft, eles copiam descaradamente as obras “O Rei Leão” e “Madagascar”... Francamente!



Made in Japan
Algumas belíssimas, outras louquíssimas


X-Edge (Cross Edge) pode até não ser um primor de jogo, mas a capa japonesa consegue expor uma ótima combinação de cores, revelando os principais personagens da trama. Já abaixo, temos Bayonetta, mostrando suas curvas sensuais em uma capa bem mais interessante que a mostrada em territórios norte-americanos.
X-Edge

Tingle (o personagem apaixonado por Rupees, da série Zelda) ganhou seu próprio game, além de uma capa tão bizarra e chamativa quanto ele. Uma roupa de látex verde? Pose estranha? Flores e silhuetas de mulheres por todos os lados?
Tingle, excêntrico!

Olhe para a imagem abaixo. Você consegue explicá-la? Um gato com orelhas de gato de pelúcia? Bochechas desenhadas para expressar algum sentimento? Fundo rosa e verde? Cabeças de gatos avulsas ao fundo? Eu hein!
Capa pouco doida!

E aí pessoal, gostaram das capas ou as detestaram? Para qualquer uma das opções, não se esqueçam de deixar sugestões ou dicas para os próximos especiais. Até a próxima!
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