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Veja os detalhes de como foi a abertura da final do CBLoL em 2017

Nós estávamos lá!

schedule02/09/2017, às 16:47

* Por Kika Martini

Belo Horizonte, 02 de setembro, final do Campeonato Brasileiro de League of Legends – o CBLoL. De um lado, os underdogs da Team One, o time que veio da segunda divisão até a final; do outro, os veteranos e favoritos da Pain Gaming. 

Os portões abriram às 14h, mas os jogos só começavam às 17h. Isso não desencorajou os torcedores, que formaram enorme fila ao lado de fora do Estádio Jornalista Felipe Drummond, o Mineirinho. O clima era digno de decisão de campeonato - galera animada, sem parar com os batecos um segundo.

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Aos poucos, as arquibancadas foram enchendo. Mesmo a contagem regressiva de 50 minutos (haja paciência!) não desanimou o público. Nos segundos finais, o ginásio inteiro contou em voz alta e foi impossível não sentir a incrível energia.

Assim que a transmissão se iniciou, um dos quadros favoritos do campeonato foi exibido: o Pro vs. Pro, no qual jogadores fazem perguntas ácidas em uma provocação saudável, que traz o clima de rivalidade. É verdade que alguns foram bem tímidos, mas outros souberam apimentar a disputa  como foi o caso de Alanderson "4LaN" Meireles, da Team One, com Matheus “Mylon” Borges, da Pain. “Queria saber se você achava que ia jogar contra o cara que você chamou de horrível no relegation”, questionou 4LaN, já mostrando como o mundo dá voltas.

Galeria 1

O famoso ginásio poliesportivo da capital mineira, que já foi palco de campeonatos mundiais de futsal, vôlei e até UFC, abriu espaço para o eSport. Nos holofotes, luzes, fliperamas e banda de rock. No público, torcedores, gritaria, cosplays e muita energia.

E esse ano o palco cresceu muito, indicando como também caminha o eSport no país. A abertura desse ano foi, sem dúvida, a mais vibrante, pirotécnica e completa que já aconteceu no Brasil.

No início parecia que a Riot, responsável tanto pelo game quanto pelo campeonato, havia decidido seguir caminho mais delicado e sentimental, com cenas dos jogadores no telão ao som de uma banda com instrumentos de sopro e percussão. Tudo era coordenado com imagens projetadas no próprio palco, criando espetáculo de cores, sons e imagens.

Bonito. Mas era apenas o começo.

No palco surge Ahri, personagem de League of Legends, vestida com a temática de Fliperama, inspirada em uma das skins de maior sucesso do jogo. O tom da apresentação agora é outro, com muita música eletrônica, cores, neon e imagens de arcade nos telões. Rolou de tudo, com direito a piruetas, a atriz jogando com a personagem no telão e até uma animação dela lutando contra o chefão Blitzcrank, outro campeão que fez sucesso com as skins Fliperama.

Mas não só de música eletrônica vivem os videogames, certo? Na sequência entrou a já conhecida banda Pentakill, os “Gorillaz” de League of Legends. Todas as músicas do grupo de metal são inspirados no game. Os integrantes são todos fictícios e virtuais, apresentados como os personagens (Karthus, Yorick, Sona, Olaf, Mordekaiser e Kayle). Mas no mundo real há uma série de músicos de peso, como integrantes das bandas Nine Inch Nails, Motley Crue, Dragon Force, Masterplan e Dream Theater criando as músicas e tocando no palco.

A Pentakill já havia dado as caras na final do CBLoL de 2015, no Allianz Arena, em São Paulo. Mas agora, com um CD recém lançado, vieram com ainda mais peso e pirotecnia. Ao som de Lightbringer, a principal música do primeiro álbum, ambos os times foram apresentados.

Os caras entraram com a suas já conhecidas poses marrenta, se encararam em frente ao troféu, e mais labaredas selaram o fim de uma das melhores. Nem era UFC, mas já dava pra sentir o clima de combate.

E foi só o começo.

* A jornalista foi a Belo Horizonte a convite da Riot

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