Antes de a Sony Santa Monica decidir usar um cenário nórdico no mais recente God of War, a empresa cogitou explorar outras mitologias no game. Durante a Devcom, o diretor Cory Barlog exibiu ao público presente algumas imagens conceituais que mostram que a aventura de Kratos e Atreus quase se passou no universo egípcio.
Segundo o diretor, a decisão de focar no mundo nórdico foi dele próprio, que teve o voto decisivo no rumo que a equipe iria seguir. Ele explica que a decisão surgiu de sua crença de que o cenário permitiria um foco muito maior no protagonista e em seu filho do que aquele que seria oferecido pela mitologia egípcia.
Resistência da equipe
Barlog também explicou que a equipe de desenvolvimento de God of War foi bastante resistente à ideia de Kratos ter um filho. Da mesma forma, algumas das pessoas que testaram o game afirmaram que a obrigatoriedade de cumprir missões para Freya não era algo digno da série ou que condizia com a experiência vista nos jogos anteriores.
Apesar dessa resistência, o diretor acabou provando que suas decisões foram certeiras: lançado em abril deste ano, o game teve o melhor desempenho de um jogo first party em toda a história da marca PlayStation no que diz respeito a seu ritmo de vendas. Segundo a Sony, o título vendeu mais de 5 milhões unidades somente em seu primeiro mês nas lojas.
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