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Jon Burton, fundador da Traveller’s Tales, desenvolvedora que se notabilizou pelos jogos da série LEGO, disse nesta semana que a Insomniac "enganou os jogadores”. De acordo com ele, Ratchet and Clank: Rift Apart poderia ser desenvolvido e rodaria no PlayStation 3.
Burton divulgou um vídeo em seu canal “Coding Secrets” defendendo que a mecânica de portais do game não dependeria do SSD do PlayStation 5 para funcionar. Além disso, o desenvolvedor disse que Rift Apart foi apresentado de uma maneira diferente do que efetivamente funcionou.
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“Obviamente seria muito difícil colocar um cenário inteiro como o Ship ou o Shop (nos saltos dimensionais). Mas você pode ver que as Pocket Dimensions têm gráficos mais básicos e utilizam os mesmos objetos genéricos”.
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Burton afirmou que os saltos dimensionais funcionam mais como cutscenes, já que não há escolha, muitas vezes são scriptados e a interação (gameplay) com eles “é bastante limitada". O especialista defendeu que a Insomniac enganou os jogadores porque mostrou anteriormente que esses trechos teriam grandes sequências de ação.
Usando outros hardwares
Burton afirmou que a técnica utilizada pela Insomniac poderia ser atingida também por hardwares mais simples. Ele exemplificou usando o exemplo de LEGO Star Wars 3, que possui transições e é possível ver cenários diferentes rodando ao mesmo tempo.
“Isso estava rodando em um PS3, há duas gerações. De qualquer forma, isso é uma rápida olhada para o segredo dos códigos que poderiam permitir que Ratchet and Clank: Rift Apart rodasse em basicamente qualquer console da última década, não somente o PS5”, argumentou.
Nos comentários do vídeo, porém, Jon Burton ressaltou que o jogo da Insomniac é “ótimo”. “O SSD é totalmente usado, permitindo um jogo de aparência incrível com gráficos inacreditáveis. A única coisa que rejeito é o marketing dizendo que a jogabilidade só é possível no PS5 com um SSD. Isso claramente não é verdade”, finalizou.
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