Jogamos: Mutant Year Zero é a mistura de Fallout com as táticas de XCOM

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Desenvolvido pelo pessoal da The Bearded Ladies, Mutant Year Zero: Road to Eden é um game que deixa claras quais são as suas influências nos primeiros minutos. Apresentando um mundo destruído pela cobiça humana (e por uma boa dose de ataques nucleares), o game nos coloca no controle de um grupo de mutantes que tem que descobrir o que está acontecendo fora d’A Arca, que pode ser a única cidade que ainda abriga algum tipo de civilização.

Mutant Year Zero

Em seu caminho para essa missão — e um local alvo de lendas conhecido como Eden — estão os sobreviventes desse mundo destruído, que foram afetadas pela radiação e só pensam em matar o que surge pela frente como forma de sobreviver. Com isso, o game explica o motivo de seus adversários andarem em grupos pequenos e não terem muita interação a não ser no combate.

Impressões iniciais

Graças à publicadora Funcom, tive acesso à demonstração do game, que rende um pouco mais de 2,5 horas de jogatina. Enquanto pude ver alguns relances da história — contada na forma de quadros estáticos, compensando o médio orçamento do game —, o que mais se destacou nesse pequeno trecho é o combate, que é, basicamente, XCOM.

Isso significa que as batalhas acontecem em locais com tamanho limitado e em turnos, nos quais você pode usar até dois movimentos — a não ser que deseje atacar no primeiro deles. O dano que o jogador recebe (e sua capacidade de proteção) são ditados pelas coberturas, que garantem porcentagens variáveis de proteção.

O diferencial é que, antes de entrar em batalha, você pode explorar a região de forma a posicionar seus personagens da melhor maneira possível. Caso o jogador conte com equipamentos com silenciadores (e que causem bom dano), isso permite eliminar alguns inimigos mais fracos de forma despercebida antes de partir para a batalha.

Mutant Year Zero

Embora a ideia seja legal, eu não senti que ela funciona muito bem na demo fora dos primeiros inimigos. Assim que os adversários mais fortes começam a aparecer, não há como ter armas fortes o suficiente para a eliminação furtiva funcionar, embora a capacidade de se esgueirar ainda surja como uma vantagem para o primeiro turno de qualquer combate.

A exploração se mostrou bastante linear, e as áreas disponíveis seguiam o esquema “exploração-batalha-coleta de itens- partir para a próxima área”, o que não é exatamente algo negativo. Em algumas delas havia passagens fechadas para outros locais, dando a indicação de que o mundo do game vai se abrir mais para a frente — seja por vontade do jogador, seja por novos caminhos da história.

Ainda é cedo para tirar conclusões

Sei que este texto está bastante descritivo, mas ainda não consigo ter uma opinião muito formada por Mutant Year Zero: Road to Eden. Ao mesmo tempo em que a história me parece ter uma premissa interessante e o combate é funcional, tudo ainda me parece derivativo demais de séries como XCOM e Fallout para eu sentir que o game tem uma personalidade própria.

Mutant Year Zero

Da mesma forma, a demonstração é curta demais para dar uma ideia boa sobre as possibilidade do sistema de evolução e se a cadência de evolução de armas vai funcionar e recompensar jogadores mais cuidadosos. Isso não é exatamente uma crítica ao material oferecido pela Bearded Ladies, somente o reconhecimento de que o material disponível não tem a riqueza necessária para conclusões mais definidas.

Vou continuar atento às novidades de Mutant Year Zero: Road to Eden, e pretendo trazer em breve uma análise da versão completa do game. E você, está de olho na aventura? O que gostaria de encontrar nela? Nossa seção de comentários está aberta para suas impressões e vou ficar de olho nela para responder qualquer dúvida sobre o jogo que esteja dentro do meu conhecimento sobre ele.

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