Deu ruim: dev de H1Z1 faz cortes depois de tensões políticas

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Algumas coisas que acontecem na indústria de games são, no mínimo, bizarras: a crise política que se instaurou depois da suspeita de que Rússia teve envolvimento em atividades para influenciar as eleições de 2016 nos Estados Unidos teve reflexo, acredite, na desenvolvedora de H1Z1.

Isso porque a Daybreak, ao que tudo indica, tinha algumas relações com oligarcas russos, entre eles Viktor Vekselberg, que tiveram ativos congelados pelo governo norte-americano. Vekselberg é dono da Renova Group, uma subsidiária da Columbus Nova, que desde de 2015 o é tida como dona da desenvolvedora do H1Z1 e do PlanetSide 2, depois que a Sony colocou a Daybreak games à venda.

No entanto, essa relação é meio nebulosa, uma vez que a Daybreak Games nega qualquer relação com a Columbus Nova e explica que, na realidade, o dono da empresa é Jason Epstein, que já trabalhou na Columbus Nova.

Ainda assim, a parte curiosa é que dois dias depois que os laços começaram a ser traçados, a Daybreak fez uma série de demissões – mas sem revelar números exatos. Entre os afetados pelos cortes estão J. Goldberg, gerente de comunidade, Ry Schueller, gestor de marca e Steve Melton, gestor de engenharia operacional da companhia. Todos são veteranos da indústria e também na empresa.

"A Daybreak confirma que estamos realinhando nossa força de trabalho para uma posição melhor para nossa companhia no futuro. Por conta disso, tivemos que tomar a decisão extremamente difícil de encerrar nossa relação com alguns de nossos funcionários em diversas áreas do estúdio", explicou a Daybreak em uma declaração.

Com o anúncio recente de que H1Z1 vai chegar ao PS4, vai ser no mínimo curioso ver como tudo vai se desenrolar.

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