Disposta a manter o sucesso de PLAYERUNKNOWN’s Battlegrounds em 2018, a desenvolvedora Bluehole decidiu pegar pesado com os cheaters que assolam o game. Segundo dados do BattlEye, nada menos do que 1 milhão de contas pegas usando alguma espécie de trapaça foram banidas somente durante o mês de janeiro.
A notícia, divulgada no último domingo (4), surge dois dias antes de a desenvolvedora implementar novas ferramentas para combater trapaças dentro do game. Entre as decisões tomadas pela companhia está o bloqueio a ferramentas como o Reshade, usada por muitos para aumenta a saturação de cores do jogo.
We have banned over 1,044,000 PUBG cheaters in January alone, unfortunately things continue to escalate.
— BattlEye (@TheBattlEye) 4 de fevereiro de 2018
Segundo a Bluehole, quem quiser jogar PLAYERUKNOWN’s Battlegrounds vai ter que desinstalar o software para conseguir fazer isso. Isso quer dizer que simplesmente possuir a ferramenta em seu PC já é suficiente para quem os servidores do jogo bloqueiem seu acesso (o programa é considerado injusto por alguns por facilitar a visualização de inimigos).
A desenvolvedora também alertou que alguns softwares de captura, incluindo o ShadowPlay da NVIDIA, podem ter sido bloqueados dentro do jogo, mesmo que em caráter temporário. A empresa afirma estar trabalhando aos poucos em refinar sua tecnologia para liberar os softwares que não prejudiquem o desempenho do game, tampouco abram portas para hacks.
As mudanças realizadas pela Bluehole devem afetar a versão PC de PLAYERUNKNOWN’s Battlegrounds a partir da próxima quarta-feira, dia 6 de fevereiro. Vale notar que, nessa mesma data, o game deve parar de dar suporte ao compartilhamento familiar do Steam, quem permitia dividir o título entre diferentes contas.
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