10 curiosidades de The Witcher 3 para celebrar os 10 anos do game
The Witcher 3 Wild Hunt completa uma década de vida em maio! Confira detalhes interessantes sobre o icônico RPG da CD Projekt Red

19/05/2025, às 10:33

Fonte: Steam
The Witcher 3: Wild Hunt completou 10 anos de existência no dia 18 de maio. Parece que foi ontem que o game de RPG da CD Projekt RED encantou o mundo com seu enredo envolvente, gráficos encantadores, e uma jogabilidade muito bem adaptada à proposta do game, trazendo um sistema de combate e uso de habilidade que serviu de inspiração para outros títulos do gênero.
Quase uma década depois, o game ainda é um dos mais elogiados de todos os tempos, tanto que ele ainda recebe atualizações, até hoje, mesmo com uma continuação em desenvolvimento. A CD Projekt Red até lançou um trailer especial para o jogo celebrando a data especial.
Além disso, como todo bom RPG de peso, The Witcher 3 é cercado de curiosidades, sejam elas em relação a elementos da narrativa, como em extravagâncias em sua produção. E hoje o Voxel traz uma lista com as 10 principais curiosidades envolvendo The Witcher 3. Confira!
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1. O mapa do jogo é um dos maiores até hoje
Que o mapa de The Witcher 3 é gigantesco todo mundo sabe, mas ele também é um dos mais densos já criados. Isso porque cada região, seja Velen, Novigrad ou Skellige, é recheada de detalhes, missões secundárias, eventos dinâmicos e elementos de lore que tornam cada canto do cenário ainda mais interessante. Além disso, ele é 35 vezes maior que o mapa do seu antecessor, The Witcher 2.
Mesmo sem contar as expansões, como Blood and Wine, o mapa dele já rivaliza com outros RPGs de mundo aberto em escala e conteúdo. E diferente de muitos games que usam grandes mapas apenas como cenário vazio, aqui cada área conta uma história. É um feito técnico e artístico que ainda impressiona, mesmo anos após o lançamento. E uma curiosidade, ele
2. A Barba de Geralt cresce com o tempo
Em The Witcher 3, o realismo vai além da jogabilidade e da narrativa. Um detalhe curioso é que a barba de Geralt cresce conforme o tempo passa no game. Se o jogador optar por não visitar um barbeiro, ele notará que a barba do protagonista se torna progressivamente mais cheia, adicionando uma camada maior de realismo ao personagem.
Essa mecânica sutil demonstra o cuidado da CD Projekt Red em criar um mundo vivo e dinâmico, onde até mesmo aspectos estéticos evoluem com o tempo. É um exemplo de como pequenos detalhes podem contribuir significativamente para a imersão do jogador.
3. O clima dinâmico afeta a jogabilidade
O sistema de clima de The Witcher 3 não é apenas estético, ele impacta diretamente na experiência de jogo. Por exemplo, tempestades reduzem a visibilidade, a iluminação muda conforme o horário do dia, e até o comportamento de personagens pode se alterar devido ao clima de uma estação, como mais frio no inverno e mais calor no verão.
Isso cria um mundo que realmente parece estar vivo, onde cada exploração se torna única. Jogar em uma manhã ensolarada ou durante uma tempestade muda completamente a imersão. É um detalhe que muitos podem não perceber de imediato, mas que contribui fortemente para o realismo e o clima da aventura.
4. O Minigame Gwent quasefoi cortado
O popular jogo de cartas Gwent, que conquistou muitos fãs dentro e fora do universo de The Witcher, quase não foi incluído no jogo. Inicialmente, os desenvolvedores estavam céticos sobre a inclusão de um minigame de cartas em um RPG de ação. Entretanto, para felicidade dos jogadores, eles mudaram de ideia e hoje o jogo de cartas pode ser apreciado dentro e fora do game principal.
Isso porque Gwent ficou tão popular que ganhou versões standalone posteriormente. Sendo assim, hoje você pode jogar o minigame de graça em versões para consoles, PC e smartphones, além de baralhos físicos, que vem junto com as edições físicas das duas expansões do jogo.
5. O Idioma Antigo dos Elfos
No universo de The Witcher, os elfos falam um idioma antigo chamado Hen Linge. Esse idioma foi criado especificamente para o jogo, com sua própria gramática e vocabulário, embora seja usado principalmente em frases curtas e nomes de lugares mais específicos.
A criação de um idioma completo demonstra o compromisso dos desenvolvedores em construir um mundo rico e autêntico, onde até mesmo as línguas fictícias têm profundidade e consistência.
6. Uma mecânica de combate foi abandonada
Durante o desenvolvimento, os criadores de The Witcher 3 pensaram em incluir uma mecânica complexa que permitiria a Geralt atacar pontos específicos dos inimigos, como órgãos vitais ou articulações. Isso faria com que o combate fosse mais estratégico e realista, forçando o jogador a estudar os inimigos antes de cada luta.
A ideia era semelhante ao sistema de "V.A.T.S." de Fallout, mas com foco no conhecimento do caçador de monstros. No entanto, esse sistema acabou sendo cortado por questões de complexidade e tempo de produção. A equipe percebeu que poderia comprometer o ritmo do jogo, e ao mesmo tempo afastar jogadores que buscavam uma experiência mais dinâmica.
7. Três atores diferentes interpretam Geralt
Muitos associam Geralt a Henry Cavill, que o interpretou na série da Netflix, ou a Doug Cockle, responsável pela icônica voz nos jogos. Mas há também uma versão anterior, pouco conhecida, interpretada por Michał Żebrowski na série polonesa The Hexer.
Essa multiplicidade de representações mostra a flexibilidade do personagem, que pode ser moldado conforme o tom da obra. Seja como herói taciturno nos jogos ou figura quase mitológica na televisão, Geralt mantém sua essência, mas revela diferentes nuances em cada versão.
8. Geralt é muito mais velho do que aparenta
Apesar de sua aparência indicar algo em torno de 40 anos, Geralt tem, na verdade, mais de 90 anos em The Witcher 3. Esse envelhecimento lento é resultado das mutações sofridas durante o rigoroso Teste das Ervas, processo que transforma garotos em bruxos.
O metabolismo alterado garante longevidade e resistência sobre-humanas, mas também o afasta de qualquer senso comum de tempo e envelhecimento. Essa longevidade faz com que Geralt tenha vivido múltiplas eras, testemunhado a ascensão e queda de reinos, e colecionado histórias que poucos humanos sequer imaginariam.
9. Existe um navio fantasma em Skellige
As ilhas de Skellige são conhecidas por seus mitos, mares tempestuosos e paisagens deslumbrantes. Mas um dos detalhes mais curiosos da região é a aparição esporádica de um navio fantasma, que pode ser visto navegando silenciosamente em determinados horários e condições climáticas.
Essa pequena adição não tem impacto direto no enredo ou nas missões principais, mas serve como uma prova do cuidado da CD Projekt Red com a imersão do mundo. É o tipo de detalhe que recompensa os jogadores mais atentos, e que mantém a sensação de estar em um universo vivo, onde coisas estranhas acontecem mesmo longe dos olhos de Geralt.
10. Cheio de referências literárias e culturais
The Witcher 3 não se inspira apenas nos livros de Andrzej Sapkowski, ele também está repleto de referências a mitos eslavos, contos de fadas e até a cultura pop ocidental. Histórias como Branca de Neve e Cachinhos Dourados são retrabalhadas de forma sombria em missões secundárias.
Além disso, o jogo também tem uma série de outros easter eggs que homenageiam outras obras mais atuais. Por exemplo, durante a missão Abre-te Sésamo!, da expansão Hearts of Stone, Geralt pode encontrar um cálice de fogo, uma clara referência ao famoso torneio de Harry Potter.
E na sua opinião, qual a sua curiosidade preferida de The Witcher 3? Conte para a gente nas redes sociais do Voxel!

Especialista em Redator
Jornalista especializado em games e tecnologia desde 2007, com passagens por TechTudo e Globo Esporte.com. Apresentador com passagens por Rádio Globo, SporTV e Canal Combate.
Fontes
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