Não sinta culpa: confira os jogos ruins que nós do Voxel amamos!

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Jogos bons, jogos ruins, jogos médios, jogos soberbos. Às vezes – na maioria dos casos, talvez –, o que determina isso, no final das contas, é o gosto do jogador. Apesar de ser algo subjetivo, não há como negar: existem jogos que ficaram marcados justamente por serem toscos.

E essa “tosqueira” é a fórmula de encanto de muitos produtos. Sabe aquele jogo ruim que você adora e tem vergonha de comentar com os outros por imaginar ser execrado em público? Pois bem: jamais sinta-se assim. Deixemos a culpa para outras coisas da vida, não para os games.

Dito isso, o Voxel elaborou um especial mostrando que nossa equipe é diversificada o suficiente para amar jogos que são odiados por muitos (ou quem sabe também amados?). Confira e opine depois!

Claudio Yuge – Redator do TecMundo

God Hand (PS2)

Os bonecões têm movimentos artificiais e são desproporcionais com os cenários e objetos, a trama é a mais clichê possível, os chefes de fase são simplesmente um mais ridículo que o outro e os minigames não têm nada a ver com a trajetória do personagem.

Ainda assim God Hand possui uma jogabilidade impecável, com uma incrível precisão nos botões, dificuldade acima da média e sistema de upgrade e customização de golpes muito interessante. Mesmo faltando aquele capricho final, é um título viciante. Para bater o último inimigo você precisa coordenar uma sequência em smash button que não dá margem para erros.

 

Matheus Zimmer – Editor de vídeos

Poy Poy 2 (PS1)

Em resumo: um jogo de arena com o objetivo de tacar pedras nos adversários. Na gloriosa época do PS1, quando os jogos ou eram comprados pelos nossos pais ou emprestados por amigos, não tínhamos muito controle do que jogar, o que viesse estava valendo. E foi numa dessas que conheci Poy Poy 2, um curioso jogo da Konami com gráficos duvidosos e personagens pra lá de genéricos. Mesmo assim, me diverti muito com o título, principalmente no modo adversário, quando meu irmão entrava na disputa.

A melhor parte provavelmente foi tentar descobrir o nome do jogo, anos depois, para mostrar aos amigos. As pesquisas no Google foram algo sobre "jogo de atirar pedra nos outros". Os resultados foram os mais estranhos possíveis (ÓBVIO). Tem um tempo já que estávamos testando uns emuladores por aqui e sugeri de instalar esse jogo, e o resultado foi uma boa dose de bullying com a galera me perguntando como eu poderia gostar de algo assim.

 

Renan Hamann – Editor do TecMundo

Croc (PS1)

Esse vai ser sempre um dos meus jogos favoritos, mesmo com todas as falhas que ele tem. Gráfico ruim, história fraca e jogabilidade cheia de pequenos problemas... Mas ainda assim tá no meu coração!

Eu realmente não consigo encontrar um argumento racional pra defender isso, mas Croc deve ser o jogo que eu mais fechei na minha vida — talvez junto com Full Throttle e Metal Slug X.

 

Danilo Salsa Boros – Editor de vídeos

Top Gear Overdrive (N64)

Se tem um jogo que é ruim e eu adoro é Top Gear Overdrive de 1998 para Nintendo 64. Tudo bem que Top Gear teve seus dias de glória no SNES e que esses jogos são fantásticos, porém, na geração seguinte, a coisa foi meio fraca.

A dirigibilidade dos carros é terrível (mesmo pra um jogo de 20 anos atrás), os traçados das pistas são toscos, mas não consigo explicar, tem algo nesse jogo que me cativa até hoje. Pode ser que seja a trilha sonora da feita pela grunge Grindstone. Esses eram os anos 90, galera.

 

Bruno Micali – Redator do Voxel

ClayFighter (Super Nintendo)

Não me culpem, eu tinha meus 10 anos de idade ou menos, mas ClayFighter habitava o meu Super Nintendo. Trata-se de um jogo de luta em que os personagens são feitos de argila/massinha e as animações são renderizadas em estilo “stop-motion”. As mecânicas são toscas e até tentaram fazer uma paródia com Street Fighter, mas a graça mora justamente na simplicidade. Eu me encantava com as animações de argila. O jogo ficou completamente esquecido na linha do tempo dos video games.

 

Rodrigo Doze Vana – Editor de vídeos

Star Fox Adventures (GameCube)

Você vai jogar Star Fox achando que é jogo de navinha? ERROU! É um clone de Zelda no mundo dos dinossauros com O PIOR CONTROLE DE MIRA DE TODOS OS TEMPOS.

Mas ele é (quase) tão divertido quanto um Zelda, além de ter sido desenvolvido pela Rare, que manja como se faz um bom jogo de aventura.

 

Igor Napol – Editor do Voxel

Day of Defeat 1.3 (PC)

O DoD foi parte fundamental da minha vida de 2001, quando conheci o Beta, até 2008, quando, depois de 8 títulos nacionais com o meu time, o nPg, participei do meu último campeonato presencial. O game nasceu, assim como o Counter-Strike, como um mod de Half-Life, até a Valve adquirir os direitos sobre o jogo.

aAquele terceiro cara da esquerda pra direita é o Igor Napol!

Ele sempre viveu às sombras do CS, que na época tinha o cenário competitivo mais forte antes do eSport se chamar eSport, mas, ainda assim, teve espaço em três edições na CPL (o Cyberathlete Professional League, uma das maiores competições da época), na raça mesmo, com os participantes tendo que levar seus próprios computadores. Na versão virtual da competição, a CAL, era o segundo maior jogo.

Os gráficos não envelheceram bem, alguns aspectos da engine (como o hitbox) tinham seus momentos de falha... Mas a mecânica, meus amigos, continua sendo uma das mais divertidas, concisas e dinâmicas entre todos os FPS que eu já joguei na minha vida. Day of Defeat teve, tem e sempre vai ter um significado importantíssimo na minha vida.

 

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E você?

Aproveite a “sessão de confissão” e revele aí pra gente, sem medo de ser feliz, qual é o seu jogo tosqueira que você ama. Participe nos comentários!

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