BGS 2017: Children of Morta traz laços familiares ao mundo dos roguelikes

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Desenvolvido pelo estúdio Dead Mage e distribuído pela 11 Bit Studios, Children of Morta conta a história da família Bergson, que habita a região mística conhecida como Monte Morta. Guardiões do local por gerações, eles tem que lidar com uma situação perigosa que afeta a segurança do local, o que vai colocá-los na maior provação de suas vidas.

Tudo isso serve como cenário para um game no melhor estilo roguelike, no qual os mapas e inimigos mudam de lugar toda vez que você inicia uma aventura. Embora alguns desafios sejam semelhantes entre si, o jogador nunca sabe exatamente o que vai encontrar em uma sala ou se não vai surgir pelo caminho um chefe para o qual não estamos preparados.

Testei a demonstração disponível junto ao redator Vinícius Munhoz e me surpreendi com o quanto o game é divertido em sua fase de testes. Cada um controlou um dos membros dessa família que é treinada em diferentes áreas: enquanto assumi o papel de uma artista marcial que usava mãos e pés para bater em inimigos, ele me dava cobertura com saraivadas de flechas.

Enquanto o game final vai oferecer a oportunidade de jogar sozinho ou com outras pessoas através do ambiente online, acredito que o ideal mesmo é compartilhar um sofá para jogar com outra pessoa localmente. Ou, em nosso caso, uma cabine de testes na qual assumi teclado e mouse enquanto o Vinícius jogou com um controle do Xbox 360.

É muito fácil aprender o sistema de combate de Children of Morta: enquanto um botão realiza o ataque normal, outro aciona uma habilidade secundária que aciona um tempo de espera após ser acionado. Também é possível desviar de armadilhas e ataques inimigos e usar algumas poções, caso você tenha a sorte de achá-las pelo caminho.

Children of Morta

Oferecendo um estilo de jogo rápido, o game sempre mantém você surpreso quanto ao que vai acontecer. Enquanto uma sala pode esconder um quebra-cabeça que invoca inimigos poderosos caso você não o resolva rapidamente, outro pode ter um vendedor que fornece itens importantes - isso sem contar com eventos com narrativa própria.

Em um dos locais em que entramos, nos deparamos com a cena de um filhote de lobo que defendia sua mãe de criaturas demoníacas. Obviamente, decidimos ajudá-lo nessa missão, o que rendeu acesso a algumas recompensas que nem eram tão desejáveis assim, mas vieram acompanhados pela possibilidade de ver uma história tocante que pode ter passado despercebida para muitos jogadores.

O que não fica claro pela demonstração é como funciona o sistema de evolução do título (cada personagem disponível tinha um nível distante) ou se haverá formas de carregar seu progresso entre cada incursão de labirinto. No entanto, mesmo sem saber desse detalhes importantes, incluí desde já Children of Morta em meu “radar” de games independentes que merecem minha atenção no futuro.

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