10 jogos retrô que envelheceram extremamente bem

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Imagem: Divulgação / Capcom

Um clássico dos videogames pode realmente envelhecer mal e não corresponder às nossas memórias mais queridas? Esse é um debate de longa data, e você provavelmente encontrará por aí argumentos apoiando ambos os lados dessa questão sem muito esforço.

Mas nessa bela semana em que GoldenEye 007 voltou aos consoles em um hypado relançamento para Switch e Xbox, preferimos abordar a questão por um ângulo mais positivo e, ao invés de questionar games que podem estar um pouco datados, celebraremos 10 títulos que brilham muito até hoje em dia! Confira a seguir grandes jogos que vale a pena conhecer ou revisitar!

GoldenEye 007 (1997)

Vamos começar justamente com o jogo que motivo essa pauta toda, até porque foi uma gratíssima surpresa revisitá-lo e descobrir que as suas missões e tiroteios continuavam tão divertidos quanto na época do lançamento original! Isso é especialmente incrível quando levamos em conta que esse jogão da Rare, junto às primeiras aventuras de Turok, foi um dos principais responsáveis por viabilizar os FPS 3D como um gênero legítimo nos consoles de mesa, algo em que Halo capitalizou muito bem depois, plantando as bases para um dos gêneros mais populares dos videogames!

Chrono Trigger (1995)

Nesses tempos em que tantos jogos ganham remakes completos e reimaginações, muita gente se pergunta se algum dia a Square vai relançar um de seus títulos mais aclamados de todos os tempos. Mas se pergunte no fundo de seu coração: Chrono Trigger realmente precisa ser refeito? Os seus sistemas, estética e história são tão perfeitamente azeitadinhos que mesmo um completo leigo poderia jogar agora e apreciá-lo como um dos melhores JRPGs já produzidos! Isso é o quão perfeita e atemporal é essa obra.

Street Fighter III (1997)

E já que estamos falando em perfeição, chega a ser tragicômico que a Capcom tenha alcançado o Olimpo dos jogos de luta ainda em 1997, mas que esse auge da franquia tenha sido jogado por muito menos gente do que merecia. Animações soberbas dividem espaço com mecânicas profundas e viciantes nessa verdadeira joia dos jogos de luta que, felizmente, vem sendo cada vez mais redescoberta graças aos seus relançamentos em coletâneas, além do boca a boca positivo em redes sociais e fóruns. Mesmo hoje, coloca boa parte dos games de luta no chinelo!

Super Mario Bros. 3 (1988)

Agora que já passamos pela nata dos jogos de luta e JRPGs, que tal revisitarmos um pouco de plataforma 2D?  Em 1988 a Big N fez o impossível e conseguiu levar ao limitadíssimo hardware do NES um jogo muito além de tudo o que existia no mercado, com uma variedade sem precedentes de power ups, fases e segredos. Super Mario World pode ser mais colorido e celebrado, mas essa pérola do Nintendinho discutivelmente ainda possui fases mais engenhosas e divertidas!

The Legend of Zelda: A Link to the Past (1991)

É bem verdade que Ocarina of Time reinventou a série e estabeleceu novos paradigmas para as aventuras de mundo aberto e para os videogames como um todo, com o seu sistema de trava de mira sendo usado até hoje nos mais variados jogos. Ainda assim, ele teve tantas sequências perfeitamente polidas inspiradas em sua estrutura que às vezes acaba sendo mais divertido revisitar os capítulos posteriores da saga. Por outro lado, A Link to the Past marcou o fim da era anterior e a melhor versão possível da estrutura lançada lá pelo primeiro Zelda no Nintendinho. Não por acaso é o jogo favorito do ex-presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aimé, e inspirou o recente e fantástico A Link Between Worlds:

Tetris (1984)

Não importa quantos anos você tem ou quando começou a jogar videogames: em algum momento você esbarrou com Tetris, o jogo de puzzles mais popular de todos os tempos! Criação do russo Alexey Pajitnov, essa obra-prima dos videogames é tão simples quanto viciante, e leva poucos segundos para começar a se divertir tentando encaixar as suas pecinhas em busca da maior pontuação possível.

Super Metroid (1994)

Muito se fala em jogos ao estilo Metroidvania, uma nomenclatura que sempre me pareceu um tanto equivocada, mas que felizmente a nossa redação conseguiu resolver de uma vez por todas no Voxel Treta. O argumento principal é o seguinte: por mais que Symphony of the Night seja um jogão fora de série — e realmente é! —, o que a maioria dos jogos indie Metroidvanias copiam não são os elementos de RPG lite adicionados por Castlevania, mas sim o loop de labirintos, backtracking e obtenção de novos poderes de Super Metroid, que mesmo hoje em dia ainda supera facilmente a maioria de seus clones!

Harvest Moon (1996)

Se você ama Stardew Valley ou qualquer outro simulador de fazendinha, pode voltar sem medo para as origens de tudo. O primeiro Harvest Moon lançou praticamente todas as convenções e ergueu os pilares do gênero com extrema competência. Já estão lá as solteironas para você casar e construir família, o microgerenciamento de vegetais para cultivar e revender, as melhorias para aumentar a sua casa e muito mais!

Jet Set Radio (2000)

O recente sucesso surpresa de Hi-Fi Rush relembrou muita gente sobre os estilosos jogos mais cartunescos do Dreamcast, e talvez nenhum deles resuma melhor essa época do que o fantástico Jet Grind Radio, como ficou conhecido nas Américas. Pioneiro no uso de cel-shading, o jogo abriu muitas portas para novas técnicas de animação, e o seu gameplay continua eletrizante!

Sonic the Hedgehog (1991)

E já que estamos falando em SEGA, que tal usarmos esse último espaço da lista para eliminar uma baita injustiça histórica que cada vez mais se populariza nas redes? Muita gente vem falando que o primeiro jogo do Sonic é injogável hoje em dia, mas isso não poderia estar mais longe da verdade. Ainda que as suas sequências realmente sejam aventuras superiores, este game ainda diverte muito!

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