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A vida real invade os jogos em incríveis simuladores

schedule20/03/2009, às 05:52

Dentro do mundo dos videogames um dos gêneros de maior apelo junto ao público em geral é o dos simuladores. Feitos para usuários, que não são necessariamente jogadores, esse gênero tem como foco principal a reprodução de diferentes situações do mundo real.

Variando desde reproduções das minúcias da contabilidade de uma empresa até mesmo os intrincados controles de uma aeronave, os simuladores prestam serviços à comunidade funcionando como base de treinamento para motoristas e pilotos de avião, ao mesmo tempo em que divertem os jogadores proporcionando a chance de se comandar um transatlântico, um Boeing ou quem sabe um Formula 1.


Brincando de dirigir
Atrás do volante

Talvez o mais reconhecido e tradicional modelo de simulador, os jogos de corrida traduzem para os videogames grande parte da emoção (ou pelo menos da física) de se comandar uma máquina possante.

Títulos como Gran Turismo, o saudoso Test Drive, ou até mesmo o avançados modelos utilizados pelas grandes escuderias da Formula 1, tentam copiar a dinâmica das pistas em grandes equipamentos especiais ou nos consoles caseiros.

A dirigibilidade dos veículos as diferentes regulagens dos equipamentos e até as condições do asfalto são importadas para os simuladores que servem como uma base segura e econômica para os testes de novas configurações, bem como o próprio treino do piloto, ou quem sabe ainda algumas boas horas de diversão.
O bi-campeão mundial de F-1, Fernando Alonso testa um simulador.


Brincando de voar
Asas para a imaginação

Quem nunca desejou em comandar um caça da aeronáutica, ou pilotar um gigantesco Boeing 747? Graças aos simuladores de vôo todos podem realizar esse sonho, ou pelo menos ter um gostinho do que seria controlar um avião.

Cada vez mais reais (que já deram margem para algumas tragédias), os simuladores de vôo  reproduzem os aspectos técnicos do controle de uma aeronave, de simples planadores ao ônibus espacial (que conta com uma das maiores máquinas de simulação do mundo).

O carro chefe desse segmento é sem sombra de dúvida o Microsoft Flight Simulator, cuja reprodução da cabine e da física de vôo servem como verdadeiras bases de treinamento para os futuros pilotos, que acumulam horas nos simuladores antes de embarcarem nos aviões.

A precisão é tanta que pessoas sem qualquer contato com aviões reais, podem realmente adquirir algum conhecimento das máquinas e dos comandos básicos de pilotagem somente através desses programas, como foi o caso recente da queda do avião na cidade de Goiânia.

Segundo informações da polícia o piloto do avião, Kleber Barbosa da Silva nunca havia pilotado um avião real, entretanto era um ávido utilizador de simuladores de vôo, outro caso de repercussão mundial foi o dos atentados de 11 de setembro de 2001, quando um grupo de terroristas da al-Qaeda se preparam para o atentado utilizando simuladores que reproduziam os comandos das aeronaves e as rotas utilizadas.



Brincando de guerra
Braço forte, mão amiga

 
Outro tipo de simulador que arrebanha uma grande legião de fãs são os que envolvem as práticas de guerra. De controle de tanques as práticas de combate corpo-a-corpo. Um bom exemplo é o simulador oficial do exército estadunidense.

America’s Army não apenas serve como base de treino para os futuros combates dos Estados Unidos, mas também funciona como uma ferramenta de recrutamento, já que o exército do país distribui o jogo gratuitamente como forma de promover.

Brincando de gerenciar
Mantendo os livros em ordem


Um dos modelos de simuladores que mais soma títulos são os de gerencia (ou managers). Reproduzindo as operações diárias de vários campos — variando entre cenários mais simples como uma lanchonete ou um clube de futebol, até ambientes mais abrangentes e complexos, como cidades ou países inteiros.  

Títulos como os da série Tycoon, ou até mesmo os da linha Civilizations colocam o jogador no comando, conferindo a ele a responsabilidade de coordenar os diferentes aspectos do negócio, ou da nação.

Simuladores como SimCity reproduzem de forma interessante a expansão urbana e a eficiência de algumas políticas públicas, além de oferecem uma boa plataforma de testes para futuros planejamentos para leis de zoneamento urbano (sendo que o jogo já foi citado inclusive em monografias acadêmicas).



E você o que acha disso?
Qual o seu simulador favorito?
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