Jogamos na E3: DOOM Eternal é absurdamente bom e evolui muito do reboot

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Lançado em 2016, o reboot de DOOM, um hino dos shooters, mostrou a soberania que a id Software tem diante de outros estúdios que trabalham com o gênero. E mão de obra especializada não falta: Respawn (Titanfall, Apex Legends), DICE (Battlefield), Treyarch, Infinity Ward e Sledgehammer (Call of Duty) são algumas das desenvolvedoras que estão sempre em alta.

Mas o caviar da id Software – que aqui se traduz em tradição – ninguém tem. RAGE 2, mesmo à luz de problemas no mundo aberto (que coube à Avalanche), provou seu valor na gostosura do tiroteio, e essa competência ficou a cargo do estúdio da Bethesda.

DOOM Eternal é o próximo da fila. Os fãs só estavam esperando a publisher anunciar a sequência daquele que, unanimemente, é um dos melhores shooters da atual geração (ou o número 1 na visão deste que vos escreve). Dito e feito: nada melhor que celebrar 25 anos da franquia, completados em dezembro de 2018, com um jogo que pode ser tão eterno quanto o nome estampado em seu título. O Voxel teve a oportunidade de jogar o game por 1 hora na E3 2019 para ter um aperitivo disso.

Rápido, vertical e visceral

Como dar o arranque depois de algo que já estava tão construído? A premissa de que absolutamente tudo está sujeito a melhorias – afinal, a perfeição não existe – funciona para qualquer produto do entretenimento.

Ao pousar de seus saltos, engate a primeira metralhadora que estiver em sua roda de armas e atire sem qualquer técnica – DOOM não precisa disso

60 minutos de jogatina foram suficientes para mostrar como Eternal conseguiu implementar uma série de mecânicas novas dentro do que já funcionava, evoluindo uma fórmula rápida, inspirada na velha guarda, e embutindo modernidades com moderação – colocar muita firula definitivamente não é algo bem-vindo aqui.

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Na pele do “Doomslayer”, isto é, o assassino desenfreado encarregado de varrer o inferno da nossa dimensão, você tem ainda mais velocidade e plenas capacidades de desafiar a gravidade, com intensidade na balança, bem mais que no anterior.

Sempre na ponta da cadeira

Eternal tem trechos de acrobacia distribuídos com mais verticalidade, em movimentos que aliam pulo duplo com o dash, que também pode ser duplicado, e logo depois fazem você se agarrar num bloco de concreto do espaço sideral para, em seguida, dar meia-volta e repetir a ação. Tudo em questão de segundos, sem tempo pra pensar, olhando de soslaio para os demônios voadores que cospem maldade em sua direção.

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Ao pousar de seus saltos, engate a primeira metralhadora que estiver em sua roda de armas e atire sem qualquer técnica – DOOM não precisa disso –, misturando golpes de serra elétrica, um gancho inédito, lança-chamas e super-socos numa velocidade incrível. Quando você se der conta da situação, estará na ponta da cadeira. Frequentemente.

Eternal tem essa pauleira o tempo todo, no ritmo do death metal brilhantemente composto, mais uma vez, por Mick Gordon, que também cuidou da trilha sonora do reboot, além de Prey e de outros títulos.

O lança-chamas, aliás, não é exatamente uma “arma” que você escolhe de seu arsenal da roda; trata-se de uma bugiganga embutida na armadura do personagem, com limite de uso e por meio da qual os inimigos liberam itens de armadura.

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Um número absurdamente maior de criaturas na tela e cenários imensos, convidativos à exploração, fecham o pacote com a chave do inferno – a mesma que será usada para atrair novatos e veteranos.

Com uma parte técnica incrível e aquela robustez que se espera da id Software, DOOM Eternal é o único capaz de superar o reboot de 2016. Só o tempo dirá como isso vai se concretizar na versão final. O título será lançado no dia 22 de novembro para PS4, Xbox One e PC.

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