Relembre a história de God of War para estar a par em Ragnarok

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Imagem: Divulgação / PlayStation

Enquanto God of War Ragnarok não é lançado, dá tempo de você revisitar os capítulos anteriores da série e conhecer a história. Se estiver complicado jogar tanta coisa, preparamos um resumão com tudo o que mais importa sobre a jornada de Kratos como Deus da Guerra. Confira!

Uma verdadeira tragédia grega

No primeiro jogo da série, lançado para PlayStation 2, Kratos é um guerreiro espartano que serve aos deuses da mitologia grega, os residentes do Olimpo. Habilidoso e destemido, ele conquista muitas vitórias antes de tombar em batalha de forma derradeira contra um rei bárbaro.

É então que ele conhece Ares e faz um acordo com o Deus da Guerra em troca das vidas de seu batalhão e de poderes para protegê-lo, recebendo então as icônicas Lâminas do Caos, as famosas armas principais, e virando um servo fiel. Mas Ares tinha os próprios planos e, sem o conhecimento de Kratos, o enfeitiça e o faz matar a própria mulher e a filha acidentalmente.

Ares acreditava que aquilo o tornaria o guerreiro perfeito e sem mais amarras com o mundo, mas para a surpresa dele fez Kratos apenas ser tomado de fúria e renunciar ao juramento que havia feito, buscando socorro em outros deuses. Com as cinzas da família presas à própria pele, o guerreiro fica com a pele clara e é apelidado de Fantasma de Esparta.

Para se livrar das visões da família morta, Kratos serve a Athena e recebe a missão de matar Ares, o que concederia a ele o perdão por seus crimes. Como um deus não pode matar outro por ordens de Zeus, os irmãos Ares e Athenas precisam usar outros meios para resolver o conflito.

Com a ajuda da Caixa de Pandora e das Lâminas do Caos, Kratos consegue enfim matar Ares, apenas para descobrir que Athena mentiu para ele e, ainda que ele fosse perdoado, os pesadelos não sumiriam. Decepcionado, ele tenta se matar, mas Athena interfere e o leva até o Olimpo, onde ele é declarado o novo Deus da Guerra no lugar de Ares.

Kratos com sede de sangue

Em God of War 2, também lançado para PS2, Kratos é o Deus da Guerra, sendo testado pelo próprio Zeus, que quer vê-lo sendo leal ao resto do Panteão. Irritado com as negativas, Zeus mata Kratos com a Lâmina do Olimpo e o envia para o submundo, onde é salvo pela titã Gaia.

Muitos anos antes, Zeus havia traído os titãs, e então precisa lidar com as Irmãs do Destino para mudar o triste fim de Kratos. No caminho, ele detona personagens famosos como Teseu e Ícaro até conseguir acabar com as três Irmãs e obter o poder de reverter o tempo, conseguindo assim uma nova chance de impedir que Zeus destrua Esparta.

No clímax da batalha, Athena implora que Kratos não destrua Zeus e, por tabela, o Olimpo, e acaba se sacrificando no lugar dele, fazendo o que o maior dos deuses escape. Antes de morrer, ela revela que Zeus é o pai de Kratos e que temia que o filho usurpasse o trono da mesma forma que ele fizera com Cronos. Furioso, Kratos usa os novos poderes para voltar no tempo e, aliado aos titãs, declara guerra ao Olimpo.

Isso nos leva diretamente ao começo de God of War 3 no PS3. Traído tanto pelos deuses como pelos titãs, Kratos protagoniza o mais violento dos games da série até então, derrotando desde Poseidon (o que faz a Grécia ser inundada) até Hermes, Hércules e basicamente todos os semideuses e deuses que passam pelo caminho dele, inclusive o próprio Zeus em mais uma luta entre pai e filho.

Como ainda era incerto se o jogo teria ou não uma continuação direta na época, o final era relativamente aberto a interpretações, pois, embora Kratos parecesse se matar em meio a uma Grécia destruída a fim de não devolver os poderes aos deuses, uma cena pós-créditos mostra marcas de sangue indicando que o Fantasma de Esparta poderia estar vivo.

Uma nova mitologia começa

Em God of War (2018), Kratos misteriosamente se torna um personagem muito diferente. Muitos anos após o evento do terceiro game, ele vive em Midgard, onde tem um jovem filho chamado Atreus e perde a segunda esposa, que se chamava Faye.

A premissa do jogo trata de Kratos e Atreus levarem as cinzas de Faye até o topo do pico mais alto dos Nove Reinos, o que foi o último pedido dela. Mas isso não será fácil, já que a dupla está sendo perseguida por ninguém menos que Baldur, filho de Odin, confirmando que um novo Panteão está de olho no antigo Deus da Guerra.

Com a ajuda da cabeça de Mimir e da bruxa Freya, a dupla segue a jornada e vai descobrindo mais sobre a verdadeira natureza de Atreus. Kratos começa o jogo usando apenas o machado Leviatã, mas na metade da aventura mostra que ainda guarda as Lâminas do Caos em casa. O fantasma de Athena reaparece, além de visões de Zeus, o que permite a Mimir conectar os pontos e ao jogador descobrir que todos os jogos estão ligados mesmo em terras tão distantes.

Atreus descobre que ele também é um deus, o que o torna cada vez mais arrogante. Infelizmente, Freya também é parente de Baldur, então a rixa se acentua entre todos eles, e Freya jura vingança contra Kratos após ele matar Baldur.

A dupla descobre que Faye era uma gigante, o que torna Atreus parte mortal, parte gigante e parte deus e revela que a verdadeira identidade dele (e também o maior spoiler do jogo) é Loki, fechando o jogo com uma visão de que Thor estaria chegando para confrontá-los em... Ragnarok!

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