5 grandes jogos que viraram games de tabuleiro

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Há tempos que os jogos eletrônicos não se reduzem somente às experiências que você encontra nos consoles de mesa, portáteis ou PC. Basta entrar em uma livraria para conferir vários livros e quadrinhos baseados em séries famosas, que também conquistam ao pouco as telas do cinema. Aos poucos, esse universo também domina uma área que está crescendo bastante no Brasil: a dos jogos de tabuleiro, também conhecidos como board games.

Os jogo de tabuleiro vão muito além do Banco Imobiliário ou do War que você pode ter jogado quando era mais jovem. Muitas dessas criações conseguem transportar a experiência que vemos na tela de TV para um ambiente completamente diferente, que não exige habilidades com controles ou uma conexão com a internet para funcionar.

Selecionamos cinco exemplos de games que fizeram bem a transição para o “mundo real” e funcionam tão bem nele quanto nos video games. Na prática, eles continuam sendo os mesmos jogos com os quais você se acostumou, que foram adaptados para trabalhar melhor nesse formato diferenciado.

XCOM: The Board Game

Publicado no Brasil pela Galápagos Jogos, XCOM: The Board Game é o mais “tecnológico” de nossa seleção. Isso porque, para funcionar, depende tanto de suas cartas, fichas e miniaturas quanto de um aplicativo para smartphones que gera cenários aleatórios aos quais os jogadores têm que responder.

Até quatro pessoas podem se juntar em XCOM para combater uma ameaça alienígena que cresce em poder a cada turno. Contando com recursos limitados (e muito pouco tempo), os jogadores devem saber distribuir recursos entre as diferenças áreas de uma agência governamental, sabendo a todo o momento que não há como atender a todas as demandas que surgem.

Gears of War: The Board Game

Poucas adaptações de jogos para board games conseguem ser tão fieis (e apresentar uma dificuldade tão brutal) quanto Gears of War. Mesmo com um ritmo mais lento do que os lançamentos para Xbox, a adaptação com características cooperativas consegue mostrar o quanto a luta contra os locusts é difícil e exige sacrifícios.

Entre os elementos que ajudam o game a ser especialmente desafiador é o fato de que suas cartas de ação também contam como a vida de seus personagens. Isso faz com que você raramente esteja com a energia cheia, algo que pode ser mortal nos momentos em que a horda renova suas forças.

Dark Souls: The Board Game

Ao criar a adaptação de Dark Souls, os designers tiveram um grande desafio: como transpor o clima de desafio e descoberta do trabalho da FromSoftware para outro meio? A decisão foi investir pesado no “grind” — o board game faz com que o jogador tenha que passar um bom tempo lutando contra adversários menores antes de encarar os chefões da aventura.

Esses adversários maiores (e mais poderosos) que são o elemento central do jogo: retirados diretamente dos games, eles recebem uma carta que concede habilidades novas quando metade de sua vida é retirada. Os jogadores têm que lidar sabiamente com essa mudança de condições caso não queiram se deparar com a temida frase “You Died” repetidas vezes.

The Witcher Adventure Game

A adaptação de The Witcher para os tabuleiros é facilmente acessível aos brasileiros graças ao fato de que sua versão digital está disponível tanto no PC quanto para dispositivos mobile. No board game até quatro jogadores assumem o papel de Geralt ou um de seus companheiros, que viajam pelos Reinos do Norte completando missões e matando monstros.

Cada personagem tem uma habilidade própria, que deve ser empregada de forma sábia para vencer as missões que surgem pelo caminho. Embora todos os jogadores teoricamente estejam do mesmo lado, somente aquele que se mostrar mais esperto vai conseguir conquistar o papel de vencedor das partidas.

BioShock Infinite: The Siege of Columbia

The Siege of Columbia é mais um complemento ao universo de BioShock Infinite do que uma tentativa de recontar sua história. Enquanto um jogador assume o papel do Vox Populi, outro lidera os Founders em uma luta que vai determinar o destino de Columbia — enquanto isso, Elizabeth e Booker passam pelo mapa sendo controlados pela “inteligência artificial” do jogo.

O board game é bastante focado na disputa de territórios: ao mesmo tempo em que você luta por uma área, tem que impedir seu inimigo de conquistar as demais. O único contraponto é o fato de que, estranhamente, esse se trata de um jogo para somente duas pessoas, o que não o torna a opção mais adequada para se divertir junto a uma roda de amigos.

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