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Os 10 jogos com melhores gráficos de 2025, de acordo com especialistas

O Digital Foundry, veículo popularmente conhecido pelas suas análises técnicas precisas, elencou os 10 jogos com os gráficos mais bonitos de 2025! Confira a lista

Avatar do(a) autor(a): Valdecir Emboava

schedule16/12/2025, às 07:15

O Digital Foundry divulgou sua tradicional lista anual dos jogos com os melhores gráficos de 2025, reunindo títulos que se destacaram pelo uso avançado de engines gráficas, soluções criativas de iluminação e extração máxima do hardware disponível. 

A seleção considera análises técnicas aprofundadas realizadas ao longo do ano nos consoles e PC. Segundo os especialistas, a lista reflete não apenas poder bruto de hardware, mas também eficiência técnica, direção artística e escolhas inteligentes de renderização. 

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Há desde produções na Unreal Engine 5 com ray tracing completo até projetos que impressionam ao explorar limitações de hardwares mais antigos. Como de costume, o Digital Foundry não organiza o ranking em ordem fixa até o topo e prioriza uma curadoria técnica baseada no mérito visual.

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Quais os jogos com os gráficos mais bonitos de 2025?

Os títulos selecionados representam diferentes abordagens técnicas: mundos abertos com iluminação global e ray tracing, experiências altamente estilizadas e engines próprias levadas ao limite. Em comum, todos demonstram domínio técnico e escolhas visuais consistentes com suas propostas.

De acordo com o Digital Foundry, a lista reforça que gráficos de ponta não dependem apenas de potência, mas de como cada estúdio equilibra arte, tecnologia e desempenho em suas plataformas-alvo. Sem mais delongas, confira abaixo os jogos com os melhores gráficos de 2025!

Dying Light: The Beast

Após um lançamento conturbado no PC, Dying Light: The Beast passou por melhorias significativas em sua implementação de ray tracing, o que garantiu sua presença na lista. O Digital Foundry destaca o modelo de iluminação global aplicado a objetos interativos, que adiciona peso visual sem comprometer o desempenho.

A opção de ray tracing por hardware em PCs compatíveis eleva ainda mais o realismo, dispensando fontes de luz artificiais e valorizando ambientes escuros e naturais. “A iluminação por pixel transforma completamente a leitura dos espaços internos”, apontam os especialistas.

Apesar dos avanços, a versão de consoles ainda carece de recursos de ray tracing por software — limitação que, segundo a análise, compromete parte do potencial visual do jogo.

Earthion

Earthion entra na lista por um motivo incomum: sua capacidade de extrair o máximo de um hardware clássico. Desenvolvido para rodar no Motorola 68000, o mesmo do Mega Drive, o jogo impressiona pela fluidez a 60 FPS e pela alta contagem de sprites.

O Digital Foundry ressalta o uso de cartuchos com ROM expandida, permitindo cenas em pixel art detalhadas, rolagem parallax refinada e sequências cinematográficas inspiradas em animes dos anos 80.

A trilha sonora de Yuzo Koshiro, rodando no hardware original, completa um pacote técnico que demonstra domínio absoluto das limitações da plataforma.

Ghost of Yotei

Ghost of Yotei surpreendeu ao incluir iluminação global por ray tracing sem divulgação prévia. Segundo o Digital Foundry, essa evolução eleva o nível visual do mundo aberto desenvolvido pela Sucker Punch.

Livre das limitações do PS4, o jogo apresenta distâncias de renderização (draw distance) maiores, vegetação mais densa e um mundo mais legível à distância. “É mais fácil compreender e navegar pelo cenário apenas observando a paisagem”, destaca a equipe.

O suporte ao PSSR no PS5 Pro amplia ainda mais as opções gráficas, consolidando Yotei como o jogo tecnicamente mais impressionante entre os exclusivos da Sony em 2025.

MAFIA: The Old Country

Ambientado na Sicília, MAFIA: The Old Country marca a estreia da Hangar 13 na Unreal Engine 5. O Digital Foundry destaca o uso do Nanite para manter densidade geométrica elevada em edifícios e terrenos extensos.

O nível de detalhes se mantém até o horizonte, superando até configurações máximas vistas em outros mundos abertos recentes. A combinação entre escala e desempenho é apontada como um dos grandes méritos técnicos do jogo.

Embora o uso do Lumen apresente artefatos comuns da engine, a direção artística e a iluminação natural garantem um resultado visual consistente e impactante.

Metroid Prime 4

Metroid Prime 4 é descrito como o jogo mais bem otimizado da Retro Studios até hoje. O Digital Foundry destaca a iluminação pré-renderizada como peça-chave para guiar o jogador e valorizar os ambientes.

Mesmo no Switch 1, o jogo mantém 60 FPS estáveis em grandes áreas de exploração, algo considerado impressionante para o hardware de 2017.

No Switch 2, o título amplia a resolução e a taxa de quadros, oferecendo opções que chegam a 120 FPS em 1080p, reforçando sua excelência técnica.

Routine

Routine se destaca como uma das melhores implementações da Unreal Engine 5 em 2025. O jogo aposta em corredores escuros, iluminação precisa e materiais altamente detalhados para construir sua atmosfera.

O Digital Foundry chama atenção para o uso criativo de telas internas, com monitores de estética analógica que interagem visualmente com o ambiente.

A combinação de iluminação, sombras e design minimalista aproxima o jogo de referências como Alien: Isolation — mas com identidade própria.

Silent Hill f

Silent Hill f utiliza o Lumen de forma cuidadosa para preservar a atmosfera de terror. Segundo a análise, o jogo encontra um equilíbrio eficaz entre arte, tecnologia e desempenho.

Os cenários do Japão histórico ganham vida com vegetação densa, materiais bem trabalhados e inimigos de design incomum, que reforçam o desconforto visual.

Problemas técnicos em algumas plataformas impediram uma classificação ainda maior, mas o conjunto visual segue entre os mais marcantes do ano, segundo o time do Digital Foundry.

Death Stranding 2: On the Beach

Death Stranding 2 marca a primeira vez que a Decima Engine foi pensada desde o início para o PS5. O jogo impressiona tanto nos detalhes microscópicos quanto na escala de seus cenários.

Texturas, materiais e simulações de partículas são combinados a biomas extensos, como florestas, desertos e montanhas, sem comprometer o desempenho.

O Digital Foundry destaca que a iluminação indireta, mesmo sem ray tracing, sustenta cenas cinematográficas e ambientes internos com alto grau de realismo.

Assassin’s Creed Shadows

Assassin’s Creed Shadows é apontado como o título mais impressionante da franquia desde AC Unity. O jogo traz iluminação global com ray tracing e sistemas físicos avançados.

A destruição de objetos com pontos de corte dinâmicos, aliada à simulação de cabelos, tecidos e vento, cria um mundo mais reativo e crível. 

Segundo os especialistas, o jogo atinge seu potencial máximo em PCs potentes e consoles de ponta — embora versões mais modestas exijam concessões visuais.

DOOM: The Dark Ages

Por fim, DOOM: The Dark Ages chamou atenção pela exigência de ray tracing obrigatório, mas rapidamente provou sua eficiência técnica. A id Tech 8 entrega iluminação global completa com desempenho sólido.

O Digital Foundry destaca a coerência visual das arenas, com materiais metálicos e arquiteturas monumentais beneficiadas pela iluminação por pixel. Mesmo em hardware menos potente, como o Xbox Series S, o jogo mantém 60 FPS estáveis, reforçando a otimização da engine. 

Com abordagens técnicas variadas e soluções criativas, os jogos listados acima mostram como 2025 elevou o padrão visual da indústria. E você, concorda com a seleção do Digital Foundry? Comente nas redes sociais do Voxel quais jogos você considera os mais bonitos do ano!

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