Entenda a história de Killzone

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Estamos em pleno século XXIV. A falta de recursos em nosso planeta fez com que as nações se unissem na tentativa de encontrar suprimentos e energia em outros pontos da galáxia. Colonizar outros sistemas e enviar todo o novo material para a Terra era a solução ideal para acabar com todos os problemas da humanidade. Isso até a ganância e o orgulho falarem mais alto.

Não entendeu nada? Fique tranquilo, pois nada disso é verdade – ao menos por enquanto. Essa breve contextualização é apenas um pequeno resumo dos acontecimentos que servem como pano de fundo para a série Killzone, que está prestes a receber seu terceiro capítulo na próxima semana.

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A expectativa em torno do lançamento é tanta que já há muitos fãs considerando o game como um dos fortes candidatos a melhores do ano. Talvez seja muito cedo para afirmar algo assim, mas é inegável o fato de que a franquia já possui um histórico de sucesso e que justifica todo o hype.

Porém, ao mesmo tempo em que existe uma legião de fanáticos esperando para voltar ao combate, temos também um grande número de jogadores que nunca ouviu falar em ISA, Helghast e em todo o conflito no qual estão envolvidos. Para não deixar esse pessoal de fora do aguardado lançamento de Killzone 3, eis que o TecMundo Games preparou um pequeno resumo de toda a história da série para inserir os novatos na trama e deixar os fãs mais ansiosos ainda.

No início, havia o caosDinheiro, ganância e o início do fimComo descrito no primeiro parágrafo, tudo começou com o fim dos recursos naturais da Terra. Isso fez com que as grandes potências começassem a disputar o controle do pouco que restou, o que deu início a uma série de confrontos. A situação chegou a um ponto em que a população civil poderia ser extinta caso aquelas lutas se transformassem em uma guerra.

Após abaixarem as armas e procurarem uma solução diplomática, esses países chegaram à conclusão de que a única forma de garantirem a vida no planeta seria com missões espaciais na tentativa de encontrar alimento e fontes de energia. Então eles criam a União das Nações Coloniais (UNC), um conselho semelhante à ONU para organizar todas essas expedições.

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Para dar vida ao sonho de conhecer outros sistemas, a UNC abriu as portas para que empresas privadas participassem desse projeto, contanto que respeitassem algumas normas. Entre essas companhias, a Helghan Corporation, um dos maiores nomes no ramo de energia e refinamento industrial, foi a que mais investiu na colonização interplanetária.

O grande avanço na operação se dá quando as naves exploratórias encontram o sistema Alpha Centauri, uma área no espaço com condições de vida semelhantes às da Terra e com muitos recursos a serem extraídos. No entanto, contrariando o que ela própria havia estabelecido, a União não coloca a região para leilão e passa a explorá-la.

A situação muda de figura quando várias naves desaparecem em uma tempestade, o que faz com que a UNC se veja diante de uma crise financeira. É neste momento que a Helghan Corporation propõe a compra dos direitos de trabalhar naquele sistema. Com isso, ela batiza dois planetas que serão muito importantes à história de Killzone: Helghan e Vekta.

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Apesar de alguns problemas de percurso, a economia de Alpha Centauri é muito próspera, o que faz com que a empresa se torne na fundação mais rica de toda a galáxia. Além disso, ela investe parte desse dinheiro na própria população de seus planetas, diminuindo os índices de analfabetismo e desemprego.

Dessa forma, cresce um sentimento de orgulho dos habitantes de Vekta e Helghan que faz com que a vontade de ampliar seu poder comece a surgir. Com isso, a administração oferece à UNC a compra total do sistema, deixando aquela região completamente livre de relações com a Terra.

Porém, por se tratar de uma área localizada exatamente no meio do caminho entre as colônias e a metrópole, o governo local decide criar uma série de impostos que deveriam ser pagos por todas as naves que passassem por ali. É o início de um período bastante turbulento.

A cobrança desse pedágio não foi bem aceita pela União das Nações Colonizadoras e a organização tenta reprimir tal enriquecimento indevido. Contrariada, a Helghan aumenta ainda mais as taxas, investe esse dinheiro em equipamento de guerra e faz com que a relação entre as duas potências fique incrivelmente delicada.

Img_normalApós várias tentativas diplomáticas de acalmarem-se os ânimos, o sistema Alpha Centauri declara-se completamente independente da Terra, cortando todos os vínculos que os uniam. Sabendo a importância daquela região, a UNC responde com invasões militares na tentativa de tomar o controle sobre alguns pontos de navegação.

Essas operações são comandadas pela ISA (sigla em inglês para “Aliança Estratégica Interplanetária”), uma espécie de exército criado por todas as colônias para colocar ordem em eventuais problemas na exploração espacial. As tropas Helghan tentam combater esse avanço, mas sofrem várias derrotas por conta da inexperiência em combate.

Com base nisso, as duas forças declaram-se inimigas e dão início à Primeira Guerra Extrassolar. No entanto, nem mesmo a quantidade de equipamentos adquiridos com o dinheiro dos impostos consegue dar ao governo de Helghan força o suficiente para vencer. Em pouco tempo, eles são derrotados,

A velha dor, uma nova guerraO retorno de HelghansAo término da guerra, as tropas da ISA iniciaram a recolonização do sistema Alpha Centauri, sobretudo em Vekta. Isso fez com que a sensação de paz voltasse ao local – algo que perdurou por várias gerações.

O que ninguém esperava era que ainda existissem sobreviventes, mesmo depois de tanto tempo. Isolados no planeta Helghan, eles tiveram de se acostumar com as péssimas condições da região. Isso fez com que os humanos ali refugiados sofressem mutações para se adaptar à situação. Era o nascimento dos Helghast, uma raça humanoide muito mais resistente e rápida do que seus antepassados. O único detalhe é que esse novo povo alimentava um ódio irracional pelos humanos.

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É aqui que se inicia o enredo do primeiro Killzone, lançado para PlayStation 2 em 2004. Nele, vemos os Helghast invadindo Vekta após uma falha em um sistema de segurança instalado pela ISA. É aí que nasce também a maior marca registrada da série: por estarem em um planeta diferente, os invasores necessitam de uma máscara específica para conseguirem respirar.

Por terem sido pegos desprevenidos, a equipe da Aliança contava com poucos soldados disponíveis. A aparente situação de calmaria fez com que a UNC dispensasse todo o contingente, deixando apenas um esquadrão de elite patrulhando o local.

Com o ataque repentino dos Helghast, a pequena equipe teve de lutar bravamente para acabar com a ameaça. O grande destaque disso ficou para Jan Templar e sua equipe, um grupo de heróis que volta à Vekta para combater a ameaça.

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A trama segue cheia de reviravoltas e momentos tensos – os quais não iremos revelar, afinal nunca é tarde para se conhecer um jogo e não queremos entregar spoilers –, principalmente envolvendo o relacionamento entre os personagens. Contudo, ao final, o esquadrão da ISA consegue derrotar Joseph Lente, o general do Terceiro Exército das Forças Especiais de Helghan. Uma importante vitória, mas não o fim da guerra.

A guerra continuaUma sequência portátilEmbora a morte de Lente tenha elevado os ânimos dos humanos, isso não significa que o confronto chegou ao seu fim. Ao mesmo tempo em que Templar e sua equipe acabavam com um dos generais, outro tomava conta de uma região importante de Vekta. Armin Metrac começa a abusar da violência para demonstrar a superioridade de seu povo, o que faz com que a situação novamente chegue a um ponto inaceitável.

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Por conta disso, voltamos a controlar o esquadrão da ISA em Killzone: Liberation. A história é bem mais curta do que os demais episódios, principalmente pelo fato de ser um título exclusivo do PSP. Ainda assim, o jogo é fundamental para entender os acontecimentos que futuramente irão interferir na série.

O ponto em Liberation é muito mais político do que bélico. O grande plano de Metrac é sequestrar membros do alto escalão da ISA a fim de enfraquecer o poder dos inimigos. É claro que isso vai fazer com que Templar tenha de usar toda a força da Aliança para apaziguar a situação.

Por fim, sabemos que Scolar Visari, imperador dos Helghast, planeja lançar armas nucleares contra Vekta.

Na toca do inimigoInvadindo HelghanImg_normalSe nos dois primeiros jogos nós vimos toda a ação ser centrada no planeta principal de Alpha Centauri, em Killzone 2 somos levados a Helghan na tentativa de impedir que a hecatombe atômica destrua aquele sistema. Mesmo dois anos após a invasão de Helghast a Vekta, a situação continua igualmente complexa.

A diferença é que desta vez nós não controlamos Jan Templar, que foi promovido a coronel. Em seu lugar, temos o sargento Tomas Sevchenko, que lidera a operação de captura ao imperador Scolar Visari.

Outro ponto é a dificuldade da missão. Se fora de seu planeta natal os Helghast eram inimigos temíveis, o que dizer agora que eles lutam em casa? O fato é que a equipe da ISA teve de enfrentar perigos ainda maiores e mais mortais, principalmente por poderem utilizar uma nova fonte de poder.

Após vários acontecimentos surpreendentes – algo já característico da série –, Sev e seu companheiro Rico Velasquez chegam à sala do trono e encontram Visari. No entanto, em vez de encontrarem resistência, o imperador afirma que não pode ser morto, já que isso o transformaria em um mártir para os demais Helghast. No entanto, a argumentação não impede sua queda e faz com que a já difícil situação entre Vekta e Helghan fique ainda pior.

“Que comece a loucura”O esperado Killzone 3Ok, o jogo não foi lançado ainda, então não vamos entregar nenhum grande detalhe sobre a história. No entanto, com base no que aconteceu até agora, podemos imaginar que as palavras de Visari se tornarão realidade e que o povo Helghast vai se rebelar.

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Mais do que isso, a falta de um líder faz com que várias facções políticas surjam e iniciem a luta entre si, colocando as tropas da ISA no meio do fogo cruzado. Resta saber como tudo isso vai ser refletido na jogabilidade, como possíveis alianças com determinados grupos e até mesmo uma visão do planeta que até agora desconhecíamos.

Agora só nos resta esperar a chegada oficial de Killzone 3 no próximo dia 22 para sabermos exatamente o que Sev e Rico terão de enfrentar em território inimigo. Nós acreditamos que a trama tem tudo para ser épica, e vocês?

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