Próxima geração: era de inovações ou de aprimoramentos?

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É inevitável. Os consoles da atual geração já estão completando meia década de idade e, obviamente, os sinais da “velhice” começam a aparecer. A evolução constante e ininterrupta do PC, por exemplo, já mostra que as versões para console já apresentam visuais relativamente datados.

É por esse e outros motivos que começam a surgir vários indícios e rumores sobre o anúncio oficial de uma possível nova geração de games. Com isso, as especulações relacionadas às gigantes da indústria, como Sony, Microsoft e até a própria Nintendo, não param de pipocar na internet.

Até o momento, todo e qualquer comentário sobre hardware e especificações dos consoles da próxima geração — que ainda não têm nem nome oficial — não passam de rumores. O fato é que, inevitavelmente, teremos uma nova leva de consoles surgindo em algum momento desta década.

Mas, essa próxima geração também nos faz levantar algumas questões. Será que teremos consoles focados na inovação, trazendo conceitos diferentes, como o Wii fez na atual era? Ou o mundo dos games terá máquinas apenas mais velozes e eficientes, mas com recursos iguais aos atuais? É isso que debateremos neste artigo.

Os primeiros passos de uma nova era Tendências que devem colar
A atual geração certamente foi marcada pela introdução de novas tendências durante seu tempo de vida. Talvez um dos maiores exemplos sejam os controles sensíveis a movimento, que surgiram no Nintendo Wii, mas ganharam versões no PlayStation 3 e também no Xbox 360 — este último com um sensor “revolucionário”.

Além disso, hardware à parte, a sétima geração também serviu como teste para várias tecnologias de software, como é o caso da computação em nuvens e de outras experiências online.

Sem sombra de dúvidas, a próxima geração reserva aprimoramentos ambiciosos para essas recém-disponibilizadas tecnologias. É bem provável que os controles sensíveis a movimento, por exemplo, ganhem versões significativamente aprimoradas. Ou seja, teremos mais precisão e também um uso dinâmico dos sensores que reconhecem o corpo e dos controles semelhantes ao Move e WiiMote.


Em questão de software, a atual geração já demonstrou uma evolução enorme. Só no Xbox 360, por exemplo, foram três mudanças significativas em seu painel de controle. Tudo isso para abrigar as novidades em forma de aplicativos que surgiram ao decorrer de sua vida. Na realidade, os softwares, como podemos perceber, são independentes em relação aos hardwares, por isso temos tantas mudanças num mesmo console.

Fora as melhorias em serviços e acessórios lançados atualmente, temos também a chegada de dois consoles que aterrissam nesta geração, mas que já se mostram como plataformas do futuro. Estamos falando do Nintendo Wii U e do PlayStation Vita, plataformas que devem chegar ao mercado em 2012.

Os dois consoles citados acima trazem diversos dos conceitos e serviços que estrearam na atual geração, mas com melhorias significantes. E, o melhor de tudo, é que, cada vez mais, temos plataformas reunindo vários recursos em uma máquina só. No caso do Vita, por exemplo, temos um portátil com tela sensível ao toque que também pode ser comparado com os consoles de mesa, já que contem um poder de processamento brutal e ainda oferece tudo o que os vídeo games tradicionais têm — como é caso dos controles, jogatinas online e visuais. E falando em processamento...

Apenas melhores A ambição pelo poder

Sinceramente, o que é a primeira coisa que você pensa quando falamos da próxima geração? “Nossa, os gráficos serão muito realistas!”. Com certeza, boa parte dos jogadores quer se deleitar com as maravilhas tecnológicas de suas próximas plataformas, observando visuais que superam em grande margem o que temos na atualidade.

Até o momento, boa parte das notícias que envolvem os supostos consoles de próxima geração traz informações sobre poder de processamento. Ou seja, temos fontes declarando, por exemplo, que o Xbox 720 teria uma GPU providenciada pela AMD, enquanto o PlayStation 4 novamente investiria em uma CPU Cell.

Essencialmente, a base de hardware é a estrutura que sustenta os consoles. Mas, certamente, um vídeo game não deve se limitar apenas ao seu poder de fogo. A própria Nintendo mostrou que é possível se fazer muito com pouco e o surgimento de jogos para redes sociais e celulares, que tiveram uma aceitação absurda, também deixa claro que hardware não é tudo.

Sendo assim, não devemos nos assustar se a próxima geração não mostrar um salto tão grande em questão de visuais. A inovação e o investimento em equipes de desenvolvimento são um dos elementos principais para o sucesso de um console. Vale lembrar que, no início da vida do PlayStation 3, o poderosíssimo console enfrentou dificuldades, já que muitas companhias não dominavam o complicado, porém incrível, aparelho. Isso, certamente, servirá de lição para a Sony.

Fonte da imagem: Joseph Dumary
Em suma, a próxima geração tem tudo para ser uma era híbrida, que trará foco em recursos via softwares, aprimoramentos a tendências atuais e, obviamente, novos horizontes alcançados via hardware. De fato, a dinamicidade e a simultaneidade serão fatores prevalecentes na oitava geração de consoles, que tem grandes chances de ser a mais marcante de todos os tempos.

E você, o que acha? Será que a próxima era será marcada apenas por hardware melhorados? Ou grandes inovações vêm por aí? Não deixe de comentar!

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