PlayStation Experience 2017 - Resumo do evento de abertura

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Imagem de: PlayStation Experience 2017 - Resumo do evento de abertura

É, galera… A abertura da PlayStation Experience de 2017 passou longe de ser um showcase cheio de anúncios como nos três anos anteriores. A Sony queimou o cartucho com a Paris Games Week no final de outubro e disse que traria uma abertura simples este ano.

O que ninguém esperava é tudo se resumisse a um bate papo com desenvolvedores sem ritmo e entediante. Nem data de jogos que apareceram incansavelmente nos últimos eventos nós ganhamos. Mas vamos lá… Ver o que sobrou de aproveitável nessa noite.

Jupiter & Mars

Na primeira seção, eles anunciaram algumas experiências em realidade virtual. O primeiro foi Jupiter & Mars, uma aventura subaquática feita para o PS VR e PS4 em que você joga como um golfinho em um futuro em que a raça humana foi extinta.

O gameplay consiste em resolver puzzles encontrar criaturas e viajar pelo mundo para desativar o remanescente do maquinário feito pelos humanos que atrapalham a vida marinha.

Firewall Zero Hour VR

Firewall Zero Hour VR é um multiplayer tático de tiro em primeira pessoa e focado em equipes. Dois times de mercenários de quatro jogadores cada se dividem entre atacantes e defensores para comprir objetivos de forma coordenada.

Um arsenal de armas e equipamentos dedicado fica disponível para um dos grupos. Basicamente, parece ser um Rainbow Six Siege de realidade virtual.

Wipeout VR

Foi anunciada uma atualização voltada ao PS VR para Wipeout: Omega Collection, o pacote que traz três games da franquia remasterizados no PS4. Os jogos passam a ser vistos da perspectiva do cockpit e recebem algumas novas naves. O update chega no início de 2018.

The Last Guardian VR

Outro game já lançado que ganha uma versão em realidade virtual é The Last Guardian. No novo jeito de jogar, você está no lugar do garoto e interage de várias formas com o Trico. Uma demo gratuita e que não requer o jogo base será disponibilizada para todos os donos de PS VR já na semana que vem, no dia 12 de dezembro.

God of War

Uma das maiores decepções da noite foi não receber nem o mínimo: uma simples data oficial de lançamento para God of War — que é esperado para início de 2018 e especulado para 22 de março, devido a um vazamento.

A única informação relevante é que o jogo vai ter uma campanha razoavelmente longa para um jogo single player de ação e aventura que não é RPG: a campanha dura de 25 a 35 horas, segundo o diretor Cory Barlog.

Detroit: Become Human

Detroit no palco foi um dos momentos menos entediantes da apresentação, mas não foi por trazer nada novo e sim porque uma demo que já vimos na E3 2016 e que estava jogável na BGS foi jogada com ajuda da plateia. O jogo tem uma quantidade enorme de bifurcações e possibilidades e o desenvolvedor Guillaume de Fondaumière revelou que o jogo conta com cerca de 2 mil páginas de roteiro.

Donut County

Foi anunciado que o indie Donut County vem para o PS4 em 2018. O jogo surgiu numa game jam, parodiando as ideias malucas do Peter Molydeux, e brinca com a física. Você controla um buraco no chão e toda vez que você engole algo, o buraco fica maior.  

BlazBlue: Cross Tag Battle

A Arc System Works de Guilty Gear e Dragon Ball FighterZ está trabalhando em um game de luta com crossovers. BlazBlue: Cross Tag Blattle traz, além de personagens de BlazBlue, lutadores de Persona 4 Arena, Samurai Showdown, The Last Blade, entre outros. O projeto já tinha sido anunciado na EVO deste ano, mas apareceu no evento da Sony mostrando novo gameplay e confirmando algumas figuras inéditas.

Monster Hunter World

O novo Monster Hunter, que desde a E3 vem tendo material publicado, apareceu mais uma vez, desta vez com um trailer de história e revelando um wyvern lendário. O mais surpreendente e aleatório é que a Capcom, que parece ter lembrado depois de muito tempo que o Mega Man existe, colocou o robozinho azul no jogo. E com um visual 8 bits 3D que faz ele parecer um personagem de Minecraft.

Death Stranding

Depois de ter mostrado no The Game Awards um trailer muito maluco com  OITO MINUTOS de duração,  Kojimão da massa apareceu no sofazinho dos desenvolvedores sem muita coisa para oferecer sobre Death Stranding. O trailer foi repetido no telão e mais nada de informação. Algumas curiosidades interessantes, porém, foram compartilhadas.

Kojima contou que recebeu convite de várias editoras quando saiu da Konami, mas encontrou na Sony liberdade para fazer o que queria. Ele disse que em 3 minutos convenceu Andrew House, o presidente da divisão de entretenimento da empresa e seu amigo pessoal, a fazer o jogo. Além disso, o designer e programador Mark Cerny disse no bate papo que já jogou Death Stranding e que depois de 4 a 5 horas as loucuras aleatórias do game começam a fazer sentido.

MediEvil

No final do evento, tivemos pelo menos um anúncio legal. Depois de ressuscitar clássicos da LucasArts nos últimos anos, como Grim Fandango, e recentemente Crash Bandicoot, a Sony está trazendo de volta o clássico do PSOne MediEvil. Como o tema da noite era decepção, o teaser não mostrou nada, nem mesmo o protagonista Sir Daniel. Tudo que sabemos é que se trata de um remaster.

E foi basicamente isso. Meio frustrante, né? Mas tudo bem, ano que vem tem mais eventos de videogame nos esperando. Esperamos que a Sony faça melhor. Porque se é para entregar algo assim, é melhor nem transmitir.

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