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Moderação é o ... ! Games que provocam reações extremas

schedule24/03/2009, às 12:13

A internet é um cenário peculiar. Desde sua disponibilização para o grande público até os dias de hoje, a forma como as pessoas se comportam na rede mudou consideralvemente, não há como negar. No entanto, uma coisa sempre permaneceu imutável - o fato de que através da anonimidade ou de uma fachada, as pessoas agem de forma diferente do que fariam fora da web. Uma característica proeminente deste comportamento "internetiano" é a propensão a ir a extremos com suas opiniões.

Afirmações como "isto é assim e ponto, você é um (xingamento aleatório)!" não são incomuns, assim como manifestações virulentas para defender um determinado posicionamento. No universo dos videogames, isto é ainda mais proeminente. Em um mercado dominado por jovens - muitos ainda adolescentes com os hormônios à flor da pele ou crianças mal-educadas - o extremismo adquire proporções épicas, muitas vezes hilárias para observadores externos.
Mas que porcaria de jogo!
 

Não se vê algo como “eu não gostei deste título, pois acho que os gráficos estão ultrapassados”, quando se trata de determinados jogos. Muito mais comum é “minha nossa, esse jogo fede, nunca vi coisa pior na minha vida!” ou “esse jogo é tão bom que qualquer um que não goste dele tem problema”. Clássico.

Abaixo é possível conferir alguns destes games que geram controvérsia e levam os jogadores a defender suas posições como se sua vida dependesse disso - e atacar os jogos que não gostam como se fossem inquisidores em uma caça às bruxas. Vale ressaltar que grande parte do público que usufrui de video games não entra muito nesta mentalidade, mas os que o fazem chegam ao estilo de uma velha expressão popular: com o pé na porta.

Vale ressaltar que os comentários sublinhados são provenientes de comentários de análises dos usuários aqui do TecMundo Games a respeito dos respectivos games – corrigidas ortograficamente.
Como é que alguém pode não gostar disso?

A franquia que revolucionou os jogos de corrida nos anos 90 e – segundo alguns – atingiu seu pico em Need for Speed Underground, quando passou a retratar corridas de rua, desperta diferentes emoções no público. Existem aqueles que ainda a consideram como a melhor série de games de corrida e aqueles que a desprezam por glorificar certas condutas e ser completamente desconectado da realidade.

De fato, Need for Speed não pretende mais – se é que pretendeu um dia – ser um simulador, mas sim uma marca que foca em corridas sensacionais e, desde Underground, na cultura de corridas ilegais e no “tuning” de carros. Este último foco é o que mais leva as pessoas a posicionamentos extremos a respeito de suas opiniões sobre os games. (Os comentários abaixo são a respeito do Carbon)

Pró: “O melhor game que eu já vi, com carros muito doidos e um gráfico de perfeita resolução”

Contra: “Muito sem graça, a jogabilidade é horrível, até uma criança de 2 anos consegue jogar! Muito repetitivo e fácil, dá para terminar o jogo em um dia!”
Nem todos se impressionam pelos gráficos

Seja pelo fato de uma enorme quantidade de pessoas não possuir as especificações necessárias para rodá-lo de forma satisfatória ou simplesmente por características como duração e história, Crysis é um jogo que algumas pessoas amam odiar. Já no caso dos que amam incondicionalmente a franquia, o fator predominante é a apresentação extremamente bem-realizada, graças à CryEngine2.

O realismo extremo no final das contas é o ponto chave de ambos os lados da moeda. Assim como alguns ficam extáticos com os elementos reproduzidos, outros gostariam que a Crytek queimasse no Inferno por ter desenvolvido o jogo desta forma.

Pró: “"Um jogo perfeito" é a frase que define esse game,o melhor game de tiro em primeira pessoa – FPS - de todos os tempos, que pode também ser considerado não só o melhor em sua categoria, mas sim o melhor game de todos.”

Contra: “Quer dizer, o seu personagem morre com 3 tiros, tudo bem que é assim na vida real mas isso é um jogo! Na verdade você vai morrer mais rápido que um piscar de olhos, e vai morrer tantas vezes que será preciso um calmante para aguentar Crysis”
Você vem sempre aqui?

Uma coisa é inegável a respeito desta franquia de simuladores da Maxis: ela é um sucesso estrondoso. The Sims 1 e 2 – e suas incontáveis expansões – fizeram dela a série com maior número de exemplares vendidos da história. E a coisa não pára por aí: The Sims 3 está previsto para este ano e vem mais forte do que nunca, ampliando ainda mais o leque de possibilidades.

Toda esta fama, no entanto, não ocorre sem a criação de uma legião de detratores. A própria essência do jogo, de controlar a vida cotidiana de pessoas virtuais, leva a comparações com brincadeiras de boneca e “jogo de mulherzinha” por algumas das pessoas que não suportam o estilo da franquia. Outros pensam que a suposta simulação de realidade do game é completamente inverossímil e criticam pesadamente a política de expansões da desenvolvedora.

Pró: “O The Sims 2 é um ótimo jogo que simula perfeitamente a vida.”

Contra: “Pô, um simulador tosco desse não merece ter essa fama toda. Na minha opinião, um péssimo jogo.”
O original!

As franquias de jogos musicais que conquistaram o mundo também não estão livres de críticas, e das mais diversas. Os amantes das séries dizem que os games inspiram as pessoas a tocar instrumentos de forma simplificada e ouvindo resultados instantaneamente semelhantes a suas músicas preferidas, o que pode levá-las a querer aprender a tocar de verdade.

Já os críticos dizem que o jogo em nada parece real e que traz mediocridade para a música, visto que qualquer um consegue em poucos instantes tocar faixas complexas. Além disso, muitos consideram que as mudanças que ocorrem através dos diversos títulos de ambas as franquias são ínfimas, e que são lançados inúmeros jogos e faixas para download simplesmente para faturar em cima de jogadores desavisados. (Comentários abaixo sobre o Guitar Hero)

Pró: “Quem não consegue viciar em Guitar Hero significa que nunca jogou esse jogo”

Contra: “Nunca tive muita paciência para jogá-la, o tempo de aprendizado para esse jogo é longo, até entendê-lo...
Não recomendo esse jogo para muitas pessoas”
Mas quem é esse cidadão?

Este caso é mais peculiar, o que ocorre aqui é basicamente uma divisão dos fãs de futebol. Os que gostam do estilo arcade do PES desprezam a experiência de simulador do FIFA, e vice-versa. A rivalidade é tanta – e o público-alvo exatamente o mesmo – que jogadores mais aficionados inevitavelmente acabam escolhendo seu preferido e tomando um lado.

Não vamos entrar aqui no mérito da rivalidade em si, pois nosso tema é sobre jogos que despertam amor ou ódio nas pessoas. E isto definitivamente ocorre no caso destas duas franquias.

FIFA

Pró: “O 08 não teve basicamente nenhuma inovação, foi assim: pegar FIFA 07 e atualizar os jogadores.
Se o Fifa 09 for a mesma porcaria eu irei apelar para o ProSoccer, o que já deveria ter feito há muito tempo!”


Contra: “Esse jogo tem um gráfico surpreendente. E mais, os jogadores são iguais aos de verdade, para mim não tem explicações.
Esse pode ser o melhor jogo de futebol de todos os tempos.”


Pro Evolution Soccer

Pró: “Não gosto e nunca gostarei de PES... PES é horrível...”

Contra: “Nenhum jogo de futebol é melhor que ele. O FIFA09 nao chega aos pés dele nunca”
 
 
Você lembra de algum jogo que você odeia mas seu amigo ama incondicionalmente? Ou talvez o contrário? Diga-nos qual!
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