Review PS VR2: um aparelho robusto e pronto pra competir com PCVR

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Pode não parecer, mas a tecnologia de realidade virtual era apenas um protótipo há poucos anos. De repente, o mercado sofreu um boom de dispositivos VR e, quando menos se espera, a Sony lançava o PlayStation VR no começo dessa onda, ainda para o PS4. Mas hoje, anos depois e com tantos aparelhos no mercado (alguns até com lançamentos bem próximos), ficou evidente que o primeiro modelo não passou disso: um protótipo em um console que, na época, não era o ideal para uma tecnologia que requeria tanto poder de fogo.

Agora, 5 anos depois, chega ao mercado o PS VR2 ao PlayStation 5: mais robusto, moderno e adequado ao cenário atual de realidade virtual. Mas como ele se compara com aparelhos tão consolidados, como o Meta Quest 2? Como ele fica em relação ao PCVR? É confortável? Os problemas anteriores foram solucionados? A gente conta tudo isso e mais na nossa análise completa!

Neste review, faremos as coisas um pouco diferentes. Em vez de citar cada aspecto do produto, vamos comentar todas as funcionalidades e recursos dentro de pontos positivos, negativos e outros “neutros”, ou seja, que valem sua atenção ou que não são necessariamente ruins, mas precisam ser mencionados.

Pontos positivos

Design muito leve e confortável

Em um primeiro olhar, o visual do PS VR2 parece bem familiar à primeira versão, usando o mesmo sistema de encaixe do anterior e cores similares. Mas muito se engana, já que dessa vez o conforto é bem maior. Não que o anterior fosse ruim, mas sua quantidade enorme de fios e conexões atrapalhavam na hora da jogatina.

Como um usuário de Meta Quest 2, é surpreendentemente gostoso usar o novo aparelho da Sony por horas a fio sem nenhum desconforto. Tudo isso porque o aparelho de realidade virtual não só é muito leve, mas como o peso é bem distribuído ao longo de sua construção, sem incomodar com o peso (quem joga em um Quest sabe: basta uma horinha de gameplay pra sair com marcas no rosto devido ao peso frontal e a necessidade de apertar bastante na cabeça).

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Diferentemente de outros headsets VR, senti que o PlayStation VR2 consegue distribuir bem seu peso na própria cabeça, e não no rosto, justamente por não ter bateria ou um hardware dedicado. Ele é bem fácil de limpar, os contatos de borracha frontais se ajustam bem a diferentes formatos de face e há ajustes tanto na alça principal quanto no distanciamento do visor, ajudando a atingir aquele conforto ideal para qualquer um.

Além disso, o bloqueio de luz é perfeito. Sério, zero reclamações. A borracha frontal cumpre bem seu papel, se encaixa quase perfeitamente (comento sobre isso depois) e funciona de maneira impecável até para quem usa óculos. Ele tem, inclusive, um respirador para circular o ar e evitar que as lentes embacem.

Extremamente fácil de configurar

A configuração de escala de cômodo em aparelhos mais recentes até se tornou mais fácil, especialmente nos de mesma categoria, que usam câmeras integradas para detectar o seu ambiente. Contudo, senti que o PS VR2 está um passo a frente dos concorrentes por sua integração de hardware e software: basta ligar o headset e há um passo a passo supersimples, além de que a configuração de cômodo é automática! As próprias câmeras do produto rastreiam e mapeiam o seu quarto ou sala, basta olhar para os lados.

Caso queira fazer algum ajuste fino, como eliminar alguma área jogável por haver obstáculos ou até o oposto, é fácil de editar. Você desenha sua “estação de jogo” e define a altura do chão facilmente, mas é tudo tão refinado e automático que praticamente nem precisará fazer isso.

O que eu mais gostei é que a Sony leva essa simplicidade para outros elementos do PS VR2. O ajuste na cabeça e a posição dos olhos (IPD) variam de cada um e muitas pessoas têm dúvidas se estão realmente posicionando o dispositivo da maneira correta. Contudo, o headset do PlayStation também facilita isso: com um simples comando no menu, o aparelho consegue ver a posição dos seus olhos, já que tem rastreamento ocular, e posição rapidamente. Caso esteja errado, é só ajustar.

Ligar o PS VR2 é algo igualmente simples e rápido. Dessa vez, temos um único cabo USB-C (quem jogou no primeiro, sabe que era um desafio lembrar tudo que precisava ser conectado) que conecta o headset ao PS5, além de ter um fone intrauricular de fábrica e com um conector muito bem posicionado para evitar fios no caminho de quem joga (mas ainda é possível conectar qualquer fone P2 ou até mesmo o Pulse 3D sem fio).

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Caso tenha que realizar alguma atividade ou soltar os controles, também é prático se guiar. O PlayStation VR2 mostra rapidamente no menu onde estão seus controles, mesmo em ambiente virtual, e oferece também um botão de passthrough, ou seja, basta acioná-lo para ver o seu ambiente. Vale lembrar que são câmeras infravermelhas e que, quando utilizadas para esse fim, exibem uma imagem monocromática. Ou seja: nada de mexer em celular ou telas, a funcionalidade serve mais para pegar algum item ou ver o que está acontecendo ao seu redor.

Novas funcionalidades do DualSense

Por ser um aparelho pensado para o PS5, as novas tecnologias do console são implementadas por aqui também. Os PS VR Sense, por exemplo, utilizam a mesma configuração de botões do DualSense (ou seja, todos os botões estão presentes, incluindo dois analógicos, algo que o primeiro não tinha), além dos gatilhos adaptativos e feedback háptico, algo que ajuda bastante na imersão, algo essencial para aparelhos de realidade virtual.

Ambos os controles usam baterias internas e oferecem o botão de menu do PlayStation em ambas as mãos. Tenho algumas ressalvas com os controles, mas comentarei depois. O que me agradou, no entanto, é algo que não estava esperando: o próprio dispositivo, o que fica no seu rosto, também tem feedback háptico. Sim, o dispositivo vibra no seu rosto!

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E, por ser uma tecnologia mais refinada, é legal que não um único nível de intensidade, que é adaptativa em relação ao que ocorre na tela, podendo ser mais sutil ou mais intensa dependendo de sua implementação em cada game de realidade virtual.

Um hardware com especificações robustas

Apesar de não ser exatamente algo novo o que há por baixo do capô, é legal comparar e comentar por que as especificações do PS VR2 são bem interessantes. Vamos começar pelo visor, que mantém a tela OLED, mas que agora aumentou bastante a resolução. Pode parecer perfumaria, mas em realidade virtual isso é de extrema importância, já que isso elimina o screendoor effect.

Para quem não conhece, isso é uma espécie de “quebra” na tela que exibe as linhas de pixel, um dos principais elementos que causam desconforto e até fazem as pessoas passarem mal na hora de jogar. A resolução é de 2000x2040 por olho, algo que exibe uma espécie de 4K para ambos os olhos combinados.

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O ângulo de visão é algo que achei um acerto muito bom em sua concepção: entre os concorrentes, diretos e indiretos, ele tem uma abertura muito boa, com 110º. O Quest 2, por exemplo, tem apenas 90º, gerando a famosa “visão de mergulhador”, em que a visão periférica fica muito limitada. Já no PS VR2, o campo de visão é bem amplo e garante uma visibilidade e imersão aprimoradas.

Outro elemento bastante impressionante é o rastreamento de olhos, algo ausente até em diversos headsets premium do mercado. Infelizmente, a única coisa que testamos com esse recurso foi a própria ferramenta de calibragem e na seleção de opções de menu em Horizon: Call of the Mountain, o único game com o recurso disponível. Ao que tudo indica, ele é extremamente preciso e pode ter uma utilização bem interessante!

Ainda estamos curiosos para ver como os games vão aproveitar essa tecnologia, mas Switchback VR, por exemplo, um jogo de terror de tiro em montanha-russa, vai fazer com que inimigos ataquem o jogador caso ele pisque. Realmente um recurso que não vemos em outros lugares.

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Ainda neste mesmo tópico, é interessante que as desenvolvedoras podem usar o rastreamento ocular de outra forma. Gostei bastante de uma tecnologia implementada aqui de forma bem inteligente, chamada de foveated rendering, que rastreia o foco do jogador e, dessa forma, consegue renderizar a área de foco do jogador em resolução cheia, mas deixar em resolução reduzida a visão periférica, garantindo maior performance sem impactar na qualidade de imagem.

A parte legal é que nenhum jogo requer uma TV ligada, que serve apenas para referência para quem for assistir ou para reproduzir o som do jogo caso não queira fones de ouvido. E, por o aparelho funcionar como uma tela, você pode jogar qualquer coisa ou até mesmo assistir streaming por lá, como se fosse uma tela de cinema.

O PS5: a plataforma ideal para gráficos bons e equivalentes ao PC

Apesar de o PS VR2 ser o foco da análise, uma coisa precisa ser relembrada. Diferente do Meta Quest 2, que pode funcionar sem nenhum computador, o dispositivo da Sony é um periférico do PS5 e necessita do console para jogar. E, agora com um console mais condizente com um computador potente, a realidade virtual tem sua chance de brilhar de verdade nos videogames de mesa.

Comparando com alguns games que tenho no PC e joguei em VR, o PS5 parece estar muito páreo ou até idêntico, algo que o primeiro PS VR simplesmente não conseguia fazer. Pode parecer somente uma mudança na perspectiva de um jogo, mas é muito mais que isso e se trata de algo pesado para funcionar.

A capacidade de resolução bem mais alta e performance melhores do PlayStation 5 ajudam demais a experiencia florescer da maneira correta, sem causar desconfortos com o screendoor effect ou gargalos no desempenho, grandes vilões do desconforto da realidade virtual, além de oferecer gráficos de nova geração ou, ao menos, equivalentes ao PCVR.

Preço salgado, mas menor que concorrência

Vamos tirar o elefante branco da sala: o PS VR2 não é barato: ele vai chegar ao mercado brasileiro por R$ 4.499, valor equivalente ao do próprio PS5. Mas, por incrível que pareça, esse detalhe não estará nos pontos negativos do dispositivo da Sony. Acredite se quiser, mas em mercados como os EUA ou Europa, o dispositivo VR do PlayStation custa mais caro que o próprio console, o que já é algo que ajuda aqui em terras tupiniquins.

O segundo ponto para entender isso é que, atualmente, o headsets VR mais barato por aí é o Meta Quest 2, que só existe no mercado cinza e por importação e, na maioria das vezes, não paga impostos para entrar no país – e ainda assim são vendidos na faixa dos R$ 2.600 ou mais. E, mesmo assim, vale lembrar que o aparelho do Facebook também é um dos mais barato do mercado atualmente, muito por conta do subsídio do Meta para popularizar a tecnologia e, no futuro, ter uma boa fatia do mercado do metaverso, algo que vem ganhando muito investimento por parte deles – motivo, inclusive, da troca do nome da companhia.

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Entre os concorrentes mais diretos, como os aparelhos da Vive ou Valve Index, o PS VR2 tem preço semelhante ou até mais barato (e, vale lembrar, que esses headsets também precisam de um PC para rodar). E, mesmo nessa comparação, o dispositivo da Sony oferece tecnologia mais avançada, como maior ângulo de visão, tela OLED, feedback háptico e até rastreamento de olhos, sendo esse último bem difícil de ver em outros aparelhos e, quando vemos, é somente em headsets top de linha e muito mais caros.

A triste realidade é que a tecnologia de realidade virtual é cara e não é acessível ainda. Sim, eu sei que R$ 4.499 não é barato, mas preciso ser honesto e também comparar com o que há atualmente à venda, algo que acaba favorecendo o PS VR2.

Elementos neutros que merecem atenção

Jogos ainda estão chegando

Bom, o aparelho é incrível, mas convenhamos que ninguém está comprando para ver Netflix, não é mesmo? Quando o assunto é jogos, o PS VR2 tem uma lista generosa no lançamento, com quase 40 jogos e muitos deles são títulos de peso, como Moss, Moss: Book II, Pavlov, After the Fall, Cities VR, Jurassic World Aftermath, Kayak VR, Pistol Whip e Horizon: Call of the Mountain.

Além disso, temos alguns games que receberão atualização gratuita já no lançamento, como é o caso de Gran Turismo 7 e Resident Evil Village, dois jogos que estou particularmente muito empolgado para testar.

Contudo, ainda são perto de 40 títulos, algo difícil de competir com o PCVR, que tem uma infinidade de games, entre eles Half-Life Alyx e Boneworks, ambos entre as melhores experiências que a realidade virtual pode trazer. Sem dúvidas, não seria ruim ter games com escopo maior, como Skyrim VR, Blade & Sorcery, Into the Radius, e Project Wingman, por exemplo. Apesar de outros games, como The Walking Dead Saints & Sinners Chapter 2 já estarem confirmados (sério, esse é incrível), ainda há um vácuo em relação ao PC.

E tudo isso, claro, depende do suporte à plataforma e não há garantias de futuros lançamentos com estreias simultâneas. Mas, na minha opinião, e é válido reforçar que isso é palpite, creio que a Sony deve continuar o excelente suporte à tecnologia e até aumentar em relação ao passado. Se o primeiro PS VR, com inúmeras limitações e problemas, teve até mesmo exclusivos de peso que não saíram da plataforma, não vejo motivo para o futuro do PS VR2 ser extremamente promissor.

Interface do PS5 não é exatamente a ideal para o VR

Novamente, outro ponto que não chega a ser uma crítica, mas está longe de ser um elogio. A realidade é que o PS VR2 tem sim menus exclusivos que ajudam em atalhos essenciais para o aparelho, mas a interface, no geral, é ver o menu do PS5 em modo cinema. Todos os comandos são realizados com o analógico e o botão X, nada de ponteiros ou ambientes virtuais.

A Steam VR, o Oculus e até o Meta Quest 2 têm HUBs bem mais elaborados e amigáveis, utilizando melhor os seus próprios recursos. Já o PS VR2 parece um puxadinho do PlayStation 5, algo que é até bem funcional, mas não otimizado.

Jogos e apps no modo cinema ficam sem som na TV

Confesso que esse ponto foi um que me pegou de surpresa. Por algum motivo, muito provavelmente um bug ou até alguma funcionalidade que não esteve na atualização de lançamento, qualquer jogo no modo cinema, ou seja, não compatível com VR, mas ainda jogável na tela do PS VR2, não funciona com som na TV, requerendo um fone de ouvido.

Neste mesmo modo, é impossível usar o PS VR2 Sense como um controle comum, apesar de ele ter os mesmos botões. Portanto, é necessário procurar seu DualSense com o aparelho no rosto (por sorte, temos a opção de passthrough). Esse ponto já foi esclarecido e não há compatibilidade, mas me pergunto se houve algum problema para o modo cinema não funcionar com o som da TV.

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Pontos negativos

Alguns elementos do design são questionáveis

Apesar de rasgar elogios ao design e conforto do PS VR2, ele não é perfeito. A começar pelo isolamento de borracha na face que, para mim, foi perfeito, mas para outras pessoas incomodou na região do nariz. Creio que pode ser algum ajuste fino na profundidade do visor, que é ajustável, mas vale de atenção. Além disso, em alguns momentos, as lentes criaram vapor da respiração, mesmo com um respirador para circular o ar.

Outro ponto de atenção é o cabo que liga o PS VR2 ao PS5. Ele é bem revestido, tem 4,5 metros, que é ideal para qualquer jogatina, mas ainda é um cabo. Tome cuidado, cabos dobram e quebram, especialmente os longos como este, que podem ter gente pisando ou até cadeira passando em cima.

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Ok, mas e daí? Minha crítica vem justamente neste quesito: o cabo não é removível no aparelho. Analisando por cima, já que não podemos desmontar o headset, ele parece passar por dentro da haste e se conectar em um terminal frontal, algo que ajuda muito na ergonomia e gerenciamento de cabos, mas pode ser um problema sério se for quebrado. É possível trocar? Que conector existe ali na frente? Há garantia em um caso como esse, que pode ser mal uso? Teremos alguma assistência técnica? Fica a dica: cuidem bem do seu cabo do PS VR2.

Falta de retrocompatibilidade

Ponto rápido a ser discutido, mas importante: não há retrocompatibilidade no PS VR2. Para quem tinha o primeiro modelo no PS4, isso significa que nenhum de seus jogos serão jogáveis, apesar de alguns terem upgrades gratuitos para o PS5. Já para os novatos, isso acaba limitando a biblioteca, já que há excelentes títulos no PS4, como Resident Evil 7, AstroBot e até as missões em VR de Ace Combat 7, que ficarão presos por lá. Pois é... sem AstroBot.

PS VR Sense são excelentes, mas não perfeitos

Sem dúvidas, o PS VR Sense é um dos brilhos da experiência do PS VR2, com seu feedback háptico e rastreamento excelente. Contudo, duas coisas não me agradaram muito. A primeira é o tamanho dos analógicos e botões: eles são bem menores que um controle convencional e, pra mim, foi um pouco estranho saindo do Meta Quest 2, que tem um layout praticamente perfeito.

A outra é a duração da bateria. Num chute aproximado, eu acho que a duplinha consegue render mais que o DualSense comum, mas não muito mais que isso. No Quest 2, novamente em comparação, uma pilha carregável (que apesar de ter o desconforto de pilhas) durava muitos dias sem recarregar.

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Modo cinema tem seus problemas

Sem dúvidas, é legal jogar qualquer coisa no PS VR2 e não depender de uma TV. Tem alguém que quer assistir na sala? Sem problemas, seu aparelho também é uma tela. Contudo, eu ainda acho que há polimento a ser realizado por aqui. Textos em especial ficam com “luz vazada”, deixando um efeito esquisito.

Além disso, parece que o foveated rendering pode funcionar até aqui, já que no telão, as bordas da imagem ficam bem borradas e é preciso olhar para o local desejado para que ele fique legível. Em jogos de realidade virtual faz sentido, mas em jogos de tela cheia, com HUD e menus não, o que atrapalha a experiência.

Vale a pena?

Ao testar múltiplos jogos e a usabilidade do PS VR2, saí com uma sensação ótima, de que a Sony conseguiu com bastante êxito implementar um dispositivo de ponta para a realidade virtual. Como comparativo, fui dos early adopters do primeiro PS VR e tenho um Meta Quest 2 há uns bons anos, aproveitando o PCVR com bastante empolgação. Dito isso, é uma boa notícia que o headset da Sony não deixe a desejar em nada em relação aos concorrentes e, ainda por cima, oferecer recursos que vão além.

Para quem tiver curiosidade e a grana necessária para a compra, pode ir de olhos fechados. Claro, há alguns pontos negativos aqui e ali, assim como alguns elementos, como a interface, que precisam ser refinados. Mas o PS VR2 está apenas começando e tudo isso é corrigível. Se você tem um PS5 e quer: vai na fé. Se está na dúvida entre um aparelho de PC e o PS VR2 para o PS5, saiba que ele é um competidor à altura.

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