Depois de rumores de grandes demissões na Blizzard-Activision na semana passada, a empresa revelou oficialmente em comunicado nesta noite que cortará cerca de 8% de seus funcionários no mundo todo (de um total de 9.600), o que se equivale a cerca de 800 empregados demitidos (a maioria de áreas não relacionadas a desenvolvimento de jogos).
“Nos últimos anos, muitas de nossas equipes que não são desenvolvedores foram expandidas para atender a diversas necessidades. Atualmente, o tamanho de alguns times está fora da proporção de nossa realidade atual. Isso significa que nós precisamos diminuir algumas áreas de nossa organização. Sinto muito em compartilhar que teremos que nos despedir de alguns colegas nos Estados Unidos hoje. Em nossos escritórios regionais, nós prevemos procedimentos similares que estarão sujeitos aos requerimentos locais”, disse Allan Brack em uma carta aos funcionários (obtida pelo Kotaku).
Aparentemente, a empresa sabe do peso dessa decisão e prometeu que todos os funcionários serão indenizados da forma correta e tratará o caso com cuidado. Até o momento, planos ou informações sobre o que será essa nova reorganização da empresa não foram revelados.
As demissões da Blizzard-Activision vieram depois de ano recorde de arrecadação
A decisão vem em um momento bem estranho para indústria. Apesar de não ter atendido às metas de arrecadação de cerca de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 11,2 bilhões), a Activion-Blizzard havia anunciado há pouco em seu relatório fiscal de 2018 que o último ano foi o mais lucrativo de todos os tempos para a empresa.
Apesar do clima ruim e cortes na empresa, a Blizzard-Activision revelou que em 2019 aumentará o investimento na produção de jogos (cerca de 20%, segundo a Game Informer) em todas as suas companhias-filhas, que engloba a King (de Candy Crush), Activision e Blizzard. Agora, teremos que aguardar para ver o que vem pela frente.
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