Jogo Rápido: Aragami não revoluciona, mas é ótimo para puristas de stealth

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Há pouco tempo, uma nova modalidade de análise foi inaugurada aqui no TecMundo Games: o Jogo Rápido. A premissa desse novo tipo de review é abranger mais lançamentos do nosso querido universo gamer, mas que, por conta da enxurrada de novidades e outros jogos muito grandes no caminho, acabam ofuscados ou sem oportunidade de aparecer por aqui. Por conta disso, nossa ideia é trazer textos mais curtos e condensados, mas nada que signifique qualidade inferior, e sim apenas uma crítica mais concisa e uma aposta num formato diferente. Clique aqui para conhecer os nossos critérios.

Mas vamos lá: o jogo da vez é o Aragami. Para quem não conhece esse título, trata-se de um game desenvolvido por uma produtora indie de Barcelona chamada Lince Works. Para alguns, pode ser um game antigo, pois ele foi lançado no fim do ano passado no PC, mas só agora chegou ao PS4. Em suma: Aragami é um jogo completamente de stealth e que lembra muito o antigo Tenchu, para quem é saudosista da era PS1.

Sem mais delongas, vamos à análise rápida do jogo:

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Para deixar claro, é bom colocar as cartas na mesa logo de cara: Aragami não é um jogo para gregos e troianos. O gênero stealth é destinado aos mais pacientes e que gostam de aproveitar cada canto oblíquo do level design para se esconder e matar na surdina. Com o sumiço da série Splinter Cell, o descaso com Tenchu e a transformação de Metal Gear Solid, os puristas ficaram viúvos de um bom game que aproveite a essência desse gênero pouco aproveitado. Portanto, pode esperar por barras de visualização de inimigos e muita caminhada lenta por lugares escuros. Caso queira, é possível jogar em coop com um amigo também.

A história não tem muitos rodeios: o clã de uma garota foi aniquilado de forma covarde e ela faz um ritual de invocação para trazer um Aragami (um espírito de vingança feito de sombras) para ajudá-la. Porém, o brilho do game aqui é a jogabilidade, que é completamente pura e sem muitas firulas: mova-se pelas sombras, mate inimigos e chegue até o objetivo. A rota até lá é você quem define, mas é bom ficar atento: o protagonista morre em um único hit. As mecânicas são pautadas nas luzes e sombras, pois a escuridão garante habilidades especiais ao herói, como teleporte (para subir em telhados ou passar por portões) e criação de sombras em pontos luminosos.

A parte interessante é que existe um incentivo para explorar o cenário com atenção, pois você ganha pergaminhos que dão pontos para habilitar skills novas, como lançar kunais para matar de longe ou ficar invisível. Se você for descoberto, perderá pontos e vai morrer: Aragami não foi feito para combater inimigos, e sim matá-los na surdina. O maior ponto negativo é que, por se tratar de um game indie, muitos aspectos não tiveram tanto capricho, como os gráficos, a performance (que cai de 50 a 20 fps no PS4) e a inteligência artificial dos inimigos, que é bem prática e pouco avançada. Se você curte títulos de stealth, pode ir sem medo que vai curtir, só não espere uma revolução ou qualidade AAA.

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