Spyro: do pior ao melhor, segundo a crítica

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Hoje a Insomniac está em alta. Nos últimos 5 anos, a desenvolvedora lançou pelo menos dois jogos que foram sucesso de crítica e de público. Mas a história dela começou muito tempo atrás.

E o grande sucesso da empresa veio por conta de um pequeno dragãozinho roxo. Vocês pediram, votaram e aqui está o do Pior ao Melhor da franquia Spyro. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:

  • As notas apresentadas são baseadas no agregador de notas Metacritic. Se o título foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
  • Nós não consideramos exclusivos e versões de portáteis.

9. Spyro: Enter the Dragonfly (2002) — 52 (PS2, GameCube)

Spyro: Enter the Dragonfly, lançado em 2002, ficou em último lugar na nossa lista. Ele é o quarto título principal da franquia e o primeiro a não ser desenvolvido pela Insomniac Games, que criou a série. A história se passa após os acontecimentos de Year of the Dragon, com Ripto atrapalhando uma importante comemoração, com Spyro se encarregando de derrotar o vilão.

A jogabilidade do game é bem parecida com a de seus antecessores, com o jogador controlando o pequeno dragão roxo que pode planar e atacar os inimigos que estiverem no caminho. De novidade, ele traz diversos novos breath attacks e um movimento de defesa.

O jogo foi mal avaliado pelos analistas, criticado pela sua curta duração, seus controles, tempos de loading longos, diversos bugs e pouquíssima originalidade. Sua nota é 52.

8. The Legend of Spyro: The Eternal Night (2007) — 57 (PS2, Wii, Nintendo DS, Game Boy Advance)

The Legend of Spyro: The Eternal Night, lançado em 2007, faz parte da trilogia The Legend of Spyro, sendo esse o segundo jogo. Seus acontecimentos seguem os de A New Beginning, com Gaul, o Rei Macaco, querendo reviver seu mestre Dark Master, sendo tarefa de Spyro evitar que isso ocorra.

Assim como em seu antecessor, há diversos breath attacks disponíveis, podendo ser de 4 elementos diferentes, que devem ser usados para derrotar os diferentes adversários. Durante a gameplay, é possível aprender a habilidade “dragon time”, que desacelera o tempo e facilita tanto nas partes de plataforma quanto nas de batalhas.

O combate é divertidinho, principalmente nas partes em slow motion e nos ataques especiais, e a trilha sonora é incrível, mas a dificuldade é inconstante, os controles são bem estranhos e as mecânicas de slow motion são muito mal balanceadas. Sua nota é 57.

7. The Legend of Spyro: Dawn of the Dragon (2008) — 61,6 (PS3, Wii, Xbox 360, Nintendo DS)

The Legend of Spyro: Dawn of the Dragon, lançado em 2008, é o terceiro jogo da trilogia The Legend of Spyro. Sua história se passa 3 anos após os eventos de The Eternal Night, com Spyro e Cynder tendo que derrotar o vilão Dark Master, que conseguiu retornar e cobrir toda a terra com escuridão.

Esse é o primeiro game da franquia que permite o jogador voar a qualquer momento, ele tem uma jogabilidade coop com os dois protagonistas, sendo possível trocar de personagem quando quiser, as fases são bem maiores e há armaduras que podem ser usadas.

Para os analistas, os visuais são lindos, o coop local é bem divertido e a variedade de poderes elementais é vasta, mas o combate é desinteressante e até tedioso, o level design é perdido, a IA aliada quando jogado solo é ruim, os controles de câmera são limitados e a história é pouquíssima original. Sua nota é 61,6.

6. Spyro: A Hero's Tail (2004) — 62 (PS2, GameCube, Xbox)

Lançado em 2004, Spyro: A Hero's Tail é o quinto jogo principal da franquia. Spyro tem a tarefa de derrotar o maligno Red, um Dragon Elder banido muitos anos antes, que quer corromper os reinos.

Grande parte da jogabilidade é a mesma de jogos anteriores, com adição dos projéteis chamados de secondary breath e a habilidade de pular em paredes e se balançar em mastros.

O jogo foi muito criticado por ser mais do mesmo, sem trazer grandes novidades à fórmula que estava começando a ficar cansativa. Em contrapartida, ele foi elogiado pela introdução de novos personagens e pela grande quantidade de colecionáveis. Sua nota é 62.

5. The Legend of Spyro: A New Beginning (2006) — 66,6 (PS2, GameCube, Xbox, Nintendo DS, Game Boy Advance)

Em quinto lugar, temos The Legend of Spyro: A New Beginning, lançado em 2006, o primeiro da trilogia The Legend of Spyro, que funciona como um reboot para a franquia. A história foca no confronto entre Spyro e o Dark Master por conta de uma poderosa profecia que está para se realizar.

O título tem um foco maior na ação em relação a seus antecessores, que tinham muitos elementos de plataforma. O personagem tem poderes divididos em 4 elementos, sendo eles fogo, eletricidade, gelo e terra.

Para os analistas, a trilha sonora é incrível, a atuação, que conta com nomes como Elijah Wood e Gary Oldman, traz grande profundidade para os personagens e os novos ataques são bem legais, mas o combate é bem repetitivo, o jogo não traz ideias muito originais e o level design é pouco inspirado. Sua nota é 66,6.

4. Spyro Reignited Trilogy (2018) — 79,95 (PS4, Xbox One, Switch, PC)

Spyro Reignited Trilogy, lançado em 2018, é uma coleção remasterizada dos três primeiros jogos da franquia: Spyro the Dragon, Spyro 2: Ripto's Rage! e Spyro: Year of the Dragon. Ele foi desenvolvido pela Toys for Bob, a mesma de Crash Bandicoot 4: It's About Time.

Enquanto o título se mantém fiel aos games originais, ele traz diversas melhorias, principalmente gráficas e de câmera, e mecânicas que estavam presentes em um ou dois jogos, mas não em todos, como os skill points.

O game foi elogiado por conta de seus visuais lindos, as animações e a personalidade de cada personagem, a simplicidade na gameplay sem perder a diversão e a variedade de atividades para se fazer, mas a coleção de itens não casa muito bem com a nova proposta. Sua nota é 79,95.

3. Spyro the Dragon (1998) — 85 (PS1)

Spyro the Dragon, lançado em 1998, foi o primeiro jogo lançado da franquia. Esse foi o segundo projeto desenvolvido pela Insomniac Games e acompanha o pequeno dragão roxo Spyro que deve atravessar todo o Dragon Kingdom para derrotar o malvado Gnasty Gnorc.

O título é um platformer 3D com diversos mundos diferentes, todos bem abertos para exploração. Vários inimigos estão no caminho e devem ser eliminados com diversas sequências de ataques e até golpes especiais.

Os analistas elogiaram muito os gráficos, a performance no console, as mecânicas, o level design e os controles, mas criticaram a simplicidade, a baixíssima dificuldade, as habilidades limitadas do personagem e a pouca variedade em comparação a outros jogos lançados na mesma época. Sua nota é 85.

2. Spyro 2: Ripto's Rage! (1999) — 87 (PS1)

Em segundo lugar, ficou o segundo jogo da franquia, Spyro 2: Ripto's Rage!, lançado em 1999. Na história, Spyro é teletransportado por Elora the Faun, Hunter the Cheetah e o Professor para o reino de Avalar com o objetivo de derrotar o bruxo maligno Ripto.

O título trouxe diversos novos personagens para a franquia, mas grande parte da gameplay é a mesma de seu antecessor. Entre os mínimos diferenciais, estão os skill points, citados anteriormente.

O jogo foi elogiado pela sua jogabilidade desafiadora, pelos seus visuais e pela sua história, mas criticado pelas suas mecânicas de plataforma um pouco genéricas e por trazer poucas novidades. Sua nota é 87.

1. Spyro: Year of the Dragon (2000) — 91 (PS1)

E chegamos ao primeiro colocado do pódio com o terceiro jogo da série, Spyro: Year of the Dragon, lançado em 2000. Nele, acompanhamos Spyro que está nos Forgotten Worlds depois que 150 ovos de dragões foram roubados de sua terra natal.

O grande objetivo é viajar por todos os 37 mundos diferentes juntando esses ovos. Ele introduz personagens jogáveis além de Spyro chamados de "critters", que podem ser usados em partes específicas e têm habilidades únicas.

O jogo trouxe mudanças significativas à série, principalmente por causa desses critters e minigames diferentes, que foram extremamente bem-vistos pela crítica. Além disso, o título tem um level design inacreditável, gráficos excelentes e uma atuação incrível. Year of the Dragon leva a medalha de ouro com 91 de nota.

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