Jogador aposentado de League of Legends recomenda evitar o Japão

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Recentemente, Jeon “Dara”Jeong-hoon anunciou que estava encerrando sua aposentadoria da cena competitiva de League of Legends, após o que descreveu como acontecimentos “realmente assustadores” no Japão. Em uma entrevista recentemente concedida ao site Inven Global ele explicou parte do que aconteceu, em uma lista de eventos que inclui ter que morar na rua durante algum tempo.

Dara

“Eu não tinha um lugar para dormir, então eu tive que viver em uma casa comunitária perto de uma universidade. Era um único quarto com uma geladeira, cama e uma mesa de madeira. Eu não tinha um computador naquela época, e é por isso que eu só via replays no lobby usando WiFi público. Depois de três semanas eu tive meu computador, mas era só um laptop para negócios”, explicou Dara.

O jogador fez sua estreia no circuito profissional pela Pentagram (conhecida originalmente como Rampage), antes de jogar pela SCARZ Burning Core, time em que encerrou sua carreira. Segundo ele, a empresa não agia de forma profissional e só fornecia um quarto cheio de lixo e baratas — mesmo ciente da situação, a Riot Japan aparentemente não fazia nada e só prometia em vão cuidar da “má reputação” do time.

Profissionais devem priorizar China e Europa

“Eu tentei aguentar tudo porque a Rampage era o time que estava mais próxima de participar de torneios internacionais. Os melhores jogadores do Japão estavam no time e conseguimos ganhar vários troféus LJL. Além disso, eu não poderia decepcionar os fãs porque eles me conheciam como Dara da Rampage. Eu sabia que, se eu fosse para outro time, muitos fãs iam ficar desapontados”, relatou.

“Eu não tinha um lugar para dormir, então eu tive que viver em uma casa comunitária perto de uma universidade"

O jogador também falou que a situação era bem melhor na Burning Core, que oferecia toda a estrutura necessária para que ele pudesse se focar em League of Legends. No entanto, ele ainda recomenda que pessoas que tentam ser profissionais devem tentar ir para a China ou para a Europa caso confiem em suas habilidades. “O mercado de eSports japonês ainda está em desenvolvimento e não há jogadores o suficiente para competir, então um dia você pode acabar enfrentando uma barreira”.

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