Expectativas 2014: o que esperar do mundo dos games neste ano [vídeo]

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Se 2013 foi um ano que entrou para a história por ter trazido games que fecharam a geração com chave de ouro e por ter inserido no mercado os novos consoles, 2014 será a prova de fogo desse novo poderio.

O ano tem tudo para ser igualmente marcante porque servirá de palco à guerra entre Microsoft, Sony, Nintendo e PC. Nós, jogadores, assistiremos ao espetáculo de camarote, pois concorrência serve para isso mesmo: pressionar a outra marca a produzir melhor e oferecer serviços cada vez mais benéficos ao jogador.

Aliás, isso é algo interessante sobre o qual podemos refletir: será que, além da batelada de títulos promissores que estão no forno, teremos melhorias nos serviços online? Xbox LIVE vai competir em pé de igualdade com a generosa PS Plus? Nintendo trará mais inovações ao bem-vindo Miiverse? E o Steam, que vai cutucar essa galera toda com o SteamOS e as Steam Machines?

Os jogos dispensam comentários. Watch Dogs, cujo adiamento só fez o hype aumentar; Metal Gear Solid 5: Phantom Pain e seu prelúdio Ground Zeroes; Titanfall, ambiciosa promessa multiplayer com mechs colossais em tiroteios frenéticos; Dark Souls 2, que vai testar os limites masoquistas dos jogadores; inFamous: Second Son, continuação da franquia da Sucker Punch que deve testar o hardware do PS4; Quantum Break, que virá das mãos de ninguém menos que os criadores de Max Payne e Alan Wake e será exclusivo para Xbox One; os novos jogos da série Zelda para Wii U; The Order: 1886, que trará ficção científica a uma Londres vitoriana; o próximo Mario Kart; e muito, muito mais.

A Microsoft prometeu no mínimo 15 títulos exclusivos no primeiro ano do Xbox One. A Sony, por sua vez, disse que “mais de 20 jogos” chegarão ao PS4 nos primeiros 12 meses de vida do console e prometeu mais títulos para o PS Vita. A Nintendo segue firme e forte no mercado de portáteis com o líder 3DS enquanto precisa fortalecer a base do Wii U, que pouco a pouco encontra espaço num terreno cada vez mais competitivo. E o Steam está aí para acirrar ainda mais esse cenário!

Não podemos nos esquecer dos eventos/feiras/conferências que são os “fornos” para esquentar tudo isso. E3, Tokyo Game Show, Game Developers Conference e Games Convention são apenas alguns dos palcos de 2014. Sem falar na Brasil Game Show, que terá o dobro de tamanho em comparação com a edição de 2013 – ocupando todos os quatro pavilhões juntos do Expo Center Norte!

Confira o especial exclusivo que fizemos para as inúmeras expectativas de 2014 e veja o que a equipe do BJ espera de melhor (ou pior)!

Jogos: a prova de fogo da nova geração

Watch Dogs

A Ubisoft está com um portfólio cada vez melhor. Buscando enriquecer seu acervo, que já conta com Assassin’s Creed, Splinter Cell, os vindouros The Division, South Park: The Stick of Truth e mais, a desenvolvedora colocará uma nova franquia no mercado: Watch Dogs. O fato do game ter sido adiado para o meio de 2014 só fez as expectativas aumentarem, pois segundo a própria Ubisoft, a ideia é dar esse tempo para que o game fique impecável.

Seja pelas misturas de hacking, mundo aberto e uma jogabilidade à la Assassin’s Creed “urbano”, Watch Dogs quer ousar e, ainda que seja lançado também para PS3 e Xbox 360, será um verdadeiro teste dos novos consoles.

Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain (e Ground Zeroes)

Uma das expectativas máximas, MGS 5 trará um esquema bastante peculiar: terá seu enredo dividido em dois jogos. Isso porque Ground Zeroes, a ser lançado em março, será uma espécie de prelúdio aos eventos de The Phantom Pain, que só deve sair no final de 2014 (assim esperamos).

Hideo Kojima pretende alcançar o ápice da narrativa com muita ambição ao trazer Metal Gear Solid para o mundo aberto. O artista promete manter o nível tático de stealth implementado pela franquia no mercado, só que com mais dinamismo e ambientado num mundo cheio de ramificações.

E ah, também estamos curiosos para conferir a dublagem de Jack Bauer, quer dizer, de Kiefer Sutherland na voz de Snake – mais canastrão impossível.

Titanfall

Anunciado oficialmente como jogo de estreia da Respawn durante a conferência da Microsoft na E3 2013, Titanfall rapidamente criou hype entre os jogadores por trazer uma belíssima proposta multiplayer aos consoles da Microsoft – com seus mais de 300 mil servidores para a LIVE e o poder da nuvem – e ao PC.

O multiplayer em si é apenas o chantilly. A cereja no bolo fica por conta do cenário de guerra entre titãs estilo “mecha” – robôs colossais – e seus pilotos. A ação promete trazer rápida fluidez, incluindo habilidades para escalar paredes e se infiltrar em outras mechas. A própria Respawn descreve o jogo como aquele que vai trazer “escala, verticalidade e história” ao gênero FPS num caráter multiplayer.

Estamos definitivamente ansiosos para checar de perto como é brincar de Homem-Aranha em robôs gigantescos.

Destiny

Falando em multiplayer, olha ele aí: a nova proposta da Bungie. Será que a experiência da equipe de desenvolvimento em Halo dá bagagem suficiente para uma produção tão completa como a desenvolvedora está prometendo em Destiny? É o que queremos ver.

O fato é que o shooter online já foi concebido como um produto de próxima geração, e isso por si só pressupõe mecânicas refinadas, ação cooperativa inteligente, sistema de evolução de classes robusto e mais. A trilha sonora só pontua a orquestra final que Destiny deve apresentar, pois a Bungie tem ressaltado que o universo do jogo será “vivo” e que os eventos podem ocorrer de forma aleatória para uma experiência dinâmica.

Nossa expectativa é que essa experiência pode ser dinâmica e única.

Dark Souls 2

É o jogo que vai verdadeiramente testar a paciência dos jogadores e talvez o grau de (in) sanidade do masoquismo, pois quem gosta de “apanhar” certamente vai se aventurar por Dark Souls 2, uma das sequências mais aguardadas de todos os tempos – nem mesmo a própria From Software imaginava que o primeiro game faria tanto sucesso.

Nós aqui da redação já estamos adequando a sala de games com borrachas para os controles arremessados e tomando vitaminas para fortalecer o couro cabeludo – serão chumaços arrancados nas jogatinas de Dark Souls 2.

The Order: 1886

Tanto PS4 quanto Xbox One ainda estão com seu verdadeiro poder “adormecido”. Se Knack e Killzone: Shadow Fall ainda não convenceram e não justificam a compra de um PS4, talvez The Order: 1886, inFamous: Second Son e outros títulos o façam.

The Order: 1886 teve um teaser divulgado na E3 que deixou todos com água na boca. No shooter da Ready at Dawn, o jogador controlará um grupo de cavaleiros conhecidos como The Order numa Londres vitoriana que deve confrontar tenebrosas criaturas – cuja aparência na íntegra permanece envolta por mistério.

É justamente essa mistura que deixa o gostinho de quero mais e a curiosidade lá em cima. O título tem tudo para servir de justificativa para a aquisição de um PS4.

Quantum Break

Será que a experiência da Remedy em Max Payne e Alan Wake corresponderá às expectativas que giram em torno de Quantum Break? A julgar pelo conteúdo divulgado até agora, certamente sim.

Mesclando as técnicas em câmera lenta que Max Payne praticamente inaugurou nos games com elementos em live-action e uma jogabilidade simples, Quantum Break terá também uma série televisiva transmitida exclusivamente através do Xbox One.

Estamos ansiosos para conferir um dos principais títulos a integrar o acervo de exclusivos do console da Microsoft – e que vem de mãos tão competentes.

Zelda para Wii U – mais de um, na verdade!

Hyrule Warriors, o título recém-anunciado da franquia, pegou todo mundo de surpresa – para bem ou para mal. O fato é que o game, que pretende casar Dynasty Warriors com The Legend of Zelda, não era exatamente o “Zelda prometido” – aquele que conheceremos na E3 2014 e cuja data de lançamento permanece desconhecida. Ainda assim, não deixa de ser um título da franquia que integra um rol de luxo da Nintendo.

Ainda não sabemos se existe alguma outra carta na manga da empresa, mas o fato é que Hyrule Warriors jamais vai suprir a carência de todos nós: o aguardado Zelda de Eiji Aonuma para Wii U – dessa vez o autêntico e canônico.

O próprio desenvolvedor já falou que o título adotará um tom artístico “diferente”, distanciando-se dos tons cartunescos de Wind Waker, mas também ficando afastado de uma abordagem séria ou realista. Portanto, a pergunta que nos fazemos diariamente ao olhar para o espelho é: o que será esse novo Zelda? Um híbrido do que? Venha, 2014, queremos lhe consumir.

Halo 5

O carro-chefe da Microsoft, liderado por Master Chief, terá uma série televisiva produzida por ninguém menos que Steven Spielberg, e isso por si só já cria expectativas. A franquia tem a cara do diretor e vice-versa.

Mas é claro que Halo 5 terá méritos próprios à altura daquilo que os fãs aguardam. Poucos detalhes da história foram divulgados até o momento, e é exatamente isso que o mundo precisa saber.

Talvez o jogo do Xbox One nem seja lançado em 2014 – a Microsoft nada disse a respeito de possíveis datas ainda –, mas a equipe da 343 Industries promete “fazer melhor”, nas palavras de Frank O’Connor, diretor da franquia. O time de desenvolvimento admitiu humildemente que aprendeu bastante com a experiência em Halo 4 e promete transformar esse aprendizado numa sequência muito melhor – que deve ser mais sombria do que os games anteriores, de acordo com a própria desenvolvedora.

Mario Kart 8

Título imprescindível da família Nintendo, Mario Kart 8 talvez seja o tempero que faltava para convencer os mais puritanos a finalmente adquirirem um Wii U.

Oitavo game da série principal e 11º na história da franquia, Mario Kart 8 vai manter a fórmula tradicional ao mesmo tempo em que adotará algumas mecânicas dos últimos games, incluindo karts com asa-delta, corridas submersas e trechos que desafiam a gravidade, permitindo que os corredores dirijam verticalmente em paredes e tetos. Além disso, o recurso inédito Mario Kart TV permitirá que os jogadores utilizem o Miiverse para compartilhar vídeos de suas melhores corridas.

O multiplayer está de volta em modalidades locais e online com até 12 jogadores fazendo a bagunça em corridas que, graficamente falando, estarão lindas, rodando a 60 quadros por segundo. Mas as palavras “Mario Kart”, por si só, já criam altas expectativas.

Isso só para citar alguns...

Os títulos supracitados representam apenas algumas das grandes expectativas para 2014. O ano reserva muito mais do que isso e traz uma enxurrada de nomes que estarão no centro dos holofotes.

2014 pode definitivamente ser o “ano dos jogos” – mais até do que 2013 foi. Se o que você conferiu acima não foi suficiente, confira a listinha que separamos a seguir de títulos que certamente vão chamar sua atenção neste caloroso 2014:

Claro que, para tudo isso e muito mais, os eventos e feiras ao longo do ano serão de suma importância para que possamos sentir o mercado e conferir mais produtos no forno. O que será que teremos vindo por aí?

Eventos/feiras/conferências

Nem só de E3 e Tokyo Game Show vive o mercado. Aqui no país, temos a Brasil Game Show. Lá em Leipzig, na Alemanha, rola a Games Convention. A Game Developers Conference, em São Francisco, nos EUA, também traz excelentes palestras de figurões da indústria.

Sem falar nos eventos correlatos, como a gamescom, a Comic-Con, a BlizzCon e tudo que é “Con” da vida. Todos eles, de certa forma, dão pitacos sobre os games e aquecem o universo geek.

Agora que a nova geração está aí, é hora de estabelecê-la no mercado. Será que essas ocasiões vão contribuir para que isso aconteça?

E3 2014

Dificilmente uma E3 será tão marcante quanto a de 2013, quando Microsoft e Sony se digladiaram no evento com questões relacionadas a DRM, empréstimo de jogos, preços etc., mas 2014 certamente será o ano dos títulos, da quantidade mesmo.

A feira só rola em junho, portanto, até lá, muita coisa já vai estar no mercado. Esperamos inclusive que o SteamOS e ao menos uma versão das Steam Machines já estejam em nossas mãos.

Além disso, fica a torcida para que a Nintendo marque uma presença maior na feira, não ficando restrita às transmissões do Nintendo Direct. A ausência da companhia mostra que o mercado sente falta de um ingrediente chamado “magia”, algo de que a “Big N” tem de sobra.

Sony e Microsoft, por sua vez, buscam firmar seus consoles, algo que só é possível com um simples “quesito”: gama de títulos. São os jogos que vendem um console, não o hardware.

A Nintendo adota essa filosofia e segue um caminho que pode ser arriscado, ainda que tenha encontrado espaço no mercado pouco a pouco com o Wii U. Porque com o 3DS ela é líder disparada – aliás, esperamos uma resposta mais consistente da Sony para com o PS Vita, portátil que precisa de mais jogos exclusivos para se consolidar.

Correndo por fora, os jogadores de PC vão poder se gabar de seu “console” graças ao SteamOS e as Steam Machines, que pretendem competir em pé de igualdade com os video games da nova geração e oferecer uma flexibilidade de hardware sem precedentes.

Game Developers Conference 2014

Uma espécie de “aquecimento” para a E3, a GDC rola em São Francisco, nos EUA, dois meses antes do maior evento de entretenimento eletrônico do mundo e dá um aperitivo do gostinho que os jogadores vão provar na E3.

Voltada a um lado mais corporativo e à indústria profissional dos desenvolvedores de games, a GDC costuma ser palco de belas apresentações do panorama indie, que cada vez mais ganha espaço e terá uma abrangência maior graças às arquiteturas dos novos hardwares, pensados especialmente para descomplicar todo o processo de desenvolvimento.

Tokyo Game Show 2014

O mercado nipônico perdeu seu posto de primeiro lugar para os EUA, país que hoje representa a maior indústria de games do mundo, mas lembrem-se: foram os japoneses que sedimentaram diversas tendências do mercado e criaram gêneros. Portanto, subestimá-los ou colocá-los num patamar inferior é um erro.

É por isso que a Tokyo Game Show, talvez classificada como a segunda maior feira de games do mundo (atrás apenas da E3), representa um momento importante para o mercado japonês e mundial, uma vez que lá é o único lugar em que os fãs de J-RPG podem depositar as esperanças.

Muitas novidades “regionais” são divulgadas e ficam por lá mesmo. Mas, quando esse conteúdo chega ao ocidente – estamos falando de Monster Hunter, One Piece, versões especiais de Final Fantasy e de outras franquias que às vezes demoram para chegar a esse lado do planeta etc. –, é uma felicidade só.

Brasil Game Show 2014

A maior feira de games da América Latina terá o dobro de tamanho em comparação com a de 2013! E isso porque a nova geração já foi testada por todos nós na última edição.

Agora, todos os quatro pavilhões do Expo Center Norte, em São Paulo, servirão de palco para novidades do mercado nacional, teste de lançamentos e mais.

De acordo com Marcelo Tavares, criador da feira, a quantidade de títulos será imensa, e a BGS será oportuna para que todos consigam testar tudo sem enfrentar filas tão homéricas. O aumento no número de pavilhões é justamente para conseguir comportar o maior número possível de pessoas e permitir que todos testem tudo.

Que venha a BGS 2014!

Isso foi apenas um panorama das expectativas para 2014. As empresas podem mostrar muito mais do que só jogos ou poder de hardware: o que esperar dos serviços online? Como Xbox LIVE, PSN e Nintendo Network vão reagir diante de exigências e demandas cada vez maiores?

O SteamOS com suas Steam Machines: de que forma isso vai cutucar a concorrência e lapidar o PC como uma autêntica plataforma de jogos? Essas e outras questões são apenas algumas sobre as quais todos nós ponderamos – e cada um pode ter as suas próprias expectativas pessoais.

Confira o que pensam alguns redatores do BJ sobre este promissor 2014 (e perceba que as expectativas são bastante particulares).

E você, aposta muitas fichas para este ano?

Expectativas da equipe do BJ

Douglas Vieira – mais games online!

Se 2013 já foi generoso com aqueles que curtem jogos online, seja com títulos inéditos ou atualizações, 2014 tende a ser ainda melhor quando observamos a lista de coisas que estão por vir.

Apenas para ter um gostinho do que veremos no próximo ano: Tom Clancy’s End War Online, The Elder Scrolls Online, WildStar, Destiny, Black Desert... Só esses nomes já provam que teremos muitas aventuras pela frente, e em algum momento certamente vamos implorar por dias com mais de 24 horas para dar conta de tudo.

Ricardo Fadel – Titanfall

Eu, como todo bom fã de FPS, estou aguardando ansiosamente por Titanfall, a forte promessa da EA para o ano que vem. Fiquei pasmo com a revelação das primeiras imagens e ainda mais embasbacado com a demo "hands-off" que pude acompanhar a portas fechadas na E3 2013. Depois disso, as novidades apenas alimentaram minhas expectativas quanto ao game.

Um dos aspectos mais interessantes é a inovação na mecânica básica dos combates, levando em consideração que você precisa saber lidar não só com soldados humanos, mas também com robôs gigantes. E as possibilidades de interação entre máquinas e combatentes são muito atraentes. O que você acha de subir no "ombro" de um Titan — controlado por outro gamer — para pegar uma carona e sair fuzilando tudo e todos pelo caminho?

Maximilian Rox – Final Fantasy!

A chegada do Ano-Novo caminha ao lado das minhas esperanças de finalmente terminar com chave de ouro a trilogia de Final Fantasy XIII. Com tantas notícias e vídeos cercando a volta de Lightning, estou realmente animado para saber como será o desfecho do caos que desabou sobre Gran Pulse. Sei que a Square Enix tem um enorme potencial para tornar essa história um épico.

Ainda teremos Final Fantasy X / X-2 HD Remaster chegando diretamente para o PlayStation 3 e Vita. Por mais que não goste muito da continuação – Yuna, sinceramente você me parece muito exaltada nesse jogo –, X merece ser relembrado pela sua marca que deixou na era PlayStation 2. E nada melhor que fazer isso revivendo as divertidíssimas partidas de blitzball.

Mas as expectativas não param por aí, afinal Final Fantasy XV também pode chegar ou ser anunciado a qualquer momento de 2014. Vale a pena ficar ligado nesse jogo que promete manter a franquia ativa na próxima geração.

Eduardo Karasinski – The Sims 4

The Sims sempre figurou entre os jogos mais vendidos do mundo. A cada quatro ou cinco anos, uma nova geração é lançada, trazendo novidades e fazendo os fãs criarem expectativas. Porém, uma pergunta é inevitável: será que ainda tem o que explorar no jogo? Afinal, é indiscutível que suas expansões não têm trazido tantas novidades assim (com a exceção de alguns casos) e a fórmula tem se repetido.

Uma coisa é certa: os jogadores já estão bastante esperançosos a respeito do lançamento de The Sims 4. Cada nova série tem focado em um aspecto principal. Enquanto The Sims 2 inovou graficamente, foi o terceiro jogo que expandiu e permitiu um mundo mais livre, sem a delimitação dos famigerados lotes. O foco agora é deixar os Sims "mais humanos".

Os desenvolvedores vêm ressaltando com bastante força nos últimos meses o fato dos personagens terem sentimentos. Eles não só reagem às atitudes dos Sims ao redor, mas também mudam seu modo de agir conforme seu estado psíquico atual. E isso pode ser influenciado por qualquer fator – até mesmo se eles estiverem insatisfeitos com sua aparência, por exemplo.

A personalização do corpo dos Sims está sendo bastante aprimorada e deve agradar muito aqueles que gostam de recriar pessoas do mundo real no virtual. Entretanto, quem quer perfeccionismo gráfico não deve criar expectativas nesse aspecto, já que os desenvolvedores optaram por um visual quase "cartoon" – o que deve melhorar a compatibilidade com os computadores dos jogadores.

Acompanhei a evolução do jogo desde o lançamento do primeiro e confesso que acho que o seu encanto se esvaiu no terceiro da série. Acredito que é possível fazer muito mais e resgatar a essência – e é o que espero para The Sims 4. Apesar do visual cartunesco não ter me agradado, tenho muitas expectativas em relação à jogabilidade.

As informações ainda estão meio "cruas", mas o jogo já tem uma previsão de lançamento: primavera de 2014.

Ramon Souza – indies

Já faz um tempo que títulos blockbusters não me animam mais. Produções ultracomplexas, cheias de recursos tecnológicos e desenvolvidas com um orçamento altíssimo não costumam me apetecer. Sendo assim, continuarei focando nos títulos independentes em 2014, e posso dizer que tem muita coisa boa no forno para quem é apaixonado por games indies (como eu). Hotline Miami 2: Wrong Number, Below (dos mesmos criadores do belíssimo Superbrothers: Sword & Sworcery) e Transistor (da Supergiant Games, que também desenvolveu o aclamado Bastion) são algumas das produções que fazem parte da minha agenda de jogos simplesmente imperdíveis para 2014.

Também quero muito ver Chroma Squad. Games mobile são legais. Ah, se tudo der certo, o desconhecido RIOT também deve ser lançado em 2014, após meses e mais meses de atraso. Para quem não conhece, trata-se de um simulador de protestos no qual você poderá encarnar os dois lados da guerra – os manifestantes e as forças policiais. Junte essa premissa criativa com uns estilosos gráficos retrô e você tem um game genial a caminho!

Por fim, também quero observar de perto a consolidação do SteamOS no mercado de jogos. A plataforma da Valve, na minha opinião, foi a grande responsável pelo “boom” dos estúdios independentes, permitindo que qualquer pessoa (mesmo com baixo orçamento) publique sua criação e disponibilize-a para um número inestimável de gamers. Amém, Greenlight. Enxergo o SteamOS e as Steam Machines como uma forma de “solidificar” esse cenário e colocar a plataforma de distribuição no mesmo patamar daquele dos consoles de mesa, algo que com certeza fomentará ainda mais o mercado de jogos indie. O jeito é esperar e conferir.

Leonardo Rocha – Ubisoft!

Como grande fã da franquia Assassin’s Creed, há tempos estou empolgado com a perspectiva da transposição do mesmo estilo de jogo que virá com Watch Dogs, misturando a ação e o parkour dos heróis da franquia histórica com uma realidade mais atual, cheia de recursos tecnológicos avançados e com monitoramento constante.

Saber que há ligações ainda mais sólidas do que o simples gênero entre os dois títulos só serviu para me empolgar mais ainda. Só resta aguardar que a Ubisoft finalmente libere o jogo e que ele traga toda a diversão e liberdade prometidas. Isso se não for adiado novamente, claro.

Durval Ramos – games para todas as plataformas

2013 foi um ano excepcional. Tivemos jogos muito bons, novos consoles e eu não espero nada abaixo disso para 2014. As empresas vão ter de rebolar para conseguir repetir o feito do ano passado, então eu não vejo a hora que a maratona de eventos se inicie para que todas essas novidades comecem realmente a aparecer.

Se a última E3 foi bem mais ou menos, focando bem mais nos aparelhos do que nos títulos, a próxima edição do evento tem tudo para reverter a situação. Como todos os sistemas já estão no mercado, Microsoft, Nintendo e Sony poderão se dedicar apenas a anunciar games que realmente mostrem o poder de fogo de seus sistemas e nos façam querer ir para esta nova geração.

Por outro lado, não quero que elas se esqueçam do PS3 e do Xbox 360. As duas plataformas ainda têm muita força e vai ser muito bom ver as fabricantes dando suporte a elas com títulos de qualidade e não reciclagens ou versões “capadas”.

Cássio Barbosa – Metal Gear Solid 5

Eu poderia citar os títulos que a próxima geração vai receber no ano que vem, mas eu estaria mentindo se fizesse isso. O que eu mais quero ver mesmo é novo Metal Gear Solid 5, tanto a sua primeira parte que chega em março, Ground Zeroes, quanto The Phantom Pain, que ainda não tem data (mas espero que chegue às lojas ainda em 2014).

A série criada por Hideo Kojima sempre me cativou pelos seus personagens carismáticos, reviravoltas mirabolantes e, principalmente, por ser muito legal de jogar. Até hoje me divirto muito retornando aos antigos jogos da série e mal posso esperar para ver o que os seus novos capítulos nos reservam.

Maurício M. Tadra – Dark Souls 2

Ah, o ano de 2014. Quem mais do que nós, fãs incontestáveis, invencíveis e incansáveis de Dark Souls, estaria esperando mais ansiosamente a chegada de 2014? Pois, se existir algum ser que sobrepuje nosso fulgor e nossa vontade que arde feito o próprio calor solar para colocar as mãos na aventura que nos tornará mais dignos, que venha nos encarar em terreno reservado para PvP!

O ano de 2013 criou um hiato necessário para que nossa já despedaçada alma ressurgisse das cinzas, assim como a lendária ave fênix, recompondo as forças necessárias para vestir a armadura e empunhar o sabre da justiça. Ou seria uma arma negra de invasores de mundo? E assim novamente sorrimos ao pensar nas maravilhas que nos aguardam nas distantes terras de Lordran e de Klin da Primeira Chama.

Assim como os personagens de Tolkien, estamos nos preparando para a jornada mais tenebrosa de nossas vidas. A aventura número dois que chegará às lojas no décimo primeiro dia de março de 2014 é a maior de todas as minhas expectativas, assim como aquele que tem sede espera por Estus Flask e o que tem fome deseja alimento. E eu também queria uma moto nova.

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