Em 2018, Kratos voltou aos holofotes com o lançamento de God of War, uma nova aventura para PS4 que mostrava uma versão um pouco diferente do protagonista espartano, agora mais velho, experiente e... pai?! Ao lado de Atreus, seu filho, o deus da guerra entrou em guerra com os Deuses Nórdicos, história essa que continuará a ser contada em God of War: Ragnarök, sequência direta no game lançado há 4 anos.
Para refrescar sua memória antes de cair de cabeça na trama de Ragnarök, resumimos a aventura de Kratos e Atreus pelas terras nórdicas!
Resumo da história de God of War (2018)
Depois de se vingar dos Deuses Gregos, Kratos migrou para o reino de Midgard. Vários anos se passaram e o deus da guerra se casou com Faye, uma guerreira Jötunn, com quem teve um filho chamado Atreus. Pouco antes de morrer, ela pediu ao marido e ao filho que a cremassem e espalhassem suas cinzas no monte mais alto dos Nove Reinos.
A dupla prepara o funeral de Faye, montando uma pira para a cremação. Após o velório, Kratos sai com o filho para caçar e acaba ficando bastante frustrado com a falta de habilidades do rapaz, incapaz de manter o foco durante a tarefa. O protagonista chega a repensar se vale a pena ou não levar o menino em sua missão rumo ao pico mais alto.
Kratos e Atreus têm a missão de espalhar as cinzas de Faye do pico mais alto dos Nove ReinosFonte: PlayStation/Reprodução
Subitamente, os dois são então atacados por um ser misterioso e muito poderoso, que parece incapaz de ser afetado por golpes físicos ou mágicos, além de parecer não sentir qualquer dor. Kratos aparentemente consegue lidar com o homem aparentemente acabando com sua vida, e muito a contragosto acaba levando o filho na jornada para cumprir o último desejo de sua falecida esposa.
Novos aliados
Ao longo do caminho, os dois cruzam o caminho de vários adversários até encontrarem Brok e Sindri, os Irmãos Huldra, dois anões que se oferecem para aprimorar os equipamentos de pai e filho. Pouco depois, Atreus sem querer acerta um javali que pertencia a uma misteriosa Bruxa da Floresta. Kratos e seu filho conseguem salvar o animal e ganham a confiança da bruxa, que parece gostar bastante do garoto. O pai, por sua vez, parece desconfiado da mulher.
A dupla segue então o seu caminho e, ao chegar ao Lago dos Nove, cujo nível da água está muito alto. Ao ler uma inscrição, Kratos descobre que deve jogar sua arma no meio do lago e, ao fazê-lo, desperta Jörmungandr, a Serpente do Mundo. Agora com sua cabeça para fora do lago, o nível da água começa a baixar e o caminho para o templo aparece. Pai e filho recebem auxílio da Bruxa quando se deparam com uma espessa e misteriosa neblina, a qual só poderia ser transpassada com o uso da Luz de Alfheim. A Bruxa lhes ensina então a usar o Bifröst para viajar até Alfheim e conseguir a Luz.
Depois de conseguir finalmente passar pela neblina, Kratos e Atreus chegam ao topo da colina mais alta de Midgard, onde planejam espalhar as cinzas da mãe do garoto. O problema é que lá eles reencontram o homem misterioso que lhes atacou antes do início da jornada, agora acompanhado por Magni e Modi, filhos de Thor, que interrogavam um quarto homem. Quando o trio finalmente se afasta, Kratos e Atreus se aproximam e descobrem se tratar de Mimir, que lhes conta que o homem misterioso é ninguém menos que Baldur, filho de Odin, o rei de Asgard.
Kratos enfrenta Baldur, o misterioso e poderoso filho de Odin que é imune a ataques físicos e mágicosFonte: PlayStation/Reprodução
Mimir ainda revela que, diferente do que os protagonistas imaginavam, o pico mais alto dos Nove Reinos não ficava em Midgard, mas sim em Jötunheim. O problema é que o caminho para chegar foi bloqueado por Thor e Odin. Por sorte, Mimir conhece uma rota diferente e oferece ajuda para Kratos e Atreus. Ele pede então que cortem sua cabeça e a levem para a Bruxa da Floresta, que na verdade é a deusa Freya, para que ela o ressuscite. Tanto ela quanto Mimir, que agora é uma cabeça falante, sugerem que Kratos conte ao filho a verdade sobre sua existência.
Rumo a Jötunheim
Visando chegar a Jötunheim, Kratos e Atreus, agora acompanhados de Mimir, saem em busca dos componentes para abrir um portal até o local. A tarefa não parece das mais fáceis, principalmente quando o trio é atacado pelos filhos de Thor, Magni e Modi. O pai de Atreus consegue eliminar Magni, fazendo com que Modi fuja temporariamente e retorne um pouco depois em uma emboscada. O ataque não é bem-sucedido e Kratos derrota o segundo irmão.
Apesar da vitória, o espartano não tem tempo para comemorar: seu filho subitamente adoece e, segundo Freya, precisa de um tratamento pouco convencional. A Bruxa da Floresta instrui Kratos a buscar o coração de um troll em Helheim, mas a tarefa não será simples já que seu Machado Leviatã não é efetivo no local. Kratos volta então a usar suas boas velhas Lâminas do Caos, as icônicas armas usadas nos primeiros títulos da série.
Atreus encara um ferido e acuado Modi, filho de Thor, derrotado em batalha pelo grupo de KratosFonte: PlayStation/Reprodução
O protagonista vai então até Helheim, coleta o coração do troll e pouco antes de retornar acaba tendo uma visão de Zeus. Graças ao coração trazido pelo espartano, Atreus é então curado e seu pai finalmente faz uma revelação bombástica: o garoto era, na realidade, um deus. A informação sobe então à cabeça do rapaz, que começa a se comportar de maneira cada vez mais convencida e arrogante, chegando até mesmo a retornar até Modi, debilitado após ser derrotado por Kratos, e mata o filho de Thor.
Já no pico mais alto de Midgard, o grupo de Kratos é atacado por Baldur e Atreus, ainda bastante orgulhoso e petulante, tenta encarar o poderoso oponente. Baldur então destrói o portal que usariam para ir a Jötunheim e o grupo é mandado em direção a Helheim.
Mais revelações
Enquanto o grupo de Kratos explora formas de deixar Helheim, pai e filho finalmente fazem as pazes. No caminho, eles descobrem que Baldur é, na verdade, filho da deusa Freya, a Bruxa da Floresta, e que a imunidade do homem é fruto de um feitiço aplicado por ela. O problema é que com a imunidade física e mágica veio um efeito colateral: Baldur não consegue sentir absolutamente nenhuma felicidade e culpa a mãe por sofrer de tal condição.
Pai e filho lutam mais uma vez contra Baldur, que descobrem ser filho da deusa Freya com OdinFonte: PlayStation/Reprodução
Agora de volta a Midgard, Mimir lembra de uma outra forma de chegar a Jötunheim. O grupo retorna então à Serpente do Mundo e acaba sendo atacado mais uma vez por Baldur. Em uma tentativa de proteger seu filho, Freya acaba se metendo na encrenca e é então que Atreus acerta uma flecha de visco no filho da Bruxa, quebrando o feitiço. A batalha prossegue até que o homem é derrotado, tendo sua vida poupada e sendo permitido deixar o local. Porém, seu ódio era maior e ele tenta então estrangular a própria mãe, obrigando Kratos a matá-lo para salvar a vida da Bruxa.
Freya não perdoa o espartano, a quem acusa de vir escondendo sua verdadeira natureza. Kratos então abre o jogo e conta ao filho sobre seu passado, na época em que fazia picadinho de deuses gregos. A Bruxa da Floresta deixa o grupo para trás, mas Mimir tem esperança de que ela um dia perceba que as ações de Kratos visavam apenas o bem da mulher.
A reta final da jornada
Kratos, Atreus e Mimir chegam finalmente a Jötunheim e, para a surpresa de todos, eles encontram um mural mostrando alguns detalhes de sua jornada. Pelo visto, os gigantes haviam previsto acontecimentos do futuro, registrando tudo a posteridade. Eles descobrem ali que Faye, esposa de Kratos e mãe de Atreus, era na realidade uma gigante que optou por viver em Midgard. Dessa forma, eles percebem que o jovem não apenas tem sangue mortal e de deus (já que o próprio Kratos era um semideus), mas também de gigante.
Ainda observando os murais, o grupo encontra imagens mostrando a batalha contra Baldur e percebe que o filho da Bruxa da Floresta estava desde o princípio à procura de Faye, sem saber que a mãe de Atreus já estava morta. O jovem, aliás, descobre que sua mãe havia lhe dado um outro nome: Loki.
Atreus e Kratos finalmente cumprem a promessa feita a Faye, espalhando suas cinzas no pico mais alto dos Nove Reinos em JötunheimFonte: PlayStation/Reprodução
Pai e filho podem então finalmente cumprir a promessa feita a Faye, espalhando suas cinzas no pico mais alto dos Nove Reinos em Jötunheim.
O começo do fim
No caminho de volta a Midgard, Mimir conta a Kratos e Atreus que as coisas começaram a mudar com a chegada de um grande inverno que vai durar três anos, conhecido como Fimbulwinter. Esse fenômeno é, na verdade, um presságio da chegada do Ragnarök, o fim do mundo aparentemente antecipado que não deveria acontecer tão cedo: sua chegada era esperada para cerca de 100 anos no futuro.
Pai, filho e cabeça falante retornam para casa, onde finalmente podem descansar — mas não que a paz vá durar tanto tempo assim. Afinal, Atreus acaba tendo uma visão que mostra que Thor, o deus do trovão, virá enfrentá-los no fim do Fimbulwinter.
Pronto! Agora que relembramos o que aconteceu no God of War de 2018, estamos com história do jogo fresquinha na memória e devidamente preparados para a chegada de God of War: Ragnarök, que chega às lojas no dia 9 de novembro exclusivamente para os consoles PlayStation!
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