Reggie fala sobre vendas, DLC e online no Nintendo Switch

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Novembro e dezembro são, geralmente, os meses mais importantes para as empresas de videogames, pois são neles que grande parte das vendas de hardware e software se concentram. Este ano, a Nintendo tem uma meta especialmente ambiciosa para cumprir: vender 20 milhões de unidades do Nintendo Switch nos 12 meses entre abril de 2018 e março de 2019, sendo que, até setembro, as vendas foram de apenas 5 milhões de unidades.

Em entrevista à Forbes, o presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aimé, conta como está sendo a temporada festiva para as finanças da empresa, mas evita falar de números concretos. "Estamos confiantes, não apenas pelo lançamento excelente de Pokémon e pelo que parece ser um lançamento excelente de Super Smash Bros.," conta Reggie. "Os dias entre Black Friday e Cyber Monday foram extremamente importante para nós e os dias até o Natal são extremamente importantes para nós. Então há um esforço contínuo para propulsionar nossos negócios nesta temporada e no começo do próximo ano."

Alguns analistas da indústria, como Michael Pachter, acreditam que a Nintendo não atingirá as 20 milhões de unidades previstas, mas também que o número real chegará próximo ao objetivo. Ficar abaixo da meta deixará investidores descontentes, mas vender mais de 15 milhões de unidades em um ano já coloca o Switch em uma posição bem confortável — o número supera as vendas totais do Wii U, se equivale às vendas do Switch no mesmo período do ano passado e é comparável às vendas anuais do PlayStation 4.

Reggie também deixa claro que a receita da Nintendo não vem apenas de vendas de hardware. Jogos como Super Mario Odyssey, Mario Kart 8 Deluxe e The Legend of Zelda: Breath of the Wild foram adquiridos por uma grande parcela de donos de Switch, ultrapassando 50% na América do Norte, e continuam com vendas sólidas. Títulos de third-parties, jogos independentes e DLC também servem para continuar gerando receita a partir das 22 milhões de unidades já vendidas do console desde seu lançamento.

Desde junho deste ano, a Nintendo está sob a liderança de um novo CEO, Shuntaro Furukawa, mais jovem e sintonizado com as tendências da indústria que seu antecessor Tatsumi Kimishima. Reggie diz que Furukawa acredita na importância de conteúdo adicional, gratuito ou pago, para manter jogos relevantes por mais tempo: "vocês já viram isso com o que fizemos com conteúdo pago em Breath of the Wild e conteúdo gratuito em Splatoon 2 e ARMS." O próximo jogo da Nintendo a receber conteúdo adicional pago é Super Smash Bros. Ultimate, que contará com cinco lutadores inéditos. Apenas o primeiro foi revelado até agora: Joker, de Persona 5.

Sobre o serviço online do Nintendo Switch, que estreiou em setembro por R$74,25 anuais, Reggie diz que uma prioridade da empresa é trazer funcionalidades que outras empresas não consideram. Ou seja, não devemos esperar que a Nintendo siga de perto o que já foi feito com as assinaturas PlayStation Plus e Xbox Live Gold. O foco atual permanece em expandir o número de jogos de NES disponíveis, mas outras formas de tornar o serviço mais interessante também estão sendo consideradas.

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Fontes

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