Habemus Papam! Relembre 5 jogos que tiveram o Papa na trama

A eleição de Robert Francis Prevost como o novo Papa Leão XIV nesta quinta-feira (08) marca um momento histórico. Certamente, o acontecimento tem um nível de repercussão mundial que transcende a religião — especialmente no universo dos videogames, onde o papado já foi retratado de diversas formas.

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Assim como na vida real, o papa também é tratado como uma figura de poder e influência na história de alguns jogos. Em Assassin’s Creed, por exemplo, ele é parte crucial de disputas políticas e religiosas — assim como grandes conspirações. Como esquecer a cena de Ezio caindo na mão com Rodrigo Bórgia, o próprio Papa Alexandre VI?

Bem, é fato que a figura papal é frequentemente tratada com peso simbólico nos videogames, sendo reverenciada em alguns casos — e até subvertida em outros. Em todo o caso, o Voxel preparou uma pequena lista com cinco jogos que têm o papa na trama. Confira a seguir!

Assassin’s Creed 2 e Assassin’s Creed Brotherhood

Começando por um dos que mais serviram de pauta para discussões acaloradas entre os fãs, em Assassin’s Creed 2 os jogadores vivem a história de Ezio Auditore, um assassino templário em busca de vingança e justiça no auge do Renascimento italiano.

Um dos principais antagonistas da história é Rodrigo Bórgia, que eventualmente se torna o Papa Alexandre VI. Ele lidera a Ordem dos Templários e busca controlar o mundo por meio de artefatos místicos, como o “Pedaço do Éden”.

Como já mencionado acima, o que mais chamou a atenção nessa participação do Papa Alexandre VI em Assassin’s Creed 2 é a briga com Ezio na conclusão do jogo. Relembre abaixo!

Essa trama continua se desenrolando em Assassin’s Creed: Brotherhood, onde o papa também aparece como uma figura central. Aqui, Rodrigo Bórgia continua no seu papel de vilão e se consagra um dos antagonistas mais icônicos da saga.

Crusader Kings 3

Sendo um dos jogos de estratégia mais detalhados dos últimos anos, Crusader Kings 3 coloca os jogadores no controle de dinastias medievais — e a religião, certamente, desempenha um papel vital.

Como era de se esperar de um jogo ambientado na Idade Média, o papa é uma figura influente capaz de conceder favores, autorizar guerras santas e até excomungar personagens. 

Além disso, seu relacionamento com o papado pode definir o sucesso ou fracasso da sua jogatina — algo que representa muito bem o peso político do Vaticano naquela época.

Inquisitor

Inquisitor é um RPG isométrico clássico de 2009 que traz um enredo bem sombrio, além de ambientação em um universo medieval assolado por “heresias, bruxaria e corrupção religiosa”.

Aqui, o jogador assume o papel de um inquisidor encarregado de investigar crimes contra a fé — então você deverá conduzir interrogatórios, julgamentos e até execuções, se preciso. Claro, o papa também aparece em Inquisitor, e embora sua presença não seja central na maior parte, ela carrega um certo peso simbólico na narrativa.

No universo do jogo, o papa é o líder supremo da Igreja, que exerce controle rigoroso sobre a fé e a ordem. Embora o jogador não interaja diretamente com ele durante a maior parte da campanha, suas decisões como inquisidor estão sempre subordinadas à hierarquia.

A Plague Tale: Innocence

Em A Plague Tale: Innocence, o papa não aparece diretamente, mas por também ser ambientado na Idade Média, a Igreja desempenha um papel importante na trama.

A Inquisição, representada por uma ala militarizada da Igreja, é uma das principais antagonistas da primeira aventura de Amicia e Hugo. O grupo é liderado por Vitalis Benevent, um alto inquisidor da pirâmide religiosa. 

No entanto, como era de se esperar, a figura do papa só é mencionada indiretamente, servindo como autoridade suprema à qual a Inquisição deve acatar as ordens.

Já jogou algum jogo com o papa? Já conhecia os listados acima? Conte para a gente nas redes sociais do Voxel!